Dependência Ameaça o Brasil no Espaço
Olá
leitor!
Segue abaixo uma
pequena análise do jornal “O Estado de São Paulo”, postada hoje (10/12) no site
do jornal, destacando que a dependência ameaça o Brasil no Espaço.
Duda Falcão
SÃO PAULO
Dependência Ameaça
o Brasil no Espaço
Análise: Roberto
Godoy
O Estado de
S.Paulo
10 de dezembro de 2013 | 2h 02
O Programa
Espacial Brasileiro, maduro de 53 anos, sofre com a falta de recursos. Com as
dotações adequadas, as agências do País construiriam seus
próprios veículos lançadores, ofereceriam serviços e ganhariam dinheiro em um
mercado internacional estimado em US$ 30 bilhões. Com dinheiro curto, resta
amargar por 10 anos a tragédia de agosto de 2003, quando a explosão de um dos
motores do VLS-1/V03 na plataforma da base de Alcântara, no Maranhão, matou 21
técnicos e transformou em metal esturricado o objetivo de uma geração inteira
de pesquisadores. De 1994 até o desastre de 2003, o governo havia investido
magros R$ 73 milhões no projeto do foguete de quatro estágios, 50 toneladas e
possibilidade de colocar sua carga útil no espaço a até mil quilômetros de
distância. O caso da China era visto ontem à noite, no meio da Defesa, como
alerta para os riscos da dependência. Militares assinalaram que a área é
prioritária na agenda de assuntos estratégicos da presidente Dilma Rousseff.
Fonte: Site do
jornal O Estado de São Paulo - 10/12/2013
Comentário: Poxa, será que os militares ainda não
entenderam que a área espacial não está incluída na agenda de assuntos estratégicos da presidentA DILMA ROUSSEFF. A
única agenda que essa presidentA petista tem é a agenda dos projetos populista
que sustentam o seu governo devido a ignorância do povo. Poxa, já passou da
hora de acordar, a única agenda dessa presidentA é a agenda de seus próprios
interesses.
Por circunstâncias, acabei travando conhecimento recente com pessoas ex-militares, então pude compreender melhor o que se passa nessa área e o nível de penúria que esse "governo" vem submetendo esse setor.
ResponderExcluirPara quem não leu, vou reproduzir aqui a informação: pessoal "de escritório" do exército brasileiro, é obrigado a trabalhar meio expediente tres dias da semana pois o exército não tem como ALIMENTÁ-LOS.
Vai aqui uma outra informação que me passaram esses dias: um soldado, para ser considerado medianamente treinado, precisaria efetuar cerca de 1.000 disparos (fuzil) por ano. Sabem quantos disparos em média um soldado brasileiro efetua a cada ano? SETE ! Não é erro de digitação. São sete disparos por ano sendo dois para calibrar e cinco para "marcar".
Isso dá bem a dimensão do ponto no qual estamos parados. Falar de "agenda de assuntos estratégicos da presidente Dilma Rousseff", só pode ser PIADA !!!
Uma possibilidade para o ocorrido com o lançamento do satélite brasileiro, já foi colocado por alguém num outro artigo aqui mesmo no blog.
ResponderExcluirHoje em dia, a China possui satélites bem mais avançados e principalmente com maior vida útil que o nosso CBERS. Então para eles, que estão enviando astronautas ao espaço e prevendo uma estação espacial própria, além de missões interplanetárias como a atualmente em curso para a Lua, esse tipo de lançamento vai para o fim da fila de prioridades, então vários fatores podem levar a um problema do tipo do supostamente ocorrido, muito provavelmente envolvendo falha humana numa revisão de componentes por exemplo. Afinal de contas o lançador usado tem um histórico bastante confiável.
Já passou da hora de rever esses acordos sob uma ótica técnica e não política, porém mais uma vez, parece que os diretamente envolvidos no que ainda insistimos em chamar de "programa espacial brasileiro" estão bastante satisfeitos com a situação atual. Afinal de contas, para eles deve ser mais interessante trabalhar no projeto de um satélite de quase duas toneladas, mesmo que saibam que o orçamento disponível não é suficiente para isso. É uma questão de "status", ninguém parece pensar no que é mais interessante para o país e sim para si próprio.
Basta atentar para o fato de que METADE do orçamento pífio do nosso "programa espacial", foi destinado a esse satélite CBERS-3 mal sucedido.
Eu, mesmo como leigo, só tenho uma palavra para definir esse estado de coisas: ABSURDO !