A Lua é Pop (De Novo)
Olá leitor!
Segue
abaixo um interessante artigo publicado ontem (21/08) no site TILT do UOL tendo
como tema a nova corrida espacial para a LUA. Vale a pena conferir.
Duda
Falcão
A Lua é Pop (De Novo)
Por que a
Lua voltou a ser objeto de desejo e tem novos países querendo dar um pulinho
lá?
Por Gabriel Francisco Ribeiro
De TILT, em
São Paulo
21/08/2019
Em julho,
comemoramos 50 anos da primeira vez que o homem pisou a Lua, com os pés do
ilustre Neil Armstrong. A última vez que um humano deu um rolê lá foi em
dezembro de 1972, com os passos do "desconhecido" Harrison Schmitt.
Nas últimas cinco décadas, a tecnologia se desenvolveu a uma taxa exponencial.
Mas, ainda assim, continuamos sem voltar.
O fato de
não termos colocado mais uma pessoa no nosso adorado satélite é algo usado por
conspiracionistas, inclusive, para tentar defender que nunca fomos lá - apesar das várias provas. Agora, no entanto, diversos países - dos Estados Unidos à
Índia - começam a colocar novamente a Lua como um objeto de desejo humano. Por
quê?
As razões são
inúmeras e você começará a entender abaixo por que a Lua está pop de novo - se
é que algum dia deixou de ser.
Homem na Lua Foi Demonstração de Poder, Não Ciência
Para
começar essa conversa, é preciso entender o contexto da nossa primeira ida para
a Lua. Na época, estava rolando a Guerra Fria, com Estados Unidos e União
Soviética brigando pela supremacia ideológica e tecnológica. Até então, os EUA
tomavam um vareio da URSS, que saiu na frente com a Sputnik em 1957 e com o primeiro
humano no Espaço em 1961.
Foi quando
os Estados Unidos deram início a um plano audacioso para recuperar a
desvantagem: colocar um ser humano na Lua. Bilhões de dólares foram investidos
em um esforço absurdo para em poucos anos isso virar realidade. Dada a
tecnologia da época, alguns comparam o feito a viajar em uma canoa do Brasil
até a Europa. Mas precisava botar um homem na Lua? Não necessariamente.
“Não havia a necessidade de colocar o homem lá.
A URSS obteve
até mais informações da Lua do que
os
americanos sem colocar homem, só máquinas.
O que
levou o homem para a Lua foi a Guerra Fria “
Renato Las
Casas,
coordenador do grupo de astronomia
da UFMG
(Universidade Federal de Minas Gerais)
“A
motivação era política. Depois que os americanos
ganharam a
corrida, perderam o interesse. Era caro
e
perigoso, para o Congresso liberar o dinheiro
precisa de
motivação política .”
Rosaly
Lopes, pesquisadora-sênior
do JPL (Laboratório de
Propulsão
a Jato) da NASA (Agência Espacial Norte-Americana)
Sim, Nós Voltamos à Lua, Mas Era Melhor Mandar
Robôs
"Ah, mas o homem foi só uma vez para lá e
não voltou mais, como é possível isso?".
Mentira.
Os Estados Unidos voltaram algumas vezes para a Lua - no total, 12
norte-americanos pisaram no solo do nosso satélite, com as últimas missões
obtendo pouca atenção. Mas, de fato, a última vez que um humano pisou lá foi em
1972. Por que então não quisemos mais ir à Lua?
"A
área de naves e robótica se desenvolveu muito e é muito mais barato mandar
naves robóticas do que seres humanos, embora o humano possa fazer mais em certo
tempo do que os robôs. Você colocando um geólogo na Lua ou Marte, só olhando a
paisagem ele vê o que é importante, tem uma percepção diferente do robô
mandando uma imagem", afirma Rosaly Lopes, pesquisadora-sênior do JPL
(Laboratório de Propulsão a Jato) da NASA (Agência Espacial Norte-Americana).
