Fórum da Indústria Espacial Debate o Programa Espacial Brasileiro e Perspectivas Para o Setor
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada hoje (20/11) no site do
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) tendo como
destaque o que ocorreu no primeiro dia da 3º edição do “Fórum da Indústria Espacial”
que estará sendo realizado até o dia de hoje em São José dos Campos (SP).
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Fórum da Indústria Espacial Debate o Programa Espacial
Brasileiro e Perspectivas Para o Setor
A programação do primeiro dia do evento teve painéis e
uma palestra sobre temas de relevância para o setor aeroespacial
Por ASCOM
Publicado 20/11/2019 - 12h13
Última modificação 20/11/2019 - 13h30
Com o início da programação do 3º
Fórum da Indústria Espacial Brasileira, foram realizados nesta terça-feira
(19) os primeiros debates e palestras sobre temas de relevância para o setor.
No formato de três painéis e uma palestra, as discussões abordaram assuntos
como a economia espacial, o programa espacial brasileiro e perspectivas para o
setor empresarial. O Fórum tem duração de dois dias e acontece no auditório do
Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP) e é promovido pela Agência
Espacial Brasileira, que é uma autarquia vinculada ao Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações, e outros parceiros.
O primeiro painel, intitulado “Economia Espacial e seus
Benefícios Socioeconômico”, foi predominantemente realizado na língua inglesa
por contar com convidados estrangeiros: representantes da Agência Espacial de
Luxemburgo, da Comptia Space Entreprise Council, do Centre National D’Études
Spatiales (CNES), a agência espacial francesa, da Eurconsult, além do diretor
de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação e Infraestrutura do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada, André Tortato Rauen.
Os participantes apresentaram as experiências da economia
espacial no cenário internacional. O moderador do painel, o secretário de
Advocacia da Concorrência e Competitividade do Ministério da Economia, César
Mattos, comentou que uma das principais lições do painel é a necessidade de
harmonizar as ações de estado e do setor privado na área. “Não cabe um modelo
único, temos que pensar no que tem a ver com a nossa vocação”, disse. “Vamos
primeiro focar na questão de lançamentos, mas o setor pode transbordar para
outros setores da economia, o que é muito interessante para nós. ” Segundo o
secretário, um dos principais temas, que é o regime de governança, dependerá de
uma ação de coordenação por parte do governo e é desejável que a participação
do setor privado seja proeminente.
No período da tarde, o segundo painel do dia teve como
moderador o secretário-executivo adjunto do Ministério da Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações (MCTIC), Carlos Alberto Flora Baptistucci. Com o tema “Perspectivas
para o Programa Espacial Brasileiro: Ambiente Institucional e Regulatório”
o debate teve a presença do presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB),
Carlos Moura, o diretor de Transporte Espacial e Licenciamento da AEB, Paulo
Vasconcellos, e o secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa,
Alcides Barbacov.
O secretário do MCTIC e moderador do painel, Carlos
Baptistucci, destacou que a assinatura do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas
(AST) com os Estados Unidos vai permitir que sejam feitos investimentos no
Brasil nessa área. “Com o novo marco regulatório, o governo vai trazer os
demais setores ao debate para mostrar como ele pretende dar acesso aos demais
players ao setor espacial”, afirmou. “A partir de eventos como esse, poderemos
retomar com força essa perspectiva. ”
Sobre o painel que tratou do programa espacial
brasileiro, o secretário ressaltou que houve uma apresentação ampla do setor e
perspectivas para o Centro Espacial de Alcântara pelo presidente da AEB, o
aspecto regulatório do setor e a participação do Ministério da Defesa colocando
questões estratégicas que são importantes no setor espacial. “Conseguimos
permear os principais pontos do Programa Espacial Brasileiro, o que ficou claro
pelo nível de participação do público”, afirmou.
“Qualquer programa espacial depende muito de
cooperações”, disse o presidente da AEB, Carlos Moura. “Para cooperar,
precisamos conhecer nossas necessidades e capacidades e as dos outros
parceiros, portanto em um evento como esse, em que trazemos seis agências
espaciais de todos os continentes, diversas empresas e stakeholders, podemos
ter uma visão muito mais clara do setor espacial. ”
O terceiro painel do dia contou com representantes de
diversas empresas, como a Avibras, Thales Alenia, Omnisys, RJC Defesa e
Aeroespacial, Orbital Engenharia, Fibraforte e AEL Sistemas. Com o tema
“Perspectivas para a Indústria Espacial Brasileira”, o painel teve como
moderador o diretor Darcton Damião, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe), uma unidade de pesquisa do MCTIC.
“O setor espacial internacional está permeando novas
camadas”, disse o diretor. “Um maior número de empresas de menor porte estão
integrando o setor e a indústria brasileira precisa se adaptar a essa nova
realidade. ” Para o diretor, a participação histórica da indústria brasileira
precisa se adaptar a essa nova realidade e ampliar sua presença na base
industrial de defesa e aeroespacial.
O ultimo evento do dia teve um formato distinto — uma
palestra da diretora do escritório da agência japonesa JAXA em Washington,
Masami Onoda. Ela apresentou os principais projetos da agência e comentou a
importância de eventos como o Fórum, que reúnem diferentes atores do setor.
“Conversar diretamente com as pessoas é a melhor forma de
trocar experiências, ” disse a diretora. Ela ressaltou que, com as
características atuais das indústrias brasileira e japonesa, a cooperação
espacial imediata entre o Brasil e o Japão pode ser muito promissora na área de
satélites de órbita baixa (LEO, na sigla em inglês), na pesquisa em micro
gravidade e na área de micro e nano-satélites. “Temos uma série de empresas
espaciais dispostas a desenvolver parcerias, e como governo, temos muito
interesse em criar essas conexões. ”
A programação do Fórum continua nesta quarta-feira (20)
com a realização de mais quatro painéis de debates. Além da AEB e MCTIC, o 3o
Fórum da Indústria Espacial Brasileira é realizado pela Secretaria-Geral da
Presidência da República, por meio da Secretaria Especial de Assuntos
Estratégicos (SAE), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e
o Parque Tecnológico de São José dos Campos (PQTEC).
Confira todas as fotos do evento em nosso Flickr.
Fonte: Site do Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC)
Comentário: Pois então leitor, espero sinceramente que o Governo Bolsonaro paute as atividades espaciais brasileiras a partir de agora com sapiência, comprometimento, visão e competência gerencial e cobre das empresas do setor que as mesmas sejam competitivas, comprometidas e antenadas com o novo modelo adotado mundo afora, ou seja, o ‘New Space’, e que o governo tenha atitude quando esses requisitos não forem cumpridos, não permitindo que o PEB venha sofrer atrasos por incompetência, mal caratismo e corrupção. O ‘Lobby do Mal’ existe, comanda o setor, está presente no Fórum, é forte e precisa ser combatido com ações efetivas para impedir mais uma década de insucessos.
Comentário: Pois então leitor, espero sinceramente que o Governo Bolsonaro paute as atividades espaciais brasileiras a partir de agora com sapiência, comprometimento, visão e competência gerencial e cobre das empresas do setor que as mesmas sejam competitivas, comprometidas e antenadas com o novo modelo adotado mundo afora, ou seja, o ‘New Space’, e que o governo tenha atitude quando esses requisitos não forem cumpridos, não permitindo que o PEB venha sofrer atrasos por incompetência, mal caratismo e corrupção. O ‘Lobby do Mal’ existe, comanda o setor, está presente no Fórum, é forte e precisa ser combatido com ações efetivas para impedir mais uma década de insucessos.
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