Segundo Um Estudo Feito Pela 'Universidade da Flórida Central', Tijolos de 'Regolito Lunar' São Bons Candidatos Para Construções Fora da Terra
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue agora uma notícia publicada ontem (26/10)
no site “Canaltech”, destacando que uma
equipe de pesquisadores da 'Universidade da Flórida Central', descobriu que ‘Tijolos
de Regolito Lunar’ (a poeira, rochas e materiais que cobrem a superfície da
Lua) podem resistir ao ambiente extremo do espaço sendo bons candidatos para o uso
em construções fora da Terra.
Pois é amigos, sensacional,
né verdade? É impressionante como o povo estadunidense e suas instituições de
pesquisas respiram e se dedicam constantemente a encontrar soluções visando a
colonização do espaço, enquanto aqui na Republica das Bananas a maioria do
nosso ignorante povo continua achando que a Lua é a morada de São Jorge.
Enfim...
Brazilian Space
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Tijolos Feitos de Poeira Lunar São Candidatos Para
Construções Fora da Terra
Por Danielle Cassita
Editado por Patrícia Gnipper
26 de Outubro de 2022 às 11h27
Fonte: Ceramics International; Via: UCF
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: NASA
Uma equipe de pesquisadores liderada por Ranajay Ghosh,
professor na Universidade da Flórida Central, descobriu que tijolos
de regolito lunar (a poeira, rochas e materiais que cobrem a superfície da
Lua) criados por impressão 3D podem resistir ao ambiente extremo do espaço.
Isso sugere que tijolos produzidos com o método seriam bons candidatos para uso
em construções fora da Terra.
Para criar os tijolos, a equipe de Ghosh usou uma
combinação de impressão
3D e da tecnologia de jato de ligante (BJT), um método de produção que
força um agente ligante líquido para um material em pó. Para os experimentos, o
agente era água salgada, e o pó era regolito criado no laboratório da
universidade.
(Imagem: Reprodução/University of Central Florida)
O processo com BJT rendeu tijolos cilíndricos fracos
chamados “partes verdes”, que depois foram expostos a diferentes temperaturas.
Aqueles que alcançaram menores temperaturas ficaram quebradiços, mas os que
foram expostos a até 1.200 °C resistiram a pressões até 250 milhões de vezes
maiores que aquela da atmosfera
da Terra.
Para Ghosh, os resultados representam um avanço no uso de
BJT para a construção de materiais e estruturas no espaço. Os resultados
indicam que é possível construir estruturas com recursos encontrados fora da
Terra, o que pode significar uma redução importante na necessidade de
transporte de materiais de construção para missões como aquelas do programa
Artemis.
A iniciativa tem o objetivo de levar novos astronautas à
Lua para estabelecer a presença humana de longo prazo em nosso satélite
natural. Para isso, será necessário construir uma base com uma cabine, rover e
algum habitat — estrutura que, talvez, possa ser construída com tijolos de
regolito lunar e água salgada, produzidos pelo processo descoberto pela equipe.
Ele observa também que o estudo contribui para o longo
debate da comunidade da exploração espacial, que busca encontrar um equilíbrio
entre o uso de recursos locais e o transporte de materiais da Terra. “Quanto
mais desenvolvermos técnicas que aproveitam a abundância de regolito, mais
capacidade teremos para estabelecer e expandir abrigos na Lua, Marte e em outros lugares no futuro”, finalizou.
O artigo com os resultados do estudo foi publicado na revista
Ceramics International.
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