Astrônomos
apontam que, com o dinheiro que seria investido para a viagem de um ser humano
para a Lua, foi possível fazer inúmeras missões de sondas e outros robôs para o
Espaço - seja para a Lua ou outros planetas do nosso Sistema Solar. Partindo
desse ponto, fica mais fácil entender a decisão.
“O
programa Apollo já tinha conseguido o que queria.
Os soviéticos
miraram outros objetivos como as estações
espaciais
e os americanos correram atrás. Em 75 acabou a
corrida
espacial, com um programa em conjunto, e, com
isso, não
havia mais interesse politico e militar para ir à Lua.
O dinheiro
que se gastaria numa missão Apollo, que era
cara para
caramba, bancou várias sondas para vários planetas.
Eram
programas muito mais baratos e com menos glamour.”
Naelton Araújo, astrônomo da Fundação Planetário do Rio de
Janeiro.
Partiu Lua: Após Mais de 40 Anos, Nova Corrida
Espacial é Com a China
Estados
Unidos, China, Japão, Israel, Índia... o que esses países têm em comum?
Simples: todos eles já anunciaram nos últimos tempos missões envolvendo a Lua -
seja tripulada ou não. Pois é, a Lua voltou a ser 'pop' 50 anos depois de
chegarmos lá pela primeira vez. Para alguns, esse é o início até de uma nova
corrida espacial.
"Quem
puxou isso foi a China, que quer se tornar uma potência espacial. A China já é
uma realidade tecnológica e a tecnologia espacial gera vantagens militares e
espaciais. A China acelerou a vontade de outros países. Os Estados Unidos
estavam muito confortáveis porque não tinham outro competidor. Agora a China
está fazendo todo mundo correr atrás", avalia Artur Bertoldi, professor do
curso de engenharia aeroespacial da UnB (Universidade de Brasília).
Recentemente,
a China começou a rivalizar fortemente com os Estados Unidos em diversas
frentes, entre elas na política, economia e tecnologia. O espaço é a fronteira
seguinte que os chineses querem duelar em busca de supremacia.
Alguns dos
Países Que Já Deixaram Claro Planos Envolvendo a Lua
Estados Unidos
A NASA
anunciou planos recentes que envolvem norte-americanos orbitando a Lua em 2023
e pousando no satélite até o fim da próxima década - a ideia inicial, contudo,
é que isso ocorra em 2024. A agência ainda espera instalar uma plataforma na
órbita da Lua para que astronautas fiquem por mais tempo no satélite. A
intenção é que essa plataforma seja palco de testes para futuras missões na
própria Lua e em Marte.
China
A China se
tornou o terceiro país a conseguir, com sucesso, pousar uma nave na Lua - e a
primeira a colocar uma sonda no lado oculto do nosso satélite. Os planos,
entretanto, não param por aí. O país trabalha para enviar astronautas para a
Lua e, posteriormente, Marte, além de imaginar a exploração e a implantação de
uma base em solo lunar. Assim como nos Estados Unidos, empresas privadas do
país investem em pesquisa e tecnologia espacial.
Índia
A Índia
tem feito avanços incríveis na área espacial, que culminou no lançamento de uma
missão para a Lua no fim de julho para tentar se tornar a quarta nação a pousar
em território lunar, em uma manobra que deve levar 48 dias. Especialistas
apontam que o país conseguiu superar as expectativas ao criar um programa
espacial bem-sucedido (até aqui) e barato. A missão visa explorar o pólo sul da
Lua e deve ser apenas o começo para o país.
Outros
Israel,
neste ano, tentou colocar um robô na Lua, mas falhou - o equipamento acabou se
chocando contra a superfície do satélite. Outro país com planos para colocar
robôs na Lua é o Japão, que tem um programa espacial avançado. Espera-se que o
país faça lançamentos já a partir do início da próxima década. A atual corrida
espacial conta até com nações pequenas envolvidas, como Nova Zelândia,
Luxemburgo e Singapura.
