Presidente da AEB Ministrou Palestra Sobre o Setor Aeroespacial, na UFMA

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Segue abaixo uma nota postada hoje (29/11) no site da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) destacando que o presidente da Agencia Espacial Brasileira (AEB), o Sr. Carlos Augusto Teixeira de Moura, ministrou no dia de hoje palestra nesta universidade maranhense.

Duda Falcão

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Presidente da AEB Ministra Palestra Sobre o Setor Aeroespacial, na UFMA

Por Allan Potter
Produção: Marcos Paulo Albuquerque
Agência UFMA
29/11/2019
Última alteração em: 29/11/2019 18:03 

Foto: Sansão Hortegal 
SÃO LUÍS – Na tarde desta sexta-feira, 29, no auditório do Centro Pedagógico, o Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Augusto Teixeira de Moura, ministrou a palestra “Perspectivas para o setor aeroespacial brasileiro via centro Espacial de Alcântara”, organizada pelo curso e pelo Programa de Pós-graduação em Engenharia Espacial (PPGAero) da Universidade Federal do Maranhão.

Segundo Carlos Augusto, os sistemas espaciais são ferramentas para diversas políticas públicas, além de serem atividades multidisciplinares, e são capazes de criar várias soluções para diversas demandas do cidadão brasileiro. “A universidade é o centro de saber e a consciência crítica. Nós, da AEB, ficamos muito felizes em saber da criação do curso e do Programa de Pós-graduação em Engenharia Espacial na UFMA. Isso possibilitará uma mão de obra qualificada, com conhecimentos distintos sobre o campo do aeroespacial”, pontuou.

Ele ainda comentou que o estado do Maranhão detém de um centro de lançamento muito bem localizado e que é próximo da universidade, o que faz do Brasil ser um diferencial em relação a outros países, gerando um ecossistema competitivo e com a produção de serviços e produtos com alta qualidade. “O Centro de Lançamento de Alcântara é muito atuante e detém profissionais de grande relevância para o mercado espacial, o que gera soluções de progresso socioeconômico para os brasileiros”, esclareceu.

Durante a palestra, o presidente da AEB apresentou uma visão sobre o porquê do Brasil estar inserido na atividade aeroespacial e de que forma os brasileiros se beneficiam com essa tecnologia. Ele também falou da situação do mercado aeroespacial externo e interno.

“O cenário internacional está crescendo muito rápido nos últimos anos. A ideia é que daqui há vinte anos, triplique os investimentos nessa área, e isso acontece diante das inúmeras possibilidades de conexão de rede e da sociedade intitulada 4.0. No mercado interno, a situação do Brasil é muito privilegiada, com uma excelente infraestrutura e capacidade científica, acadêmica e industrial”, explicou.

Para o engenheiro civil Ricardo Corsini de Carvalho, estudante do Programa de Pós-Graduação Aeroespacial, é de grande importância trazer esse tipo de conhecimento para a universidade. “Por meio dessa palestra, há uma conexão entre a pesquisa e a parte efetiva e prática do campo aeroespacial, possibilitando um contato entre estudantes e o mercado de trabalho. Com minha pesquisa, na área de materiais nano estruturados, pretendo desenvolver materiais que sejam aplicados em sistema e aeronaves”, afirmou.

O coordenador do curso de Engenharia Aeroespacial, Carlos Brito, alerta que a discussão propõe entender sobre os acontecimentos no campo aeroespacial e que podem interferir na utilização do Centro de Lançamento de Alcântara. Segundo ele, a primeira turma entrará em 2021, após encerrar o primeiro ciclo do BICT, que teve início em 2018. “É importante que os estudantes conheçam a dinâmica do CLA e, também a relevância do setor aeroespacial para o desenvolvimento do país”, destacou.


Fonte: Site da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) - https://portais.ufma.br

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