Durante Recente Sobrevoo Sobre a Lua Europa, a Espaçonave 'Juno' Tira Foto de Maior Resolução Já Capturada de Parte Específica Desta Lua Jupteriana
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue uma notícia publicada dia (06/10)
no site “Canaltech” destacando que durante
o sobrevoo recente da espaçonave Juno
pela lua Europa de Júpiter, foi tirada a foto de maior
resolução já capturada de uma parte específica desta lua gelada jupteriana.
Sensacional, a NASA
realmente está fazendo chover resultados no espaço, um exemplo que com as
devida proporções deveríamos estar também fazendo. Porém amigos, sob comando dessa
piada espacial que temos no Brasil, sequer
conseguimos realizar 10% de sua
agenda pífia.
Brazilian Space
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Sonda Juno Tira Foto de Alta Resolução da Lua Europa
Durante Sobrevoo
Por Danielle Cassita
Editado por Patrícia Gnipper
06 de Outubro de 2022 às 12h53
Fonte: NASA
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: NASA/JPL-Caltech/SwRI
O mais recente sobrevoo
da sonda Juno pela lua Europa, de Júpiter, rendeu a foto de maior resolução
já capturada de uma parte específica desta lua gelada. Realizado no fim de
setembro, o sobrevoo levou a sonda para pertinho da superfície de Europa,
passando por lá a 24 km/s e proporcionando também a coleta de dados sobre este
satélite natural gelado e distante.
A imagem foi capturada pela Stellar Reference Unit (SRU),
uma câmera usada para orientar a nave, e tem resolução de 256 a 340 m por pixel.
No momento do registro, a Juno estava a cerca de 412 km do satélite natural,
passando por uma parte de sua superfície que, apesar de ainda estar escura,
aparece levemente iluminada pela luz solar refletida pelas nuvens de Júpiter.
Veja a imagem:
(Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech/SwRI)
Acima, você viu uma área de 150 km por 200 km, que
destaca algumas características interessantes da superfície de Europa — entre
elas, está uma grande “rede” de relevos e fissuras duplas, formadas por pares
de linhas paralelas que indicam elevações na crosta congelada da lua. Já as
manchas escuras, localizadas na parte superior direita da imagem e perto do
centro, podem ser formadas por erupções.
Abaixo do centro da foto, no lado direito, está uma
formação da superfície que se estende por 67 km na direção norte-sul e 37 km no
leste-oeste. Caso você esteja se perguntando sobre os pontinhos brancos na
imagem, saiba que eles são assinaturas das partículas altamente energéticas
vindas da alta radiação do ambiente ao redor de Europa.
Por Que Estudar a Lua Europa
Considerada a sexta maior lua do Sistema Solar, Europa é
um satélite natural de grande interesse científico devido ao oceano de água
salgada sob sua crosta congelada, que abre perguntas sobre a possibilidade de
ter condições para abrigar vida. Por isso, a NASA lançará a missão Europa
Clipper na próxima década para investigar a lua e seus mistérios na próxima
década. A estrutura
principal da sonda já está pronta para receber seus instrumentos
científicos.
Enquanto isso, os cientistas da missão Juno têm bastante
trabalho pela frente para analisar os dados coletados pela câmera SRU. É que,
durante sua 45º órbita ao redor de Júpiter, a sonda Juno sobrevoou Europa e,
apenas sete horas e meia depois, ela passou pelos polos do gigante gasoso.
(Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech)
Com a extensão de sua missão, a Juno poderá seguir explorando Júpiter até 2025 ou até o fim de sua vida útil. |
Heidi Becker, coinvestigador principal do SRU, descreveu
que a imagem tem um nível incrível de detalhes de uma região da lua que, até
então, não foi observada com condições de iluminação e detalhes tão
reveladores. “Estas formações são muito intrigantes, e entender como elas se
formaram e como se conectam à história de Europa vai nos dizer sobre os
processos internos e externos que formam a crosta congelada”, explicou.
Já Scott Bolton, investigador principal da Juno, destacou
que a equipe da missão tem grandes expectativas para a fase estendida dela.
“Com este sobrevoo de Europa, a Juno tem agora duas observações de perto de
duas das luas mais interessantes der Júpiter, e suas crostas congeladas são
muito diferentes uma da outra”, observou ele, em referência a um sobrevoo
pela lua Ganimedes, realizado no ano passado.
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