Fórum da Indústria Espacial Promove Integração Entre Segmentos da Área Espacial

Olá leitor!

Segue abaixo a nota oficial postada no final da noite de ontem (21/11) no site “Agência Espacial Brasileira (AEB)” tendo como destaque o recente Fórum da Indústria Espacial.

Duda Falcão

NOTÍCIAS

Fórum da Indústria Espacial Promove Integração Entre Segmentos da Área Espacial

Coordenação de Comunicação Social – CCS
Publicado em: 21/11/2019 - 22h38
Última modificação: 21/11/2019 - 23h08


O potencial do segmento espacial e os estímulos aos negócios que movimentam cerca de 360 bilhões de dólares ao ano foram temas discutidos por representantes das agências espaciais da América do Sul, Estados Unidos, Europa e Ásia, no 3º Fórum da Indústria Espacial Brasileira, realizado nos dias 19 e 20 de novembro em São José dos Campos (SP).

Para o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Moura, “o Brasil precisa aproveitar esse mercado para se desenvolver internamente, mas também queremos colocar o pé lá fora, no mercado global, da mesma forma que fizemos com a Aeronáutica, queremos ser inseridos nesse mercado. Nós como um País de dimensão continental precisamos de espaço. Comunicação, sensoriamento remoto, mobilidade urbana e uma série de outros produtos já usamos espaço, até nos patinetes tem algo do espaço”, ressaltou.

Segundo Moura, a meta do País é atingir um por cento do montante que o segmento espacial movimenta no mundo. O grande mercado espacial está nos serviços, nas aplicações, e o Brasil tem um povo muito criativo, então temos certeza que desenvolvendo essa parte comercial várias empresas e startups vão descobrir novas formas de utilizar as aplicações espaciais que irão trazer benefícios, não apenas para a gente, como também irão vender serviços pelo mundo” afirmou.

Já o secretário adjunto do MCTIC, Carlos Alberto Baptistucci, disse ter certeza que a partir de agora o Brasil terá mais facilidade e maior capacidade de desenvolver o setor, pois de alguma forma estamos abrindo o nosso mercado para isso, e abertura de mercado já está comprovado no Brasil, ao longo dos anos, que traz desenvolvimento para diversos setores. 

Acordo de Salvaguardas Tecnológicas 

O encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos, William Popp, destacou a importância do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas firmado recentemente com o Brasil, que vai permitir a participação brasileira no mercado da indústria espacial. “Haverá uma incrível aceleração no relacionamento entre as duas maiores democracias do continente. É uma parceria focada na prosperidade e segurança de ambas as nações.”

“O ambiente aqui no Fórum é de se inteirar do que está acontecendo no setor, o que está se desenvolvendo lá fora, disse o empresário Ricardo Quindós, que aposta na área espacial. Ele já montou uma startup que aplica tecnologia já existente de forma inteligente, e se prepara para lançar um satélite no próximo ano. A gente está utilizando tecnologias de uso cotidiano que podem ser aplicadas na vida de pessoas comuns, como as usadas no setor agrícola, internet das coisas e outras.

Participar do Fórum foi uma oportunidade de reunir-se com diferentes setores, usuários e fornecedores de aplicações espaciais. A Economia Espacial envolve a produção de hardware e software para lançadores, satélites e infraestrutura de solo e também a de aplicações espacial. A partir de dados e imagens satelitais, inúmeros setores produtivos são beneficiados pelos serviços de sensoriamento remoto, telecomunicações, meteorologia, posicionamento e navegação, coleta de dados, entre outros. 

AEB 

É uma autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira. Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para empreender os esforços do governo brasileiro na promoção da autonomia do setor espacial.



Fonte: Site da Agência Espacial brasileira (AEB) - http://www.aeb.gov.br 

Comentário: Bom leitor quero realmente acreditar que as coisas irão mudar, que o PEB irá mesmo deixar definitivamente de ser um “Patinho Feio” e se transformar num belo Cisne Branco do século 21, mas tá difícil, tá muito difícil, principalmente quando olhamos para esta primeira foto da nota e observamos indivíduos que já deviam estar longe das atividades espaciais do país, ervas daninhas que só colaboraram para todo este ‘status quo’ vigente. É realmente triste, e para piorar, o Ministro Marcos Pontes que deveria está neste Fórum deixou o país para participar no dia 20/11 de um outro evento nos EUA denominado “America’s Commercial Conference” que, como o nome mesmo diz, é uma Conferencia comercial creio eu relacionada com o setor espacial, e sendo assim uma grande oportunidade de vender o novo CEA (Centro Espacial de Alcântara) no país do Tio SAM. Bom leitor, se este foi realmente o motivo do ministro eu até posso entender a não presença dele neste importantíssimo fórum brasileiro (ainda mais agora após a aprovação do AST), mas acontece que o tal evento americano ocorreu em Houston, no Texas (EUA), justamente onde mora a família do ministro, coisa que segundo eu soube não pegou bem entre alguns participantes do Fórum que souberam deste fato, e cá para nós, não podia mesmo pegar bem. Aí fica a pergunta leitor, foi uma coincidência dessas que ocorre ou foi algo premeditado? Pelo histórico inatacável do Ministro Pontes, acredito que não, mas aí surge uma outra pergunta, ou seja, será que com um melhor planejamento isso não poderia ter sido evitado??? Enfim...

Comentários