NASA Testa Tecnologias de Satélites Pequenos Que Ajudam a Prever Fenômenos Meteorológicos
Olá leitor!
Uma notícia foi postada ontem (19/08) no website português
“Tek.Sapo” destacando que a NASA testa tecnologias de satélites pequenos que
ajudam a prever fenômenos meteorológicos.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
NASA Testa Tecnologias de Satélites Pequenos Que Ajudam a
Prever Fenômenos Meteorológicos
Depois de uma das propostas ser selecionada, a tecnologia
vai ajudar a antecipar fenómenos meteorológicos que afetam os astronautas e o
espaço.
Por Tek. Sapo
Casa dos Bites
19 de agosto de 2019 - 11:16
Science-Enabling Technologies for Heliophysics (SETH) e
Solar Cruiser foram os projetos selecionados pela equipa da NASA, que pretende
agora demonstrar o potencial das tecnologias por detrás dos satélites pequenos
em melhorar a observação científica do espaço profundo.
Em comunicado, a agência espacial norte-americana esclarece
que estas tecnologias poderão "ajudar a NASA a desenvolver modelos mais
capazes de prever fenómenos meteorológicos que afetam os astronautas e o espaço".
Ambas as propostas financiadas em 400 mil dólares para estudos numa missão de
nove meses foram selecionadas com base na “potencialidade da tecnologia e
ciência e na viabilidade de planos de desenvolvimento”.
O SETH apresenta duas tecnologias, sendo uma delas com
base em comunicações óticas para satélites pequenos e cubesats, “menos
complexas do que os sistemas atuais”. Desta forma, pode aumentar em 100 vezes
as taxas de dados do espaço profundo, enquanto reduz a carga na Deep Space
Network da NASA.
A segunda demonstração tecnológica a bordo do SETH deteta
átomos neutros energéticos solares, átomos em movimento rápido com
origem no Sol e sem carga, assim como um conjunto de ondas e outras
partículas que surgem do Sol. Designado por HELIO Energetic Neutral Atom
(HELENA), a ferramenta fornece observações que podem permitir alertas avançados
de possíveis ameaças de radiação espacial aos astronautas.
À semelhança, o Solar Cruiser conta com duas vertentes
tecnológicas. Uma vela solar de quase 18 mil pés quadrados demonstraria a
capacidade de usar a radiação solar como um sistema de propulsão, que pode
fornecer visualizações do Sol não facilmente acessíveis com a tecnologia atual.
A tecnologia poderia também permitir medições
simultâneas da estrutura do campo magnético do Sol e da velocidade das ejeções
de massa coronal. Essas explosões gigantescas de material solar são ejetadas no
espaço e podem desencadear tempestades espaciais que, na pior das hipóteses,
interferem nas redes de utilidades da Terra. Melhorar a tecnologia
de recolha de dados nessa área "é particularmente útil para sistemas
de alerta antecipado para infra-estrutura em risco na Terra".
Na conclusão do período de estudo de nove meses é
selecionada uma proposta para ser lançada como uma carga secundária com a nave
espacial IMAP da NASA, em outubro de 2024. Aproveitando a iniciativa
de partilha de custos da NASA, o projeto vai ser acompanhado por duas
outras missões científicas.
Sendo a primeira vez que o Programa de Sondas
Terrestres Solares de Heliofísica da NASA financia este tipo de demonstração
tecnológica, o diretor adjunto da Divisão de Heliofísica da NASA mostra-se
muito satisfeito com este novo passo. “Proporcionar a oportunidade de
amadurecer e testar tecnologias no espaço profundo é um passo crucial para
incorporar novas técnicas em futuras missões”, afirma Peg Luce.
Ainda em junho, a NASA anunciou que vai lançar duas novas missões designadas
por PUNCH e TRACER, que deverão estar ativas, o mais tardar, em agosto de
2022. Desta vez, o objetivo passa por estudar os efeitos do sol no espaço.
Fonte: Website português Tek.Sapo - https://tek.sapo.pt
Comentário: Pois é, esse modelo de nanossatélites abre
grande oportunidade para pesquisa espacial em diversas áreas e não seria loga a NASA
que iria ficar de fora.
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