Quarto Satélite Feito em Parceria Entre Brasil e China é Lançado ao Espaço
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (09/12) no site “G1”
do globo.com destacando que o quarto satélite feito em parceria com a China foi
lançado ao espaço.
Duda Falcão
VALE E REGIÃO
Quarto Satélite Feito em Parceria Entre
Brasil e China é Lançado ao Espaço
CBERS-3 foi lançado na madrugada desta 2ª, após 3 anos de
atraso.
Satélite vai ocupar vácuo deixado após desligamento do CBERS-2B.
Carlos Santos
Do G1 do Vale do Paraíba e Região
09/12/2013 - 01h47
Atualizado em 09/12/2013 02h47
(Foto: Carlos Santos/ G1)
Parte dos pesquisadores do INPE acompanhou lançamento de satélite em São José dos Campos (SP). |
O quarto satélite brasileiro feito em parceria com a China foi lançado na madrugada
desta segunda-feira (9) ao espaço. O CBERS-3 foi lançado à 1h26 (horário de
Brasília) ao espaço pelo foguete Longa Marcha 4B, que decolou da base de
Taiyuan, a 760 km de Pequim, na China. O sucesso da operação só foi confirmado
à 1h41, cerca de 15 minutos depois do início do procedimento, quando foi
concluída a abertura do painel solar do equipamento.
Os ministros de Comunicação, Paulo Bernardo, e de Ciência
e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, e o direto do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE), Leonel Perondi, acompanharam o lançamento do
satélite na China. No Brasil, o lançamento foi acompanhado por pesquisadores do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em São
José dos Campos (SP).
"Tem toda uma equipe que trabalha anos no projeto e
essa parte final é a que toca a gente. Agora, a expectativa vem pela qualidade
das imagens. Na terça-feira já teremos as primeiras imagens e por três meses
vamos aprimorar o sistema, fazer ajustes para o satélite funcionar
perfeitamente. Somente depois desse período é aberto aos usuários",
explicou o técnico do INPE, José Carlos Epiphanio.
O lançamento aconteceu três anos após a data prevista
inicialmente pelo INPE, que desenvolveu o projeto em parceria com a Academia
Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST, na sigla em inglês). O satélite vai
ajudar a monitorar o território brasileiro e suas transformações ao longo do
tempo.
Quatro câmeras, de diferentes resoluções e capacidade de
captação, vão coletar imagens com maior qualidade de atividades agrícolas e
contribuir com o monitoramento da Amazônia, auxiliando no combate de possíveis
desmatamentos ilegais e queimadas – foco de projetos ligados também ao
Ministério do Meio Ambiente, como o PRODES e o DETER.
Se atualmente o satélite LANDSAT, de propriedade da
agência espacial americana (NASA), demora 16 dias para registrar toda a
Amazônia brasileira, uma das câmeras do CBERS-3 conseguirá imagens do bioma em
5 dias, com uma largura de 850 km cada. Duas das câmeras foram feitas com
tecnologia 100% nacional.
Atraso e Distribuição de Imagens
Dificuldades
para criar novas tecnologias espaciais, consideradas complexas, atrasaram o
programa, segundo o diretor do INPE, Leonel Perondi. O CBERS-3 vai substituir
um vácuo deixado pelo CBERS-2B, que encerrou suas atividades em 2010.
Desde então, o programa sino-brasileiro ficou sem
equipamentos para fornecer imagens aos países parceiros. Também foram lançados
o CBERS-1 e CBERS-2, que já não funcionam.
Por dia, o CBERS-3 dará 14 voltas na Terra, no sentido
Norte-Sul. Cada volta dura 100 minutos, segundo o INPE. A cada 26 dias, o
satélite terá mapeado totalmente o Brasil.
A produção do equipamento custou R$ 160 milhões ao
Brasil, que tem 50% de participação no CBERS-3. O esforço dos dois países,
segundo o INPE, tem o objetivo de derrubar barreiras que impedem a criação e
transferência de tecnologias sensíveis impostas por países desenvolvidos.
Em entrevista anterior ao lançamento, Perondi disse que
apesar da parceria com a China, dados considerados estratégicos para o governo
brasileiro serão restritos ao governo do Brasil, assim como informações
consideradas importantes para a China serão enviadas apenas para os chineses.
A unidade do INPE instalada em Cuiabá (MT)
será responsável por receber do satélite as imagens para análise. Cerca de 200
pessoas do instituto estão envolvidas na operação do satélite. O equipamento
terá vida útil prevista de três anos. O INPE confirma também que nos próximos
dois anos será desenvolvido o CBERS-4, projeto que também deve custar R$ 160
milhões aos cofres públicos e que terá o objetivo de substituir o novo
orbitador.
Fonte: Site “G1” do globo.com
Comentário: Pois é leitor, essa é mais um notícia que confirma o lançamento bem sucedido do Satélite CBERS-3. Agora é esperar uma nota oficial e vê quem está com a verdade.
Segundo o site do INPE, foi lançado com sucesso.
ResponderExcluirhttp://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=3469
Poderia postar o vídeo do lançamento
Olá Anônimo!
ExcluirJá postamos essa nota do INPE no blog e essa é a dúvida, o INPE diz uma coisa e o jornal Folha de São Paulo diz outra, sendo que a nota do Folha é mais recente. Quanto ao vídeo, não foi divulgado nenhum ainda.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Mais areia na farofa
ResponderExcluirhttp://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2013/12/satelite-brasileiro-cbers-3-ainda-nao-se-comunicou-com-terra-diz-inpe.html
Dizem que Deus é brasileiro, vamos torcer para que realmente seja.
ResponderExcluirSo um milagre para salvar esse satélite.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/12/1382856-fracassa-lancamento-de-satelite-brasileiro-em-parceria-com-a-china.shtml
ResponderExcluirOlá anônimo!
ExcluirJá postei essa noticia no blog. Gente por gentileza, confira primeiro se a notícia foi postada no blog antes de enviar.
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Eu avisei vcs logo depois do lançamento falando da perda total. Os chineses já assumiram a Culpa.
ResponderExcluirDos males o "menor".
ResponderExcluirPelo menos não foi o INPE
É uma pena. Porém há uma pequena porcentagem de falhas em todos lugar onde se faz lançamentos e nós entramos para a estatística.Ao menos a responsabilidade,se é que isso serve de consolo, não foi nossa. Isso nos livrou de uma possível e até provável falha no satélite devido àquela eletrônica pouco confiável.Capítulo encerrado, agora é por mãos à obra e construir direito o CBERS-4.
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