CEMADEN Amplia Vigilância da Chuva no RJ Com Equipamentos
Olá leitor!
Segue agora uma nota postada dia (13/12) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando que o “Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de
Desastres Naturais (CEMADEN)” ampliou vigilância das chuvas do RJ com equipamentos.
Duda Falcão
CEMADEN Amplia
Vigilância da
Chuva no RJ Com Equipamentos
13/12/2013 - 20:34
O Centro
Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) instalou
309 pluviômetros e seis estações hidrológicas no estado do Rio de Janeiro. Os
equipamentos para medir o volume de chuva e o nível dos rios vêm sendo
instalados em áreas de risco desde junho, com o objetivo de antecipar o risco
de deslizamentos, enchentes e inundações.
Estão em operação no território fluminense 252
pluviômetros automáticos e 57 semiautomáticos. Outros 219 do segundo tipo estão
em processo de instalação. Foram entregues a prefeituras, órgãos estaduais,
instituições de pesquisa e entidades civis pelo centro nacional, ligado ao
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e
Desenvolvimento do MCTI, Carlos Nobre, explicou que o foco principal é salvar
vidas. Ele avaliou que os avanços permitiram evitar vítimas no contexto das
fortes chuvas desta semana.
“No exemplo desse grande e intenso desastre natural, de
inundações e deslizamentos, que o Rio de Janeiro acaba de viver, esse princípio
[da necessidade de monitoramento e prevenção] foi amplamente demonstrado”,
disse. “Ainda que infelizmente tenha havido algumas mortes, foram de pessoas
que caíram na correnteza de rios que se avolumaram muito rapidamente. Mas não
houve mortes associadas à intensidade de chuvas como víamos no passado.”
“Isso mostra que o sistema começa a dar os primeiros
resultados”, comentou, em entrevista ao programa de rádio A Voz do Brasil.
Salvar
O CEMADEN adquiriu 1.500 pluviômetros automáticos e 1.100
semiautomáticos para todo o país. As informações por eles coletadas são
enviadas para o servidor da unidade, que automaticamente os processa e
armazena. Os dados desse banco são instantaneamente disponibilizados em uma
plataforma de monitoramento, denominada Salvar, que subsidia os pesquisadores e
técnicos que acompanham o risco de desastres no Brasil.
Os medidores semiautomáticos são operados por equipes
locais especialmente treinadas pelo Projeto
Pluviômetros nas Comunidades. As inscrições para participação na
iniciativa, voltadas a entidades públicas ou sem fins
lucrativos, ainda estão abertas. Caberá a essas instituições
parceiras oferecer o local para os equipamentos e zelar por sua conservação, ao
passo que o governo federal cuidará de treinamento de pessoal e
manutenção.
Estações
As estações hidrológicas (PCDs hidrométricas, na
denominação técnica) para o monitoramento hidrológico remoto e automático dos
rios ficam em Angra dos Reis (duas), Areal, Queimados, São José do Vale do Rio
Preto e Sumidouro. Também serão instaladas em Magé/Guapimirim, Cachoeira do
Macacu, Itaipava, Niterói/São Gonçalo e São Gonçalo.
Essas estações monitoram nível (usando sensor tipo radar)
e precipitação (com pluviômetro de báscula), e incluem uma webcam integrada ao
datalogger de maneira a permitir registros fotográficos em tempo real da
situação do rio, principalmente no que diz respeito a enxurradas, erosão de
margens e alagamento do núcleo urbano. Essas informações são transmitidas pelas
redes de telefonia celular.
Sensores
Quatro municípios fluminenses receberão sensores
geotécnicos para o monitoramento de movimentos de massa, como deslizamentos e
desmoronamentos. Cada conjunto inclui uma estação total robotizada, composta de
100 prismas, e 15 plataformas de coleta de dados de umidade do solo, que
dispõem de um pluviômetro e seis sensores de umidade.
Assim, ao todo serão instalados quatro estações totais
(400 prismas) e 60 pontos de monitoramento de umidade do solo na Região Serrana
(Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo) e em Angra. Esses equipamentos estão
sendo adquiridos com previsão para instalação a partir de março.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI)
Comentários
Postar um comentário