Senado Federal Aprova Acordo de Salvaguardas Tecnológicas Brasil – Estados Unidos

Olá leitor!

Segue abaixo a nota oficial postada ontem (13/11) no site “Agência Espacial Brasileira (AEB)” tendo como destaque a aprovação do Acordo de Salvaguardas de Tecnológicas (AST) pelo Senado Federal.

Duda Falcão

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Senado Federal Aprova Acordo de Salvaguardas Tecnológicas Brasil – Estados Unidos

Coordenação de Comunicação Social – CCS
Publicado em: 13/11/2019 - 18h47
Última modificação: 13/11/2019 - 19h38

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária. Ordem do dia. Mesa: Senador Chico Rodrigues (DEM-RR); Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes; Senador Roberto Rocha (PSDB-MA); Presidente do Senado Federal, Senador Davi Alcolumbre (DEM-AP); Senador Eduardo Gomes (MDB-TO); Secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho; Senador Jorginho Mello (PL-SC).

O Plenário do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (12.11) o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) assinado entre Brasil e Estados Unidos. O AST assegura a proteção de tecnologias americanas utilizadas em componentes embarcados em foguetes e satélites, não bélicos, que serão lançados do Centro Espacial de Alcântara (CEA), propiciando o uso comercial do Centro.

Com a aprovação do AST, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), por meio da Agência Espacial Brasileira e do Ministério da Defesa, passará para a próxima fase do projeto, que contempla a elaboração do plano de operações comerciais do CEA. A expectativa é que os lançamentos iniciem em 2021.

O outro escopo desta fase é o diálogo com o governo, a comunidade e outros atores locais para planejar a melhoria da infraestrutura da região no entorno do Centro Espacial de Alcântara. O ministro Marcos Pontes acompanhou a aprovação da matéria no Plenário e ressaltou que as comunidades da região serão beneficiadas com a implementação do Centro.

“O acordo afeta essas comunidades quilombolas de forma muito positiva. Queremos que aquela região seja integrada à operação do centro de forma que traga desenvolvimento social e econômico. Têm que ter escolas de ensino básico, escolas profissionalizantes, preparação de novas empresas e formação de mão de obra local. Nós vamos conversar com as comunidades, com o governo local e preparar a infraestrutura das estradas, escolas, hotéis e da cadeia produtiva”, afirmou Marcos Pontes. 

O que é o AST? 

O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) firmado entre Brasil e Estados Unidos assegura que o Brasil se comprometa a proteger, contra cópia ou roubo, as tecnologias americanas (desde um simples chip até um sistema complexo) utilizadas em componentes embarcados em foguetes e/ou satélites, não bélicos, que serão lançados do CEA. Aproximadamente 80% dos componentes utilizados em foguetes e satélites são americanos. 

Soberania Nacional 

A soberania permanece inviolável. O Centro Espacial Brasileiro continuará sendo controlado exclusivamente pelo governo brasileiro, sob a jurisdição do Ministério da Defesa e da Agência Espacial Brasileira (AEB), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). 

Vantagens do CEA 

O Centro Espacial de Alcântara possui privilegiada localização geográfica a 2° 18’ da linha do Equador, o que propicia uma economia nas operações de até 30% de combustível se comparada a de outros lançamentos que acontecem em várias partes do mundo. É conhecido como a “Janela Brasileira para o Espaço” e também o principal centro de lançamento do hemisfério sul. 

Benefícios Para o Brasil 

Usando como base os últimos 20 anos em que o acordo não estava vigendo e considerando somente 5% dos lançamentos ocorridos no mundo, o Brasil deixou de ganhar cerca de R$ 15 bilhões.

Com a operação do CEA e a estimativa conservadora que o Brasil participe de, pelo menos, 1% do mercado mundial, os cálculos mostram que o País arrecade US$ 3,5 bilhões por ano, podendo, assim, chegar, em 2040, a US$ 10 bilhões anuais.

O início da operação do CEA, além de abrir o mercado de lançamentos espaciais mundial para o Brasil, permitirá o desenvolvimento econômico da região, fomentando o empreendedorismo, criando novas empresas, novos empregos, investindo no turismo e muito mais.

Confira aqui a cartilha elaborada pelo MCTIC que responde às principais dúvidas sobre o AST: http://www.aeb.gov.br/aeb-promove-3a-edicao-do-forum-da-industria-espacial/



Fonte: Site da Agência Espacial brasileira (AEB) - http://www.aeb.gov.br

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