Missão Empresarial da FIEMA Visita Centro de Lançamento de Alcântara
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (15/08) no site da
“Agência de Notícias CNI” destacando de que missão empresarial da Federação das
Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) visita Centro de Lançamento de
Alcântara (CLA).
Duda Falcão
NOTÍCIAS - INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
Missão Empresarial da FIEMA Visita Centro de Lançamento
de Alcântara
Empresários defendem acordo entre Brasil e Estados
Unidos. Oportunidade abre caminho para
destravar outras agendas para o
desenvolvimento do país e geração de recursos
Por Agencia CNI
15/08/2019
Comitiva em frente à torre de lançamento.
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Empresários industriais e diretores da Federação das
Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), além de representantes do setor empresarial como
FCDL, Fecomércio, Faema, Sebrae-MA, participaram de uma Missão Empresarial
para Alcântara, a 97,3km da capital, São Luís, para conhecer o Centro de
Lançamento de Alcântara (CLA).
O objetivo foi apresentar à classe empresarial as
expectativas de demandas decorrentes do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas
(AST) para uso comercial da Base de Lançamentos Aeroespaciais de Alcântara,
firmado recentemente entre Brasil e Estados Unidos que possam vir a
beneficiar as empresas com fornecimento de bens e serviços para o projeto.
Coronel Aviador Marco Antônio Carnevale Coelho, diretor
do Centro, apresenta aos empresários o trabalho desenvolvido no local.
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A missão empresarial conheceu de perto o modelo que
deve ser adotado no Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. Os empresários
foram recebidos pelo Coronel Aviador Marco Antônio Carnevale Coelho,
diretor do Centro, e pelo Coronel Aviador Rodrigo Fontes, vice-diretor, que
apresentaram o projeto vislumbrado com o AST e a importância do acordo de
salvaguarda. Os oficiais também apresentaram toda a estrutura disponível como
a Torre de Lançamento, a Casa Mata, o Centro Técnico e a Sala de Comando
das Operações.
O diretor do CLA disse que a expectativa é que o AST seja
ratificado no Congresso para que os avanços em todos os sentidos beneficiem não
somente Alcântara, como todo o Brasil. “As condições foram colocadas e estamos
em um bom momento. O projeto que a gente idealiza é o mesmo que a gente
implantou em São José dos Campos (SP), quando agregamos a indústria, o governo
e a academia”, destacou ele.
“Isso é a coordenação da indústria, universidade,
imprensa e governo em prol de um objetivo. Sem esse pilar, o programa não
poderá decolar. Uma visita nessa dimensão ao Centro, além de trazer uma
motivação significativa, representa a consolidação desse sustentáculo”,
comentou Carnevale.
Ele frisou ainda que, com o Acordo de Salvaguardas, a
região de Alcântara se transformará em uma grande locomotiva. “Nós temos
condições de atender em escala global essa demanda do segmento espacial. A ratificação
levaria a esse passo importante para o Brasil”, salientou o oficial.
A comitiva visitou uma das salas de controle do Centro de
Lançamento de Alcântara.
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VALOR DE MERCADO – De acordo com a Confederação Nacional da
Indústria (CNI), a importância estratégica do AST, com os lançamentos
comerciais de satélites, movimenta bilhões de dólares por ano. Apenas em 2017,
foram US$ 3 bilhões, US$ 500 milhões a mais do que no ano anterior, segundo
dados da Administração
Federal de Aviação dos Estados Unidos, compilados pela CNI.
Estima-se uma média de 42 lançamentos comerciais de
satélites por ano até 2026, o que torna positivo o Acordo de Salvaguardas
Tecnológicas entre Brasil e Estados Unidos, em especial pelo potencial de
atração e geração de negócios em torno do Centro de Lançamento de Alcântara
(CLA).
“O Brasil vai entrar no mercado de lançamento de
satélites. Há anos, o Conselho
Empresarial Brasil-Estados Unidos aguarda o acordo de salvaguardas com
os americanos. Nossa expectativa é de que passaremos a exportar serviços
relacionados a essa indústria. O sentimento que temos é da importância desse
projeto para o Brasil, tendo em vista a consolidação dos grandes investimentos
que já foram feitos, além da abertura do país no setor aeroespacial. Esse
acordo beneficia não só o lançamento de foguetes como outras atividades, como o
comércio e o turismo, que podem criar um ambiente de desenvolvimento de toda a
região!”, destacou o presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves depois da
visita ao CLA.
