Nota Oficial do MCTI Sobre o Fracasso do Lançamento do CBERS-3
Olá leitor!
Segue agora a nota oficial do Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação (MCTI) sobre o fracasso do lançamento do CBERS-3 postada hoje
(09/12) no seu site do MCTI.
Duda Falcão
Nota Para a Imprensa
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
09/12/2013 - 09:55
Atualizada às 11h30
Ilustração: Divulgação/INPE
Às 11h26, hora de
Beijing (1h26, hora de Brasília), desta segunda-feira 9/12, o satélite CBERS-3,
desenvolvido conjuntamente por Brasil e China, foi lançado pelo veículo chinês
Longa Marcha 4B, do Centro de Lançamentos de Satélites de Taiyuan, China.
Porém, houve uma falha de funcionamento do veículo lançador durante o voo e,
consequentemente, o satélite não foi posicionado na órbita prevista. Avaliações
preliminares sugerem que o CBERS-3 tenha retornado ao planeta.
Engenheiros chineses
responsáveis pela construção do veículo lançador estão avaliando as causas do
problema e o possível ponto de queda.
Os dados obtidos mostram
que os subsistemas do CBERS-3 funcionaram normalmente durante a tentativa de
sua colocação em órbita.
Para assegurar o
cumprimento dos objetivos do programa CBERS, Brasil e China concordaram em
iniciar imediatamente discussões técnicas visando a antecipação da montagem e
lançamento do CBERS-4.
Para tanto, foi
convocada uma reunião extraordinária do comitê conjunto de coordenação do
programa CBERS (JPC, em inglês), para esta terça-feira, 10 de dezembro, na
China, da qual participam representantes de todas as partes envolvidas no
projeto. Dentre eles, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o
presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), o diretor do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e chineses responsáveis pelo
desenvolvimento da parte chinesa do satélite, pelo lançador e pelas operações
de lançamento. Nesta reunião, serão discutidas as causas da falha no lançamento
e os próximos passos do programa.
O programa Satélite
Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS, na sigla em inglês) gera imagens
da superfície do território brasileiro para aplicações diversas, tais como
zoneamento agrícola, monitoramento de desastres naturais e acompanhamento de
alterações da cobertura vegetal, com grande aplicação na região amazônica.
O CBERS-3 seria o quarto
satélite do programa a entrar em órbita. Os três satélites anteriores operaram
adequadamente e cumpriram suas missões.
Brasil e China
alcançaram resultados frutíferos nos últimos 25 anos de cooperação na área
espacial, e estão confiantes na continuidade desse êxito.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI)
Comentário: Pois é leitor, ta aí a nota oficial do MCTI
que pouco difere da nota do INPE. Mas enfim, é como eu disse, jamais
teremos certeza da verdade dos fatos.
Uma nuvem negra paira sobre o Programa Espacial Brasileiro. Esperemos que os eventos de 2014 lavem a nossa alma, porque quando vier o Cyclone-4 não dá para garantir nada de bom. Agora é esperar para que o lançamento do VS-40 como SARA no coifo dê certo, e que o lançamento do VLS-SISNAV seja bem sucedido.
ResponderExcluirVeja a parte referente a cooperação espacial: http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/notas-a-imprensa/vi-reuniao-da-comissao-intergovernamental-de-cooperacao-economica-e-comercial-brasil-ucrania-ata-final
ResponderExcluirEstimado Duda,
ResponderExcluirLamento mucho enterarme de lo sucedido. Me apena haber leído la noticia de la falla en el cohete chino. Si no estoy equivocado, es la primera falla del sistema Long March en 35 lanzamientos. Lamentablemente son cosas que pasan. Los cohetes fallan y van a seguir fallando.
Es en los maños momentos como éste, donde NO HAY QUE BAJAR LOS BRAZOS, mas por el contrario, hay que aprovechar la mala pasada para tomar nuevo impulso y fijar objetivos aun más ambiciosos que los anteriores. Espero que China y Brazil decidan profundizar el programa CBERS. No es el momento de aflojar. Los buenos momentos se avizoran en el horizonte, y hay que ir en busca de ellos.
Saludos cordiales
Estimado Gustavo,
ExcluirMuchas gracias por sus palavres de apoyo e incentivo en ese momento triste y catastrófico para el Programa Espacial Brasileño. Infelizmente no tenemos certeza si realmente fue fallo del cohete o el gobierno está escondiendo la verdad de los hechos, pues el ejemplo dado por ellos en esos ultimos tres años no nos garantiza que estén diciendo la verdad. más finalmente, no adelanta quedar llorando la leche derramada. Balón para frente.
Saludos cordiais do Brasil
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
A essa altura não tem como salvar qualquer satélite, pois não? Caiu, bau bau, não tem engenho para tentar aplacar a queda e nem para tentar trazer o foguete em condições a essa altura, não é? Faço essa pergunta tosca porque se que a SpaceX queria criar alguns invulcros reutilizáveis que voltariam através de um sistema de foguetes.
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