Brazil Continues Efforts to Attract Launch Business
Hello reader!
Below is a news that was posted on yesterday (11/20) on the the “Space News”
website highlighting that Brazil continues efforts to attract Launch Business.
Duda Falcão
Brazil Continues Efforts to Attract Launch Business
By Jeff Foust
Space News
November 20, 2019
Credit: Alcantara Cyclone Space
With the ratification of a technology safeguards
agreement with the United States, Brazil now plans to improve infrastructure at
the Alcântara launch site.
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HOUSTON — The government of Brazil is ready to move into
the next phase of efforts to attract commercial launch business to the country
with the ratification of an agreement with the United States.
Brazil’s Senate formally approved Nov. 12 a technology
safeguards agreement that the country’s president, Jair Bolsonaro, signed in
March during a visit to the United States that included a meeting with
President Donald Trump. That agreement allows American spacecraft and launch
vehicles to be exported to Brazil for launches there, ensuring compliance with
export control and nonproliferation policies.
“We did a lot of work talking with representatives and
senators to convince them of the importance of an agreement like this,” said
Marcos Pontes, minister of science, technology, innovation and communications,
during a speech at the annual meeting of the Global Spaceport Alliance here Nov.
19. “We showed them the importance of having a center there that is operational
and commercially active.”
The approval of the agreement by Brazil’s Senate is a
“big victory,” he said, particularly since a similar agreement two decades ago
was rejected due to concerns at the time of a loss of sovereignty at the
spaceport because of the restricted access Brazilian officials would have to
American vehicles and equipment there.
With the ratification of the agreement, Pontes said the
government will now focus its efforts on building up the infrastructure at the
Alcântara launch site, including roads and other facilities. “By 2021, we will
have the infrastructure ready for business there,” he said.
Alcântara can support small and medium-sized launch
vehicles, he said, and could be expanded if needed. The location, near the
Equator, can support a wide range of launch azimuths, from equatorial to polar.
It’s unclear, though, what interest there is among
American companies for launching from Brazil. When the U.S. and Brazil signed
the new technology safeguards agreement in March, the only launch company that
publicly expressed an interest in launching from Alcântara was Vector, a small
launch vehicle developer. In August, Vector announced it was suspending operations
and laying off nearly its entire staff because of financial problems.
Earlier, Brazil worked for many years with Ukraine on a
joint venture to launch Cyclone-4 rockets from Alcântara. After a series of
financial and technical problems, Ukraine abandoned that effort in 2015 and is
now working with a Canadian company, Maritime Launch Services, to launch those
rockets from a proposed spaceport in Nova Scotia.
Pontes, in his remarks, did not identify any new
companies interested in launching from Brazil, but was undeterred by past
failures. “We are open for business, open for partnerships,” he said.
Source: Website of Space News - https://spacenews.com
Comentário: Pois é leitor, queremos sim atrair negócios para o futuro Centro Espacial de Alcântara (CEA), mas principalmente queremos também completar o nosso ciclo completo de acesso ao espaço. Ou seja, precisamos de nosso lançador de satélites, e para que isso aconteça de verdade e ele seja realmente comercialmente competitivo, precisamos que todos do Setor Espacial Brasileiro, seja do setor público ou privado, trabalhem juntos em prol do projeto e do país, sem jogo de egos, mal mau-caratismo, crocodilagem, ideologias políticas e com muita seriedade e competência gerencial, pois caso contrario iremos pro buraco. Levamos anos fazendo promessas a Sociedade Brasileira que não foram cumpridas, fora as decisões políticas estapafúrdias motivadas por interesses ideológicos, entre tantas outras coisas (entre elas até mesmo a interferência de inteligência internacional com ajuda de maus brasileiros), e assim sendo leitor, não há mais tempo para se cometer erros, mas infelizmente temo que o 'Lobby do Mal', forte e sempre presente, fará de tudo para perpetuar as coisas como antes no quartel do nosso Patinho Feio. Aproveitamos para agradecer ao nosso leitor Victor pelo envio dessa matéria.
Duda, às vezes me pergunto se já não temos este "lançador de satélites". Eu quero dizer, eu não sou um engenheiro aeroespacial, mas não é possível "amarrar" três foguetes suborbitais VS -40, por exemplo e torna-lo orbital? Esta é uma técnica comum entre os lançadores internacionais. Por exemplo, a SpaceX "amarra" três Falcon 9 e forma um "Falcon Heavy". A United Launch Aliance (ULA) junta três Delta IV e forma um "Delta IV Heavy". Não é possível amarrar, ou juntar, três foguetes VS - 40 e criar um "Super VS -40 Heavy" com capacidade de colocar satélites em órbita? Assim, parece tão óbvio que talvez alguém diga: "se fosse possível, já teriam feito". Mas em se tratando de Brasil, onde o que já deveria ter sido feito nunca é feito, talvez esta seja uma solução simples, barata e eficiente. Praticamente pronto. Ou seja, talvez o Brasil já tenha um ICBM e não sabe. Alguém pode me corrigir?
ResponderExcluirOlá Victor!
