Foguete Criado Por Impressora 3D é Aposta de Startup Americana do Ramo Aeroespacial
Olha só leitor!
Segue abaixo uma notícia postada hoje (04/18) no blog “Coworking”
do UOL, destacando que Foguete criado por impressora 3D é aposta de startup americana
do ramo aeroespacial.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Foguete Criado Por Impressora 3D é Aposta de Startup do
Ramo Aeroespacial
Por Coworking
04/08/2019 - 04h00
Atualmente, empresas do setor de aeroespacial tem focado
em projetos de impressão 3D. Seja SpaceX, startups menos conhecidas e lojas de
foguete da velha guarda, todos estão usando a tecnologia – algumas até já
imprimiram seus próprios motores do zero.
Liderada pelos fundadores Tim Ellis e Jordan Noone, a
Relativity Space planeja imprimir, inicialmente, 95% das peças de seu foguete
em apenas dois meses. O Terran 1, como é chamado, tem uma carga máxima de 1.250
kg até 185 km em órbita terrestre baixa. Os testes de voo estão marcados para o
final de 2020. Os foguetes são compostos por quatro sistemas principais: cargas
úteis, orientação – feita por sensores -, propulsão - combustível e motor – e
estruturas.
Com a impressão 3D, a Relativity pretende simplificar a
mão de obra e reduzir drasticamente o tempo de produção. Entretanto, para
imprimir o exterior e o tanque de combustível é preciso, antes de tudo, criar
impressoras capazes de realizar a tarefa. Os próprio fundadores admitem que não
é uma tarefa fácil: "Construir uma empresa de foguetes é difícil,
construir uma empresa de impressão 3D é difícil, e construir os dois juntos e
ao mesmo tempo é uma questão de loucos", diz Ellis, executivo-chefe da
Relativity.
A startup já possui a Stargate, impressora 3D que ocupa
dois andares em um prédio na sede em Los Angeles, Califórnia (EUA). A máquina
usa uma variante do que é conhecido como deposição de energia direcionada. A
impressão 3D cria camada por camada do objeto, usando a modelagem de depósito
fundido – ou seja, o material é derretido e espremido em padrões precisos para
a construção do objeto. Juntando esse processo e a soldagem, a deposição de
energia é direcionada. Assim como a SpaceX e outras empresas, a Relativity tem
chegar a Marte em seu plano de longo prazo. Ela anunciou mês passado que
assinou um contrato de arrendamento de nove anos com a NASA e que abrirá sua
primeira fábrica autônoma de foguetes 3D, uma instalação de mais de 20 mil
metros quadrados no Centro Espacial Stennis, em Mississipi.
A Relativity já possui três contratos de lançamentos de
satélites para o foguete Terran 1 marcados para 2021 e 2022. Os clientes são:
Telesat, uma empresa canadense de comunicações; Spaceflight, empresa com sede
em Washington que ajuda na coordenação de ações de passeio em satélites em
grandes lançamentos; e Mu Space, sediada na Tailândia.
A empresa vem crescendo. Ano passado o número de
funcionários passou de 14 para 80 e conta com Tim Buzza, ex-vice presidente de
lançamento da SpaceX e da Virgin Orbit, além de David Giger, ex-diretor sênior
de engenharia da cápsula Dragon da Spacex.
Além de fechar uma rodada de financiamento de US$ 35
milhões, a Relativity fechou um acordo com a Nasa para testar seus motores no
Stennis Space Center, em Mississipi – mesmo local onde estará sua fábrica
autônoma – e recebeu permissão para lançamento em Cabo Canaveral, na Flórida.
Você pegaria carona em um foguete desses?
Fonte: Blog do “Coworking” do UOL - https://coworking.blogosfera.uol.com.br
Comentário: Olha aí ministro Marcos Pontes, não podemos
perder mais tempo, tenho consciência das dificuldades econômicas que o governo
está enfrentando, mas é imperiosa a
necessidade de se encontrar um caminho para ontem, e o senhor tem de defender
essa bandeira junto ao presidente Bolsonaro de que o caminho é desafiar as Startups
espaciais do país, caso contrario perderemos o bonde da história. Mesmo sendo um
dos pioneiros da aeronáutica perdemos em parte esse bonde (até hoje não temos
um motor a jato, só para citar um exemplo), na indústria automobilística (onde
temos uma leva de grandes profissionais, mas quem manda no mercado são as multinacionais)
e agora no setor espacial, onde mesmo sendo um dos pioneiros, sequer alcançamos
o acesso ao espaço por nossos próprios meios, tendo nossas empresas do setor
sendo assimiladas por grupos estrangeiros e
pior, empresas que além de tudo são classificadas criminalmente como empresas
estratégicas nacionais (como no caso da AEL Sistemas). Tá tudo errado ministro e isso precisa acabar. Aproveito para agradecer ao leitor Bernardino Silva pelo envio desta notícia que espero tenha a atenção do nosso ministro.
Adorei o artigo, acredito que impressora 3d tem sim espaço na impressão de foguetes sem dúvida nenhuma.
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