Belo Par de Galáxias Distantes em Colisão São Flagradas pelo Telescópio Espacial James Webb
Olá leitores e leitoras do BS!
Uma notícia foi publicada ontem (25/10) no site “Canaltech”, destacando que o Telescópio
Espacial James Webb flagou um belo para de galáxias distantes em colisão.
Pois é amigos, sensacional,
né verdade? Mais um golaço deste fantástico equipamento espacial astronômico.
Brazilian Space
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Telescópio James Webb Flagra Belo Par de Galáxias
Distantes em Colisão
Por Danielle Cassita
Editado por Patrícia Gnipper
25 de Outubro de 2022 às 16h30
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: ESA/Webb, NASA & CSA, L. Armus & A.
Evans/R. Colombari
Uma nova foto tirada pelo telescópio James Webb revela IC
1623 A e B, um par de galáxias interagindo a cerca de 270 milhões de anos-luz da Terra. Localizadas em
direção à constelação Cetus, a Baleia, as galáxias estão mergulhando uma em
direção a outra em um processo de fusão, enquanto formam novas estrelas a uma
taxa 20 vezes maior que aquela da Via Láctea.
O sistema de galáxias é bastante brilhante em
comprimentos de onda da luz infravermelha, ou seja, é perfeito para os instrumentos
do James Webb. Para observá-lo, a equipe de astrônomos usou os instrumentos
Mid-InfraRed Instrument (MIRI), Near-InfraRed Spectrograph (NIRSpec) e
Near-InfraRed Camera (NIRCam).
Cada um capturou dados variados, que resultaram na imagem
abaixo:
(Imagem: Reproduçaõ/ESA/Webb, NASA & CSA, L. Armus
& A. Evans/R. Colombari)
Na foto, vemos o gás servindo como combustível de
berçários estelares, enquanto as áreas vermelhas com pontos dourados indicam
regiões de formação estelar. Os núcleos da dupla de galáxias são bastante
brilhantes e, devido à difração da luz, eles brilham com oito “pontas”. Ao fundo,
estão pequenas galáxias em tons de laranja e azul.
A fusão destas galáxias é de interesse para os astrônomos
há tempos, e já foi observada por outros telescópios espaciais — entre eles,
está o telescópio Hubble. As estrelas em formação emitem intensa luz
infravermelha e as galáxias podem estar formando um buraco
negro supermassivo, mas estes processos ficam “escondidos” do Hubble devido
à poeira, que oculta os comprimentos de onda visíveis para este telescópio.
Abaixo, você confere uma breve animação, que compara as
observações do sistema IC 1623 pelo telescópio Hubble e o Webb:
Já no caso do telescópio James Webb, a alta sensibilidade
à luz
infravermelha somada à resolução para estes comprimentos de onda permite
observar através da poeira. Os novos dados vão ajudar a comunidade astronômica
a entender melhor a complexidade dos sistemas galácticos, além de explorar as
capacidades do telescópio.
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