Pesquisa da CNI mostra que pelo menos 134
grupos de produtos brasileiros serão beneficiados com o acordo de livre
comércio com os Estados Unidos, reduzindo a carga tributária para investimentos
bilaterais, em comércio e em serviços, além de diminuir a tributação na remessa
de dividendos de empresas brasileiras nos Estados Unidos. Há vantagens também
para baratear o pagamento de royalties e a importação de serviços.
Os Estados Unidos são o segundo destino das exportações
de bens do Brasil e o primeiro destino das vendas de serviços brasileiros, para
onde vão mais de 55% das exportações nacionais, e também, a primeira origem de
importações. Mais de 21% do total de Investimento Estrangeiro Direto no Brasil
são de americanos e o Brasil é o principal destino dos investimentos americanos
na América do Sul.
O acordo precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional
para ter efetividade, mas antes é analisado pela Câmara dos Deputados em três
comissões.
CARTA – Em julho deste ano, o presidente da
FIEMA enviou carta-ofício ao Governador Flávio Dino, solicitando apoio
para que a Bancada Maranhense se engaje na aprovação desta importante
demanda de interesse local e nacional, que proporcionará geração de renda e
milhares de postos de trabalho para a população do município.
“Caso aprovado, esse acordo colocará o Maranhão no
negócio aeroespacial mundial e criará um mundo novo de alta tecnologia e
inovação, agregando exponencial valor à economia maranhense. Esse
novo futuro projeta com as demandas dos empreendimentos que aportarão em nosso
território e os negócios provenientes desses contratos da indústria
aeroespacial, a atração de alguns bilhões de dólares para o estado,
consolidando uma cadeia de tecnologia de elevada complexidade, integrando os
segmentos aeronáutico, espacial e de defesa”, destaca Baldez na carta,
ressaltando que esse segmento da indústria é um dos que mais ocupa mão de obra
qualificada, gerando desenvolvimento tecnológico e demanda por produtos de
grande sofisticação, e abrindo também para Alcântara potencialidades nas áreas
de turismo, arte, gastronomia, hotelaria, lazer, cultura e serviços, entre
tantas probabilidades de empreendedorismo.
Segundo o presidente do Sinduscon-MA, Fábio Nahuz, que
também é vice-presidente da FIEMA, a visita gera muita esperança. “Esse é o
alento da sociedade maranhense e temos vários investimentos e precisamos
apostar, porque isso vai fazer com que o Maranhão apareça para todo o mundo e
vai movimentar diversas cadeias, principalmente, a indústria da construção para
que tenha maior pujança e força no nosso Estado”.
O vice-prefeito de Alcântara, João Francisco Leitão, o
Sargento Leitão (PMN), que acompanhou a comitiva juntamente com o vereador
Antônio Rosa, destacou a importância da visita empresarial e do CLA para
Alcântara. “Somos parceiros do CLA e da FIEMA nessa importante ação que pode
mudar os rumos da cidade e da região com o desenvolvimento sustentável e
econômico”, destacou Leitão.
Também presente à missão, o presidente da Federação da
Agricultura e Pecuária do Maranhão (FAEMA) e do conselho deliberativo
do Sebrae-MA, Raimundo Coelho disse que a visita foi importante para todas as
entidades. “Estamos todos aqui representados olhando para o tamanho e a
importância desse empreendimento, onde estamos dependendo da classe política
aprovar esse acordo para viabilizar diversas oportunidades de negócios no
Maranhão, via Alcântara”.
CLA - A base de Alcântara é a mais bem
localizada em todo o planeta, por estar apenas dois graus ao sul da linha do
Equador. Um foguete lançado a partir dela gasta 30% menos combustível para
colocar uma carga em órbita do que se lançado da Flórida, por exemplo, onde
está situada a melhor base americana. A menor demanda energética possibilita um
acréscimo de até 30% no peso transportado.
Fonte: Site da Agência de Notícias CNI - https://noticias.portaldaindustria.com.br
Comentário: Pois é leitor, vamos ver no que toda essa movimentação
vai dar, estou na torcida, mas continuo achando que o caminho ainda não é
consistente. Vamos aguardar.
ver a imagem desta torre vazia e sabendo que NÃO tem o que lançar a partir dela é MUITO TRISTE.
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