CBERS-3 é Lançado Com Sucesso
Olá leitor!
Segue abaixo mais uma nota da postada hoje (09/12) no
site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que o
Satélite CBERS-3 foi lançado com
sucesso.
Duda Falcão
CBERS-3 é
Lançado Com Sucesso
Segunda-feira, 09 de Dezembro de
2013
À 1h26 (horário de Brasília) desta segunda-feira (9/12) o satélite
sino-brasileiro CBERS-3 foi lançado da base de Taiyuan, localizada na província
de Shanxi (a 700 km de Pequim). O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE), Leonel Perondi, assistiu ao lançamento na base chinesa
acompanhado do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp,
autoridades e especialistas do Programa CBERS.
No Brasil, o lançamento foi acompanhado por servidores do Instituto e
convidados no Centro de Controle de Satélites do INPE, em São José dos Campos
(SP).
Chefe do Centro de Rastreio e Controle do INPE, Pawel Rosenfeld manteve
contato com os engenheiros do Instituto que estão na China e, por telefone,
narraram a sequência de atividades para levar o CBERS-3 ao espaço.
Lançamento
O foguete chinês Longa Marcha 4B cumpriu perfeitamente todas as etapas
previstas para colocação do satélite em órbita. O tempo total de voo até a
injeção do CBERS em órbita foi de 12,5 minutos.
Quando atingido o ponto ideal da órbita, um comando liberou a trava do
dispositivo que prendia o CBERS-3 ao foguete. O satélite, impulsionado por
molas, afastou-se do lançador e entrou em órbita.
Em órbita, o CBERS-3 efetua uma revolução completa em torno da Terra a
cada uma hora e quarenta minutos (100 minutos).
Programa CBERS
O Programa CBERS (sigla em inglês para China-Brazil Earth Resources
Satellite), instituído em 1988 por Brasil e China para o desenvolvimento
conjunto de satélites de observação da Terra, marcou o início de uma nova etapa
no programa espacial brasileiro. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE) é o responsável no Brasil pelo programa.
O CBERS-3 é o quarto satélite do programa. Já foram lançados: CBERS-1
(1999), CBERS-2 (2003) e CBERS-2B (2007). As imagens obtidas a partir dos
satélites da série CBERS permitem uma vasta gama de aplicações – desde mapas de
queimadas e monitoramento do desflorestamento da Amazônia, da expansão
agrícola, até estudos na área de desenvolvimento urbano.
O Programa CBERS é um exemplo bem-sucedido de cooperação em matéria de
alta tecnologia e é um dos pilares da parceria estratégica entre o Brasil e a
China.
Graças à política de acesso livre às imagens, uma iniciativa pioneira
do INPE, as imagens do CBERS são distribuídas gratuitamente a qualquer usuário
pela internet, o que contribuiu para a popularização do sensoriamento remoto e
para o crescimento do mercado de geoinformação brasileiro.
O INPE distribui cerca de 700 imagens por dia para centenas de
instituições (mais de 70.000 usuários) ligadas a meio ambiente, uma
contribuição efetiva ao desejado cenário de responsabilidade ambiental - um dos
grandes desafios do novo século.
O satélite CBERS-3 representa uma evolução em relação aos anteriores.
Neste satélite, a participação brasileira amplia-se para 50% - até então, cabia
ao Brasil 30%, enquanto a China era responsável por 70% do programa -, elevando
o País à condição de plena igualdade com o parceiro.
Política
Industrial
O CBERS é importante indutor da inovação no parque industrial
brasileiro, que se qualifica e moderniza para atender aos desafios do programa
espacial. A política industrial adotada pelo INPE permite a qualificação de
fornecedores e contratação de serviços, partes, equipamentos e subsistemas
junto a empresas nacionais. Assim, além de exemplo de cooperação binacional em
alta tecnologia, o CBERS se traduz na criação de empregos especializados e
crescimento econômico.
O CBERS-3 está equipado com um novo e sofisticado conjunto de câmeras,
com desempenhos geométricos e radiométricos melhorados em relação aos CBERS-1,
2 e B. São quatro câmeras: Imageador de Amplo Campo de Visada (WFI), Imageador
de Média Resolução (MUX), Imageador Infravermelho (IRS) e Imageador de Alta
Resolução (PAN).
Uma importante inovação do CBERS-3 consiste na MUX, a primeira câmera
para satélite inteiramente desenvolvida e produzida no Brasil. Projeto dos mais
sofisticados realizados no país, o desenvolvimento da MUX cumpre importante
função do programa espacial brasileiro, que é a qualificação da indústria nacional.
Com 20 metros de resolução e multiespectral, a MUX câmera registra
imagens no azul, verde, vermelho e infravermelho, em faixas distintas. Essas
bandas espectrais têm funções bem calibradas visando seu uso em diferentes
aplicações, principalmente no controle de recursos hídricos e florestais.
Mais informações no site www.cbers.inpe.br
Fonte: Site do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE).
Comentário: Pois é leitor, agora teremos que aguardar para vê se o
mesmo funciona da forma que foi projetado para funcionar. Avante CBERS-3.
vc fala demais. odeio ver seus comentários : são irritantes. por que irritantes? são melindrosos, murmurantes, pessimista. gostaria de ler comentários que acrescentasse, agregasse, informações ao texto e não essas lamúrias.
ResponderExcluirOlá Anônimo!
ExcluirNão entendi, se odeia meus comentários porque então os lê? Você sempre terá a opção de buscar comentários em outros sites e blogs da vida (como você mesmo disse) que acrescente e agregue e não lamúrias, não precisa nos visitar. A opção é sua, boa sorte.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)