Mais Fácil, Barato e Seguro
O que
surpreende na lista de países com intenções de fazer algo na Lua é o fim da
dicotomia entre Estados Unidos e Rússia ou países europeus na exploração
espacial. A entrada de nações como China, Índia, Japão e Israel é fruto de uma
evolução tecnológica, que barateou os custos para nações organizarem missões
espaciais.
"A
eletrônica melhorou demais, assim como a parte de computação em geral. Diminuiu
muito os custos e os computadores podem fazer coisas muito melhores. A
tecnologia de foguetes já está mais madura, segura e difundida", opina
José Eduardo Barros, professor do curso de engenharia aeroespacial da UFMG.
Atualmente,
até nossos celulares têm uma capacidade de processamento que os computadores
que comandaram a ida do homem para a Lua pela primeira vez nem sonhavam possuir
- Buzz Aldrin, inclusive, teria dito que levou uma régua consigo como
"backup" para o caso do computador parar de funcionar.
Outros
avanços são representados pela miniaturização dos instrumentos - os aparelhos
tecnológicos, processadores e afins estão cada vez menores, apesar de ganharem
potência. Agora, também, conhecemos muito mais sobre os efeitos do Espaço no
corpo humano, o que abre um novo universo, literalmente, de possibilidades.
“A
tecnologia chegou em um ponto no qual a Lua é um
objetivo
muito mais fácil de ser alcançado do que era antes.”
Mike
Brown , astrônomo
da Caltech e responsável
principal pela reclassificação de Plutão
Satélite Será Pit-Stop Para Marte
O primeiro
ponto da futura ida para a Lua é o nosso satélite servir apenas como um meio.
Podemos imaginar que a Lua seria uma espécie de 'pit-stop' para uma futura
viagem para Marte, objetivo principal de nações como os Estados Unidos. Esse é
um dos motivos, inclusive, dos norte-americanos quererem voltar para o solo
lunar nos próximos anos.
"A
tecnologia chegou no ponto que justifica mandarmos o homem para a Lua. Nem
tanto para conhecimento da Lua, mas já pensando em irmos mais distante, para
Marte. Nosso grande objetivo é Marte, a Lua vai ser mais importante como um
ponto de passagem do que qualquer coisa", aponta Las Casas.
A NASA já
enviou para o congresso norte-americano seu plano "Lua para Marte",
que envolve tornar a ida a Lua como um meio para testes de tecnologia, sistemas
e infraestruturas, já pensando em uma possível missão tripulada para Marte. E
isso nos leva para outro ponto.
"Alô, Base Lunar Chamando"
...uma
base na Lua! O nosso satélite já é visto como o provável primeiro corpo celeste
fora da Terra com humanos habitando por um período maior de tempo. A Nasa tem
planos de construir uma plataforma em órbita - como a Estação Espacial
Internacional -, mas a possibilidade de uma base em solo não está distante e é
aventada, inclusive, pelos chineses.
"Abre-se
a possibilidade de montar uma base como ponto de partida para naves. Poderiam
ser lançadas naves em um local com uma gravidade que é um sexto da nossa, fica
muito mais fácil lançar de lá", aponta Naelton Araújo, astrônomo da
Fundação Planetário do Rio de Janeiro.
Essa
futura base pode ser construída com o conhecimento obtido ao longo de anos
sobre a permanência de humanos na Estação Espacial Internacional, apesar de
ainda termos muito mais a saber sobre isso. Com uma base por lá, abre-se ainda
uma nova oportunidade para os interessados na Lua: a econômica.
Oitavo Continente: A Exploração da Lua Está na
Mira
Enquanto
consumimos nossos recursos naturais na Terra, os olhos se voltam para fora do
nosso planeta. A possibilidade de extrair recursos de corpos celestes já é algo
cada vez mais real. E a Lua pinta como uma dessas primeiras oportunidades, com
o seu uso industrial e a exploração dos recursos se tornando cada vez mais provável.
Tanto que alguns já a chamam de "oitavo continente".
