Jovem Blogueiro Faz Relato Sobre o Que Viu na 3º Edição “Fórum da Indústria Espacial”
Olá leitor!
Segue abaixo um pequeno relato postado hoje (22/11) no “Blog
CubeSat Brasil” tendo como destaque o que ocorreu durante a 3º edição do recente “Fórum
da Indústria Espacial”, isto na visão do jovem blogueiro Luís Borges.
Duda Falcão
FÓRUM DA INDÚSTRIA ESPACIAL BRASILEIRA
3º Edição do Fórum da Indústria Espacial Brasileira
Economia Espacial e Negócio
Por Luís Felipe Andrade Borges
Blog CubeSat Brasil
Sexta-feira, 22 de novembro de 2019
Estive presente na 3º Edição do Fórum da Indústria
Espacial Brasileira, realizado no Parque Tecnológico São José dos Campos
(PqTEC), nos dias 19 e 20 de Novembro, com a presença dos maiores nomes
nacionais e internacionais do setor espacial.
Os representantes de empresas e agências internacionais,
tocaram bastante no ponto de que o momento atual do Brasil é o melhor para a
Agência Espacial Brasileira. Diversos países acabam tendo seus programas
espaciais atrasados ou não priorizados pelo governo, devido a falta de
políticos da área tecnológica. Hoje o Brasil tem a frente do Ministério da
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) o astronauta Marcos
Pontes. O segundo ponto, que favorece o momento no Brasil, é a assinatura do
Acordo de Salvaguardas Tecnológicas com o EUA, que pode abrir as portas,
novamente, para o Brasil no cenário espacial mundial.
Muito se falou nas dimensões continentais do Brasil,
fazendo com que o país possua uma demanda interna enorme, que pode ser atendida
por soluções espaciais. Além do IoT, o país precisa aproveitar melhor os dados
do espaço, oriundos do sensoriamento remoto. É necessário fazer um uso melhor e
uma análise mais precisa dos dados, gerando assim informação para os clientes,
como por exemplo, para agricultura de precisão.
Sobre a Base de Alcântara, assunto muito perguntando pelo
público presente, ainda que precise de pouco investimento na infraestrutura
para poder começar a operar no lançamento desses pequenos lançadores, algumas
poucas empresas desse ramo demonstraram interesse na utilização da Base.
Acredita-se que esse mercado continuará sendo dominado pelos Grandes Veículos
Lançadores, devido ao custo baixo por quilograma. Também foi comentado que os
dados de lançamentos de pequenos satélites estão sendo “enganados” pelo
lançamento da constelação da Space X que será lançado pela própria Space
X.
Outro ponto levantando tanto pelos brasileiros como pelos
estrangeiros, foi a necessidade de mapear as empresas de tecnologia espacial,
criando um diretório de fácil acesso. Assim empresas brasileiras poderão
conhecer possíveis parceiros de negócio. As empresas focam tanto nas
exportações, já que estas representam mais de 80% de sua receita, que acabam
ficando desconhecidas no mercado interno. Isso faz com que compradores
brasileiros, procurem produtos de fora. As empresas brasileiras precisam se
conhecer.
A Parceira-Público-Privada foi outro assunto muito
discutido, sendo muito importante na área espacial. Ainda assim, o investimento
privado precisa ser maior do que o público e as empresas privadas precisam
"alimentar" a Agência Espacial, para esta saiba qual direção tomar. A
Agência ficaria mais responsável pela parte regulatória, pelo incentivo a
startups e programas de desenvolvimento.
A conclusão que foi tirada, é que os players da indústria
espacial brasileira precisam se integrar. Se tornarem parceiros e caminharem
juntos pelo sucesso do Brasil.
Fonte: Site do Blog CubeSat Brasil - https://cubesatbrasil.blogspot.com
Legal. Espero que mais empresas nacionais despertem para esse mercado.
ResponderExcluirEm relação à Spacex, mencionado pelo Luis Borges, às vezes eu acho que SpaceX e as outras empresas de Elon Musk estão se tornando uma bolha, prestes a explodir. Embora se diga que o patrimônio de Musk seja maior do que vinte bilhões de dólares, isto no papel. Especulação. Ele vendeu parte de suas empresas por valores absurdos e o que lhe sobrou foi avaliado na mesma base. Acontece que apesar de tudo, eu tenho lido que SpaceX tem tido prejuízos. Tesla Motors tem prejuízos. E a única empresa que realmente lucra é a SolarCity. E Musk gasta fortunas com loucuras do tipo "Boring Company". Ainda hoje lançou um monstrengo chamado Cybertruck. Ele gasta dinheiro. O problema é quando houver um revés e ele perder a credibilidade de vez. Então tudo cai. Eu não desejo isto, eu apenas faço uma analise. Atrevimento e arrojo é bom para um empresário, mas Musk não é isto, ele é bobo, infantil. Ele tem uma legião de fãs que comprariam dele bosta se ele vendesse, e que o adulam, mas o mercado real não irá pagar pelas sandices dele. Só o tempo dirá. Eu desejo que ele se aprume como um homem cauteloso. Ele faz bem quando estimula a exploração do espaço e inova nos meios. Mas como empresário ele deixa a todos preocupados. Deus nos acuda!
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