Missão Europeia Que Analisará Exoplanetas Contará com Instrumento da NASA
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (13/11) no site “Canaltech”,
destacando que Missão Europeia que analisará exoplanetas contará com Instrumento
da NASA.
Duda Falcão
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Missão Europeia Que Analisará Exoplanetas Contará com Instrumento
da NASA
Por Felipe Junqueira
Canaltech
Fonte: NASA
13 de Novembro de 2019 às 18h40
A NASA anunciou que vai contribuir com a
missão ARIEL, programada pela Agência Espacial Europeia (ESA) para 2028. A
pretensão é que a sonda observe, em sua fase inicial, nada menos que 1.000
exoplanetas em quatro anos, e a parceria com a agência norte-americana vai
garantir um instrumento de análise atmosférica.
Chamado de CASE, o instrumento vai permitir aos
astrônomos detectar se o céu de cada exoplaneta analisado é nublado, fechado ou
limpo. Os resultados permitirão um entendimento maior sobre como se forma a
atmosfera dos planetas além do Sistema Solar e como ela muda com o tempo.
O telescópio espacial James Webb, que deve ser lançado em
2021, também vai fazer algumas análises da atmosfera de exoplanetas. Mas, como
há outras missões separadas para o instrumento, ele só poderá observar alguns
desses corpos celestes. Por isso a NASA optou por participar da missão ARIEL,
que tem objetivo mais focado.
Análise da Luz Para Saber se Atmosfera Possui Nuvens
(Imagem: IAU)
Instrumentos vão analisar reação da luz ao passar pela
atmosfera dos exoplanetas.
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Não é necessário viajar até o exoplaneta para obter as
informações que a ARIEL vai buscar. Os instrumentos captam dados a partir da
luz emitida pela estrela em torno da qual o planeta orbita, uma vez que, de
nosso ponto de vista, eles passam na frente dela ocasionalmente. A partir daí,
é possível obter informações sobre composição e temperatura, bem como reações
químicas que ocorrem na atmosfera.
O CASE, cujo nome vem das iniciais de Contribution to
ARIEL Survey of Exoplanets (“contribuição à pesquisa ARIEL de exoplanetas”, em
tradução livre), vai captar ondas de luz visíveis e infravermelhas que passaram
pela atmosfera dos exoplanetas. Com a condensação de nuvens, e a luz reage de
maneira diferente dependendo da quantidade de água condensada pela qual passa.
Os estudos vão ajudar os astrônomos a descobrirem que
tipo de processos físicos e químicos acontecem nesses exoplanetas, e isso leva
a descobrir qual das duas teorias mais aceitas atualmente tem mais chance de
estar correta: se é a que sugere que os planetas tendem a ter frações
semelhantes de elementos pesados de suas estrelas, ou se é a que acredita que
essas frações podem ser diferentes. Além, claro, guiar novos estudos envolvendo
a formação planetária.
Fonte: Site Canaltech -
https://canaltech.com.br
Comentário: Pois é leitor, a NASA esta em todas,
inclusive nas missões espaciais de outras nações. Será que agora o leigo entende a importância do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas????? A ESA o tem com os americanos e com isso essa missão em cooperação é possível, caso contrario, não seria.
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