Startup Americana Quer Usar Balões de Ar Quente Para colocar Pequenos Satélites em Órbita
Olá leitor!
Segue abaixo notícia postada ontem (26/11) no site “Canaltech”,
destacando que uma Startup Espacial Americana quer usar Balões de Ar Quente para
colocar Pequenos Satélites em Órbita.
Duda Falcão
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Startup Quer Usar Balões de Ar Quente
Para colocar Pequenos Satélites em Órbita
Por Felipe Junqueira
Canaltech
Fonte: Leo Aerospace, Space.com
26 de Novembro de 2019 às 16h50
Uma startup quer colocar satélites na órbita da Terra
usando balões, em vez de foguetes. A Leo Aerospace, empresa sediada em Los
Angeles, está desenvolvendo um sistema para levar instrumentos menores da
superfície terrestre até 18.000 metros na atmosfera, usando um balão de ar
quente que poderia ser reaproveitado uma centena de vezes.
Chamado Regulus, o aeróstato ainda pode ser lançado de
praticamente qualquer lugar do planeta, pois utiliza uma base de lançamento
móvel. O balão seria capaz de carregar carga de até 33 kg para uma órbita
heliossíncrona de 550 km, ou 57 kg para uma órbita circular de 300 km, segundo
o site da empresa.
Não é a primeira vez que balões de ar quente são
utilizados para levar satélites à órbita terrestre. Nos anos 1950, foram feitos
vários lançamentos desses instrumentos com aeronaves extremamente lever, mas,
nos últimos 50 anos, empresas optaram por usar aviões como alternativa a
foguete.
A Leo Aerospace também estuda utilizar foguetes
descartáveis para missões suborbitais, que poderão levar mais peso para
altitudes de até 400 km. Esses foguetes, no entanto, também utilizariam o
Regulus em parte da viagem, e o balão pode ser reaproveitado em até 100 voos,
de acordo com o co-fundador da empresa, Bryce Prior.
(Imagem: Reprodução/Leo Aerospace)
Sistema de lançamento de satélites que vai usar balão de
ar quente.
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Preços e Concorrência
O empresário não especificou preços, mas acredita que o
custo de um voo com o Regulus será entre uma e três vezes o que uma empresa
paga em lançamentos compartilhados de foguetes maiores, como o Falcon 9, da SpaceX. A vantagem é que haverá maior
controle do contratante sobre o local onde o satélite é liberado. Em viagens
compartilhadas, é como se a empresa pagasse por uma carona.
A Leo Aerospace, no entanto, já tem forte concorrência no
mercado. A Rocket Lab usa foguetes e também consegue levar satélites menores
para a órbita terrestre com viagens que custam em torno de US$ 5 milhões. A
espanhola Zero 2 Infinity também busca empresas que pretendem lançar pequenos
satélites.
Enquanto as concorrentes já começam a oferecer seus
serviços, a Leo Aerospace pretende fazer o primeiro voo comercial com um balão
em meados de 2020.
Fonte: Site Canaltech -
https://canaltech.com.br
Comentário: Pois é leitor, olha aí a solução desta
startup americana. Não é exatamente uma proposta nova, inclusive um sistema de lançamento semelhante já hávia sido proposto aqui no Brasil se não estiver enganado pelo Eng. José Miraglia ou pelo
Eng. Oswaldo Loureda (um dos dois) e parece-me bastante factível. No entanto
leitor, a ‘Leo Aerospace’ está inserida num universo muito propício para o
desenvolvimento espacial, enquanto no Brasil os nossos Governos continuam
menosprezando a capacidade e as soluções apresentadas pelas nossas startups espaciais
e cedendo a pressões de lobistas mal-intencionadas de empresas ineficientes e com
histórico discutível. Diante disto leitor infelizmente não há como sequer ter
um fio de esperança num futuro promissor para o nosso Patinho Feio, um sonho alimentado
há décadas por poucos visionários que dedicaram grande parte de suas vidas
(alguns pagando com a própria) para colocar o Brasil no clube dos países que
dominam o ciclo completo de acesso ao espaço, para no fim observar que a
continuar assim, teremos mais uma década perdida. É lamentável. Parabéns a ‘Leo
Aeroespace’ e a sociedade americana. Aproveito para agradecer ao Dr. Waldemar Castro Leite pelo envio dessa interessantíssima matéria.
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