Sonda Marciana 'Mars Express' da ESA Fotografa Crateras e Relevo de 'Terra Sirenum' em Marte

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Segue agora uma notícia publicada ontem (26/10) no site “Canaltech”, destacando que a Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou no dia de ontem (26) que a sua sonda espacial ‘Mars Express’, havia fotografado as crateras e fraturas de ‘Terra Sirenum’ (uma região em Marte), que revela uma área repleta de vestígios de processos ocorridos durante o passado do Planeta Vermelho. 
 
Pois é amigos, mais um gol da ESA e dessa longeva missão europeia lançada dia 2 de Junho de 2003 do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, pelo foguete Soyuz-Fregat, fabricado pela firma ‘Starsem’, uma empresa russo-europeia. 
 
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Sonda Mars Express Fotografa Crateras e Relevo de Terra Sirenum, em Marte
 
Por Danielle Cassita
Editado por Patrícia Gnipper
26 de Outubro de 2022 às 14h58
Fonte: ESA 
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
 
Fonte: ESA/DLR/FU Berlin 

A sonda Mars Express, da Agência Espacial Europeia (ESA), fotografou as crateras e fraturas de Terra Sirenum, uma região em Marte. A foto foi divulgada pela ESA nesta quarta-feira (26) e revela uma área repleta de vestígios de processos ocorridos durante o passado do Planeta Vermelho. 
 
A Mars Express orbita nosso vizinho desde 2003. A foto foi capturada em abril pela High Resolution Stereo Camera (HRSC) e mostra uma área dominada por uma cratera de impacto com cerca de 70 km de diâmetro. A parte inferior guarda algumas formações geológicas com sinais de erosão causada pelo vento. 
 
(Imagem: Reprodução/ESA/DLR/FU Berlin) 
Indicação das formações na região Terra Sirenum, repleta de crateras.
 
No interior, há uma cratera menor, com cerca de 20 km de diâmetro. Ela é vizinha de outra pequena cratera, e as características de ambas sugerem que o local pode ter sido coberto por água ou gelo quando aconteceu o impacto que as formou. 
 
A dupla de crateras tem superfície com relevo suave, que sinaliza a existência de geleiras ali no passado. As geleiras parecem ter sido formadas de uma mistura de detritos e gelo, que desceu, e os detritos sedimentados têm pistas sobre a direção e movimentação do gelo. 
 
(Imagem: Reprodução/ESA/DLR/FU Berlin) 
Perspectiva da cratera gerada a partir de um modelo digital e dados da Mars Express.
 
Já no canto esquerdo da foto há um vale que parece ter servido como um caminho para a água, que ajudou a derreter a bacia na direção leste. Enquanto isso, na direção oeste, há uma área complexa de vales distorcidos, que podem ter sido formados pela chuva ou neve em uma etapa inicial da evolução de Marte. 
 
A superfície do Planeta Vermelho também guarda marcas do estresse tectônico. Em paralelo ao grande vale no canto inferior esquerdo da foto que você viu no início, há uma fratura que abre caminho em meio à bacia. Ela foi formada pelo estresse na crosta de Marte, que colapsou partes da superfície e criou as falhas. 
 
Por fim, vale destacar as marcas de lava presentes na imagem. A cratera maior tem assinaturas glaciais e, em contraste, a de impacto na parte direita da foto indica sinais de que houve lava no interior dela.

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