Dezenas de Detritos do Satélite Destruído Pela Índia Permanecem em Órbita
Olá leitor!
Segue uma notícia postada ontem (08/08) no site “Canaltech” destacando que dezenas
de detritos do satélite destruído pela Índia permanecem em órbita.
Duda Falcão
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Dezenas de Detritos do Satélite Destruído Pela Índia
Permanecem em Órbita
Por Patrícia
Gnipper
Canaltech
Fonte: The Verge
08 de Agosto de 2019 às 22h30
Em
março, a Índia decidiu abater um satélite em órbita, lançando um míssil em
direção a ele, como uma demonstração de seu projeto anti-satélites (ASAT), com
o país se auto-intitulando "uma potência espacial" por conta disso.
Especialistas previram que os detritos do satélite destruído permaneceriam como
lixo espacial ao redor da Terra por
mais ou menos um ano (ou até dois anos), e a NASA chegou
a alertar que esses fragmentos representariam riscos
à integridade da Estação Espacial Internacional (ISS).
Agora, mais de quatro meses depois da missão ASAT
indiana, ainda há pelo menos 50 pedaços do satélite em órbita, representando
uma ameaça pequena, é verdade, mas potencial, tanto à ISS, quanto a outras
naves e satélites em funcionamento. O teste indiano como parte da missão Shakti
gerou esse montão de detritos potencialmente perigosos caso algum pedacinho
colida com outros equipamentos no espaço em velocidades altas, podendo colocar
até mesmo a vida dos astronautas que vivem na ISS em risco.
Vale lembrar que a órbita da Terra já é um lugar repleto
de lixo espacial, com mais de 22 mil pedaços de objetos maiores, que são
constantemente rastreados tanto pela ESA (a agência espacial europeia), quanto
pela NASA e pela Força Aérea dos Estados Unidos. E testes ASAT contribuem ainda
mais para este congestionamento orbital, podendo gerar fragmentos pequenos
demais para rastrear, além de tudo.
Em sua defesa, a Índia explicou que a maioria dos
destroços gerados pela missão Shakti seriam atraídos pela gravidade terrestre
rapidamente, pelo fato de o satélite destruído estar em uma órbita baixa, e
portanto seriam queimados na reentrada da atmosfera. Satheesh Reddy, chefe da
organização de pesquisa e desenvolvimento de defesa da Índia, chegou a dizer
que os destroços desapareceriam lá por apenas 45 dias e, de acordo com a Força
Aérea dos EUA, mais de 300 dos 400 objetos rastreados gerados pela missão ASAT
já foram destruídos pela nossa atmosfera. Contudo, o restante das peças acabou
sendo jogado para órbitas mais elevadas no ato do impacto do míssil com o
satélite, colocando alguns detritos no mesmo caminho da ISS, que fica a 400 km
de altitude.
Isso tem gerado algumas rusgas entre a Índia e os
EUA. Jim Bridenstine, administrador
da NASA, declarou que "esse tipo de atividade não é compatível com o
futuro dos voos espaciais tripulados". E, agora, mais de 130 dias depois
do evento, mais de 50 fragmentos do teste ASAT foram confirmados pelos EUA como
ainda representando algum tipo de perigo na órbita da Terra.
Fonte: Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Comentário: Pois é leitor, esta foi uma ação estupida
realizada pela Índia que certamente trará consequências futuras. De minha parte
acho que a ONU deveria está agindo nesta questão dos detritos espaciais, ou
seja, buscando com seus países membros soluções tecnológicas que resolvam esta questão,
bem como normas de controle e de punição a países que desrespeitem essas
normas. A situação tende a piorar nas próximas décadas e se algo não for feito
estaremos em sérios apuros.
Os EUA fizeram a mesma coisa não tem tanto tempo assim.É o tal faça o que eu digo más nunca faça o que eu faço!
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