Há um
problema para darmos início a uma mineração fora da Terra: os acordos feitos
entre nações. Existem dois principais:
* Um tratado de 1963 diz que "toda
exploração espacial será feita com boas intenções e é igualmente aberta para
todos os países que estejam de acordo com a lei internacional" - também
proíbe uso militar do Espaço.
* Outro tratado de 1979 (que não foi assinado
pela maioria dos países) existe pra promover a exploração do espaço, mas também
para manter a Lua e outros corpos celestes em condições primitivas para serem
uma herança comum da humanidade. Ele diz que nenhuma nação pode reivindicar
soberania ou propriedade sobre qualquer parte ou recursos naturais do espaço e
todos os países têm direitos iguais para realizar pesquisas sobre a Lua e
outros corpos celestes.
Segundo
especialistas ouvidos por Tilt, isso
está cada vez mais perto de terminar - inclusive, os Estados Unidos aprovaram
em 2015 uma controversa lei que liberou cidadãos do país a ?possuir,
transportar, usar ou vender? recursos espaciais.
"Estive
na ONU (Organização das Nações Unidas) em Viena em junho e todos os países do
comitê já manifestaram a intenção de que se regule e se normatize a exploração
espacial. Isso já é um sinal de que eles entendem que é possível a
exploração", analisa Paulo Roberto Batista, vice-presidente da SBDA
(Sociedade Brasileira do Direito Aeroespacial) e membro da delegação brasileira
no Copuos (Comitê do Uso Pacífico do Espaço Exterior).
Fala-se,
por exemplo, que a China, Índia e europeus avaliam minerar o hélio-3, que
poderia servir como um futuro combustível. A substância é rara na Terra e
abundante em algumas camadas da Lua. Ainda existem outros componentes: o
regolito, por exemplo, poderia ser usado para construir infraestruturas na Lua,
e água também pode ser obtida no nosso satélite. Quem explorar pode pagar
royalties para todos os demais países.
“Embora a
Lua seja patrimônio da humanidade, acredito que
os países
vão fazer exploração e pagar um "pedágio", um
percentual
para a ONU aplicar em países em desenvolvimento.
Não
acredito que nenhum país ou a ONU impeça. “
Paulo
Roberto Batista,
vice-presidente da SBDA
(Sociedade
Brasileira do Direito Aeroespacial) e
membro da
delegação brasileira Copuos
(Comitê do
Uso Pacífico do Espaço Exterior)
Ainda Tem Mais a Se Fazer na Lua
Pesquisa
Os
cientistas ainda não esgotaram o leque de pesquisas na Lua. Há muito para
descobrir sobre o Sistema Solar, a origem do nosso planeta e a própria
composição lunar. "Precisamos entender muito sobre a formação do Sistema
Solar, da Lua. Precisamos entender se tem gelo ou água na Lua e onde está. Não
sabemos o que tem embaixo da superfície, se podemos explorar cavernas e usar
como habitação humana para proteger da radiação do Sol", diz Rosaly Lopes.
Turismo
Já
imaginou pegar uma nave aqui na Terra, partir para o Espaço, dar uma voltinha
pela Lua, observar a Terra (redonda, claro) e voltar para sua casa depois? O
turismo espacial é outra fronteira que empresas e países por aí querem
aproveitar na Lua nos próximos anos. A princípio, as viagens imaginadas por companhias
como SpaceX e Space Adventures teriam a duração de uma semana, passando por
cenários como a primeira alunissagem e o lado oculto lunar.
Não São Só Países: Empresas Também Têm Interesse
na Lua
Diferentemente
da corrida espacial que nos acostumamos a ver, a nova relação humanidade-Lua
conta com um novo componente: o interesse cada vez maior de empresas privadas
pela exploração espacial. Se no passado as companhias eram limitadas a ajudar
em programas espaciais governamentais como empresas contratadas, agora contam
com seus próprios projetos. E isso leva a um novo debate: até onde elas
estariam autorizadas a ir?