ExcluirBom, como você mesmo disse, se fosse possível, já teriam feito, mas não é tão simples assim. Porém Victor, é uma solução que poderia ser usada, claro, não da forma exatamente como você sugeriu, mas é um caminho aplicável e possível. Inclusive fala-se que a própria Avibrás estaria estudando a possibilidade de projetar um veículo lançador de pequenos satélites tendo o VSB-30 como base, proposta esta que foi levantada anos atrás (creio no inicio dessa década), pelo hoje Eng. Oswaldo Loureda, CEO da Startup espacial brasileira Acrux Aerospace Technologies, tá ok?
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Em relação ao comentário anterior, eu fiz alguns cálculos de padaria com os dados fornecidos pelo wikipedia sobre o VS-40, cálculos com resultados aproximados obviamente, eu eu entendi que é possível sim. Para uma carga útil de 300 KG, você pode amarrar três VS-40 e incluir um terceiro estágio no foguete central (um terceiro estágio, cópia do segundo estágio) e lançar tranquilamente em Low Earth Orbit (LEO). Tranquilamente. Uma carga útil de 300 Kg é suficiente para fazer o que o país desejar em termos de pesquisa. Então, está fácil. Apenas uma sugestão de um aficionado pela exploração do espaço, que não é graduado, eu não sou, mas que é um conhecedor desta atividade com profundidade desde a infância. Então fica a dica. .
ResponderExcluirPoxa Victor!
ExcluirNoto que você joga mesmo no nosso time e que tem paixão pela área. Que bom amigo, precisamos de mais brasileiros assim interessados como você. Porém amigo como eu lhe disse, não é tão fácil assim. Para fazer motores funcionarem em sequencia leva-se tempo, muitos testes são necessários para se conhecer todos os parâmetros, fora outros equipamentos que precisam ser desenvolvidos. No entanto aproveitar motores já testados diminui prazos de desenvolvimento e o conceito é valido e já foi proposto. Entretanto falta na verdade vontade política de meter a mão na massa, vamos ver agora se isso muda no Governo Bolsonaro.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Sim Duda, é o que falta: arregaçar as mangas. Com todo o respeito, quando eu ouço um Brasileiro, povo que geralmente não tem fama de gênio, dizer "se fosse fácil ou possível já teria sido feito" eu fico arrepiado de ódio. Se você for analisar as grandes tecnologias desenvolvidas ao longo dos séculos, verá que tudo é simples, visto hoje, quando não se há mais segredos a serem guardados, mas que realmente nunca foi fácil, mesmo sendo simples. Por exemplo, o computador que evoluiu de simples corrente elétrica que passava por fusíveis abertos ou fechados, em código binário. Analisando hoje é algo extremamente simples, mas que custou suor e fosfato. Então, eu sinto vontade de cuspir na cara de um Brasileiro, que costuma não fazer o que deveria fazer, quando ele fala que "isto já teria sido feito se fosse fácil ou possível". Isto é uma das causas de nosso fracasso como cientistas. Não, não foi feito, e realmente não é fácil. E é por isto que tem que ser feito. Mas há modelos funcionais, como eu disse, Falcon Heavy e Delta IV Heavy. Então, só não faz, só não tenta, só não experimenta, porque é ruim de serviço. Como diz nosso presidente, nós precisamos resolver isto aí.
ResponderExcluirO fato Duda, sem querer ocupar muito seu espaço, mas necessitando me expressar, é que eu fico triste, até já chorei com a sucessão de fracassos do programa espacial Brasileiro, em especial no que diz respeito a lançamentos de foguetes. Ainda ontem eu assisti um vídeo da tentativa de lançamento de um VS -40, talvez ocorrido em 2016, talvez Operação São Lourenço, em que o foguete explodiu na plataforma de lançamento. Coisa pequena que não funciona. E o General dando entrevista, tentando justificar o fracasso, me emocionou. Eu fiquei com piedade. Eu quero dizer, o que era para ser motivo de orgulho para toda as forças armadas, especialmente para a Força Aérea Brasileira, e orgulho para todo o povo do Brasil, se torna vergonha e decepção. Sucessivamente. Os envolvidos colecionam tantos fracassos que estão com medo de continuar e estão tentando passar a batata quente para outro, com o "aluguel" de Alcântara. E, sério, não é um bicho de sete cabeças. Sim, há alta complexidade, mas não é algo "impossível". Poxa! Não podem desistir. E o tal do VLM que a DLR desenvolve corre o risco de ir pelo mesmo caminho de fracasso, ou tornar-se um motivo de orgulho patriótico para... a Alemanha! Ou para alguns idiotas apatriotas que se dizem Brasileiros. Então, eu insisto, se tiver alguém ligado ao programa espacial Brasileiro que leia esta mensagem: vamos tentar algo nosso, sem medo. 100% Brasil! Se fracassarmos mais mil vezes, continuemos! Não podemos desistir. Vontade!
ResponderExcluirOlá Victor!
ExcluirTudo bem amigo, eu entendo a sua frustração e faço dela a minha, especialmente no que diz respeito a "Operação São Lourenço" do SARA Suborbital-1 citada por você e que era extremamente estratégica para o Brasil. Porém na verdade, somente durante os governos militares que o nosso 'Patinho Feio' foi conduzido com competência e seriedade, apesar da falta de recursos, e hoje a esperança se renova com o Governo Bolsonaro, por sua vez um ex-militar de carreira. Quiçá venha dá certo. Vamos aguardar.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)