NASA Planeja Enviar Para 'Lua Titã' do Planeta Saturno Uma 'Libelula Robotíca' Até 2027
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então amigos, segue agora uma matéria postada ontem (04/10) no
site ‘Olhar Digital’, destacando que
a NASA planeja lançar em 2027 uma
‘Libélula Robótica’ para a lua Titã de Saturno.
Kkkkkk, calma amigos, apesar da NASA sempre estar nos surpreendendo com os seus grandes feitos extraordinários,
essa ‘Libélula Robótica’ na verdade trata
da ‘Missão Dragonfly’, já abordada
aqui no BS algumas vezes.
Pois então amigos, a Dragonfly é uma missão fantástica
idealizada e muito provavelmente motivada graças ao sucesso alcançado pelo
pequeno helicóptero Ingenuity, em Marte. Entretanto, diferentemente da
fragilidade do Ingenuity, a Dragonfly será uma espécie de drone muito mais
robusto, pois a atmosfera de Titã é bem mais densa do que a de Marte, o que
permitirá uma melhor sustentação de voo.
Avante Missão Dragonfly!
Brazilian Space
CIÊNCIA E ESPAÇO
NASA Planeja Enviar Uma “Libélula Robótica” Para a
Maior Lua de Saturno
Por Flavia Correia
04/10/2022 11h24
Via: Website Olhar Digital - https://olhardigital.com.br
Imagem: Dotted Yeti –
Shutterstock
Presa em uma atmosfera nebulosa
que esconde lagos rasos de hidrocarbonetos líquidos, Titã, a maior lua de Saturno, é um mundo sombrio que os
cientistas estão loucos para olhar de perto. É por isso que a NASA está se preparando para enviar um drone para examinar
o cenário em 2027.
Se tudo correr como o previsto,
a missão Dragonfly (libélula, em inglês) vai chegar em Titã em 2034, pousando
no campo de dunas de Shangri-lá, perto da Cratera Selk. Pesquisadores descrevem
o local como uma “área cientificamente notável” digna de exploração.
Imagem: NASA/JHU-APL
Ilustração artística 3D mostra
o conceito do drone robótico Dragonfly, projetado pela NASA para estudar a lua
Titã, de Saturno. |
Um novo estudo, publicado no Planetry
Science Journal, mapeia seis pontos específicos da região,
identificada como um lugar que provavelmente seja coberto por dunas de areia e terra gelada.
Segundo a equipe científica
responsável, o trabalho fornecerá uma base para modelos e hipóteses que podem
ser testadas pela Dragonfly assim que a sonda pousar. “A Dragonfly pousará em
uma região equatorial e seca de Titã – um mundo frígido, de atmosfera espessa e
hidrocarbonetos”, relatou a cientista planetária Lea Bonnefoy, da Universidade
Cornell, em Nova York. “Às vezes chove metano líquido, mas é mais como um
deserto na Terra – onde você tem dunas, algumas pequenas montanhas e uma
cratera de impacto. Estamos olhando de perto para o local de pouso, sua
estrutura e superfície”.
Esse olhar próximo envolveu uma
análise detalhada das imagens de radar feitas pela sonda Cassini. Observando a
forma como os sinais de radar mudam e refletem de diferentes ângulos
(tecnicamente conhecidos como suas “curvas de Backscatter”), os pesquisadores
foram capazes de fazer suposições sobre partes da superfície de Titã.
Como as imagens fornecidas pela
Cassini têm uma resolução de cerca apenas de 300 metros por pixel, a equipe
também levou em conta os dados coletados pelo módulo de pouso Huygens, que foi
depositado pela espaçonave ao sul do novo local de pouso em potencial.
Até agora, muitos desses
detalhes, como a altura e a forma da cratera Selk, são pouco mais do que
estimativas, o que significa que há muita análise a ser feita até 2034. “Nos
próximos anos, veremos muita atenção dada à região da cratera Selk”, diz o
cientista planetário Alex Hayes, também de Cornell.
A missão Dragonfly consiste em
um helicóptero que funcionará de forma semelhante a um drone de consumo quando
chegar à zona de pouso. Conforme os planos da NASA, a “libélula robótica” vai
pesar cerca de 450 kg, com oito rotores de um metro de diâmetro cada.
Ainda segundo a agência,
Dragonfly deve voar a uma velocidade máxima de 36 quilômetros por hora,
acumulando voos periódicos mais longos e distantes de seu local de pouso
inicial – tal qual acontece com o helicóptero Ingenuity, em Marte.
De acordo com o site Science
Alert, como Titã é comparável à Terra primitiva de muitas maneiras, os
cientistas esperam aprender mais sobre nosso próprio planeta enquanto compreendem
a maior lua saturniana.
Comentários
Postar um comentário