"A
responsabilidade você não transfere, só transfere atribuições. Todos os Estados
são responsáveis por lançamentos. O país que lançar um objeto é responsável,
seja feito por empresa privada ou pública. Cabe ao Estado normatizar. Se
explodir, cair em outro país, explorar alguma coisa, quem responde é o país do
lançamento", explica Batista.
Com as
empresas privadas, nações como os Estados Unidos passaram a economizar bilhões
em dinheiro público de seus programas espaciais e ao mesmo tempo viram
companhias terem grandes avanços tecnológicos. Mas isso vem com ressalvas: toda
empresa privada visa o lucro e uma hora pode cobrar a conta espacial.
O Que as Empresas Já Fizeram e Querem Fazer no
Espaço
SpaceX
Tem planos
ambiciosos liderados pelo bilionário Elon Musk. Já realizou inúmeros lançamentos
de satélites e de equipamentos para a Estação Espacial Internacional. Um de
seus grandes feitos envolve a recuperação de parte dos foguetes utilizados nas
missões, o que pode baratear no futuro programas espaciais. Entre os planos de
Musk, está construir um sistema de transporte interplanetário e tornar o
turismo na Lua algo real.
Blue Origin
A
companhia fundada pelo dono da Amazon Jeff Bezos vê o Espaço como um jeito de
beneficiar a Terra. A empresa trabalha juntamente com a NASA para colocar uma
pessoas na Lua até 2024, mas vê o Espaço também como uma área para pessoas
viverem e trabalharem no futuro. Para isso, espera fazer um uso comercial do
Espaço e utilizar recursos fora da Terra para construir infraestrutura, além de
contar com foguetes reutilizáveis.
Moon Express
A empresa
tem o objetivo expresso de explorar recursos da Lua, chamada por eles de
"oitavo continente". A companhia tem sondas robóticas modulares e
escalonáveis que podem ser configuradas para pousar ou orbitar. Ela já fechou
parcerias com a NASA e outras agências espaciais, como do Canadá, e tem planos
de lançar a primeira expedição lunar comercial ainda neste ano, sendo seguida
nos anos seguintes por outras missões.
Virgin Galactic
A
companhia é um braço do grupo britânico Virgin, chefiada pelo bilionário
Richard Branson. A intenção da empresa é "abrir o Espaço para todos"
e, atualmente, a companha produz e opera novas gerações de veículos espaciais.
A empresa construiu um "porto espacial" no Novo México (EUA) e foca
em usar veículos reutilizáveis para baratear as viagens de "astronautas
privados" ou pesquisadores a partir do próximo ano.
Brasil: Atrás, de Novo
Em meio a
um cenário com nações fortes avaliando a volta do homem para a Lua e países em
desenvolvimento com planos audaciosos de exploração espacial, vem a pergunta:
cadê o Brasil nessa história?
O país
carece de planos - os projetos mais concretos são o possível acordo com os EUA
para uso pelos norte-americanos da base de Alcântara e o lançamento de
satélites. Uma oportunidade perdida, de acordo com especialistas.
"A
Argentina em meio à crise está reeditando o programa dela em um nível muito
mais acentuado do que o Brasil, que está muito indeciso. A gente tem potencial,
mas está meio inerte. Mais do que dinheiro é falta de planejamento a longo
prazo. Tem algumas coisas convencionais que se fala, um ou outro satélite, mas
em um ritmo muito lento, muito diferente do exterior", diz Barros, da
UFMG.
Tilt procurou o Ministério de Tecnologia, Ciência e Inovação para
questionar os planos do Brasil no setor espacial e exploração do Espaço, mas
não obteve uma resposta até a publicação desta reportagem.
Fonte: Site
do Tilt do Portal UOL - https://www.uol.com.br/tilt
Comentário: Pois é
leitor, muito interessante esse artigo, porem faltou ao autor do mesmo citar a missão
Lunar brasileira Garatéa-L, missão está que deverá entrar em órbita da Lua em
2022. Aproveito para agradecer publicamente
ao nosso leitor Rui Botelho pelo envio deste artigo.
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