Especialistas Discutem na AEB Efeitos do Ambiente Espacial nas Atividades Aeroespaciais
Olá leitor!
Segue abaixo a nota postada ontem (15/08) no site da
Agência Espacial Brasileira (AEB) destacando que Especialistas discutiram na Agência
os efeitos do ambiente espacial nas atividades aeroespaciais.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Especialistas Discutem Efeitos do Ambiente Espacial nas Atividades Aeroespaciais
Coordenação de Comunicação Social – CCS
Publicado em: 15/08/2019 - 18h39
Última modificação: 15/08/2019 - 18h48
Especialistas e pesquisadores de instituições brasileiras
vinculadas ao setor aeroespacial apresentaram, na última quarta-feira (14.08),
diversos aspectos sobre os efeitos do ambiente espacial nas atividades
aeroespaciais. O encontro, promovido pela Agência Espacial Brasileira (AEB),
abordou o clima espacial e os fenômenos que ocorrem no espaço e afetam o
ambiente da Terra, principalmente aqueles que interferem na saúde das pessoas e
nos equipamentos. A radiação ionizante e seus efeitos nos pilotos também foram
mencionados pelos pesquisadores.
O representante da Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac), especialista em regulação, Marcelo Scussel, retratou a utilização de
satélites para auxiliar o controle do espaço aéreo, além de explicar a origem e
as vantagens da utilização de satélites no aprimoramento da navegação aérea e a
importância deles na otimização das rotas das aeronaves.
Na primeira parte do ciclo de palestras foi mostrado o
estágio da implantação da Performance de Navegação Requerida (PBN, sigla em
inglês) nos aeroportos do Brasil, além da apresentação de pesquisas realizadas
pelo Instituto de Estudos Avançados (IEAv), todas com o objetivo de entender
melhor os fenômenos da radiação ionizante com foco nos efeitos da radiação,
tanto na quantificação da dose recebida como nas interações no corpo humano.
Para tratar dos efeitos do ambiente espacial nas
atividades aeroespaciais, o professor da Universidade de Brasília (UnB), José
Leonardo Ferreira, explicou o estudo do ambiente espacial para maior entendimento
das condições que podem afetar satélites e veículos espaciais em geral. “A
hostilidade do ambiente espacial é primordial no planejamento e execução de
missões espaciais. A realização dos testes de qualificação espacial é
fundamental para mitigar os efeitos da radiação e impactos em subsistemas,
componentes, circuitos e sensores, essenciais para o sucesso das missões”,
afirmou o professor.
Missão Sport
“A proposta para o desenvolvimento do cubesat SPORT –
Scintilation Prediction Observations Research Task, que vai estudar os
fenômenos da ionosfera, com ênfase em uma ocorrência conhecida como anomalia
magnética da América do Sul (AMAS), é um importante passo para o avanço das
pesquisas no Brasil, nesta área”, destacou o professor José Leonardo.
O pesquisador Joaquim Eduardo Costa, do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), destacou a relevância do programa
Estudo e Monitoramento Brasileiro de Clima Espacial (Embrace), que monitora o
ambiente do espaço Sol-Terra, a magnetosfera, a atmosfera superior e os efeitos
de correntes induzidas no solo para prever possíveis influências nas atividades
tecnológicas e econômicas.
“É importante destacar que o Brasil possui ações como
esta, já que são mecanismos de alerta e de procedimentos de defesa para os
sistemas tecnológicos da era espacial, pois os fenômenos geoespaciais afetam o
funcionamento de sistemas de telecomunicação por satélite, sistemas de
segurança de voo, de proteção e de controle de atitude de satélites, entre
outros necessários no nosso dia a dia”, explicou.
Colaborando com a informação do colega Joaquim, o também
pesquisador do INPE, Clézio Marcos De Nardin, apostou que em dez anos
juntamente com a previsão de chuvas haverá o serviço de previsão do clima
espacial. Exemplos de informações, como número de manchas solares, existência
de ejeção de massa coronal (CME, em inglês), ocorrências de auroras entre
outros fenômenos estarão diariamente nos telejornais.
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
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