O Estratégico e Visionário Projeto PHiLO do IEAv.
Olá leitor!
Resolvi escrever esse pequeno artigo após minha visita a IEAv
para abordar especificamente um projeto que envolve este instituto e já citado
aqui em outras oportunidades, que considero importantíssimo e que me foi
apresentado durante a visita ao instituto de forma resumida pelo Cel. Lester.
Sinceramente leitor eu até acredito (e não o culpo por
isso) que o Cel. Lester esteja querendo manter este projeto pouco
comentado pela mídia, já que o mesmo é tremendamente estratégico para o
Brasil em todos os níveis e faz parte de uma iniciativa Macro (parceria)
que envolve o IEAv, o ITA, o CLBI, a UFRN, o Centro
Regional do Nordeste do INPE (CRN), e o próprio Governo Potiguar (Olha
sua terra ai Prof. Alysson).
A iniciativa Macro em questão é a criação do ‘Polo
Aeroespacial do Nordeste (PAN)’ que visa implementar uma estrutura de
ensino e pesquisa, através da criação de cursos de extensão e pós-graduação
bem como atrair empresas para região.
Você leitor já ouviu falar do ‘Acelerador Hipersônico Linear
(AHL)’ que existe no IEAv, o mesmo do ‘Projeto Zarabatana’
que estive visitando recentemente no instituto (veja aqui)????
Pois então, a participação do IEAv nessa história toda
consiste na transferência deste acelerador ou mesmo na montagem de um outro (a
escolha mais provável) no campus da Universidade Federal do Rio grande do
Norte (UFRN), bem como também na implementação no Centro de Lançamento da
Barreira do Inferno (CLBI) de uma ‘Plataforma Hipersônica de Lançamento Orbital
(Projeto PHiLO)’, que é o objeto central deste artigo.
O Projeto PHiLo que está sendo desenvolvido pelo ‘Time
de Hipersônica do IEAv’, entre eles o Dr. Antônio
Carlos Oliveira, tem como objetivo inicial a construção de um
estrutura em concreto no CLBI para abrigar um acelerador hipersônico que lançará
cargas úteis e nanossatélites ao espaço, permitindo assim a realização de um
voo atmosférico de um modelo (veículo) de 100 mm de diâmetro, bem como a instalação
de um o novo Acelerador Hipersônico (AH) no IEAv, com as mesmas
características da plataforma, que dará o suporte técnico e científico ao
projeto. No futuro, o aumento do diâmetro do modelo permitirá maior
disponibilidade para o transporte de carga útil e uma melhor acomodação da
eletrônica embarcada.
Faz parte do projeto também a transferência do atual AHL
ou a montagem de um outro como já citado, inclusive com um laboratório
certificado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES) no campus da UFRN, visando assim à formação dos futuros
profissionais que trabalharão para o desenvolvimento do Setor Aeroespacial Brasileiro
e do Polo Aeroespacial do Nordeste (PAN).
Dessa forma leitor o Polo Aeroespacial do Nordeste (PAN)
terá sustentação e o próprio CLBI passará a ter uma funcionalidade
operacional justificável perdida durante a sua trajetória histórica, principalmente pela criação
do CLA e pelo crescimento populacional e urbanístico desenfreado em seu
entorno, além da FAB passar a dispor de um equipamento essencial para as
suas atividades de Defesa, bem como estimular a formação de novos
profissionais para os setor.
Vou ficar aqui na torcida para que tanto o MD como
o MCTIC coloquem este ‘Projeto PHiLO’ como uma de suas
prioridades, não só por acreditar que seja viável, mais principalmente pelo seu
valor estratégico. Entretanto leitor após ouvir o que disse hoje o Ministro Marcos Pontes no Podcast do Jornal O Globo, creio que infelizmente o nosso sonho de acesso a espaço se estabilizou de vez no campo da fantasia.
Duda Falcão
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