BRICS Avançam na Cooperação em Ciência e Tecnologia
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada hoje (13/11) no site “R7
Notícias” destacando o grupo econômico BRICS avança na Cooperação em Ciência e
Tecnologia.
Duda Falcão
BRASIL
BRICS Avançam na Cooperação em
Ciência e Tecnologia
Grupo econômico é formado por países considerados
"emergentes": Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul
Por Agência Brasil
R7 Notícias
13/11/2019 - 06h51
Atualizado em 13/11/2019 - 06h55
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
BRICS reúne países emergentes.
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Na extensa agenda da Cúpula dos BRICS que ocorre esta semana em Brasília, os
temas de CTI (Ciência, Tecnologia & Inovação) vêm ganhando força por meio
de diversas iniciativas de cooperação entre as nações do grupo.
De pesquisas conjuntas a ampliação de mercado para
startups, os projetos desenvolvidos nos últimos anos abrem oportunidades para
acadêmicos, possibilitando avançar nos sistemas de inovação dos países.
BRICS é o nome do grupo econômico de países considerados
"emergentes", formado atualmente pelo Brasil, a Rússia, Índia, China
e África do Sul.
Para organizar as atividades de cooperação em pesquisa,
foram criados grupos de trabalho abrangendo diversos temas, como prevenção e
monitoramento de desastres naturais; energias novas e renováveis e eficiência
energética; ciências de materiais e nanotecnologia; tecnologias da informação e
comunicação; e computação de alto desempenho.
Outros temas incluídos nos programas de produção de
conhecimento conjuntas são astronomia; biotecnologia e biomedicina; ciências e
tecnologias relacionadas aos oceanos e aos pólos; tecnologia geoespacial e suas
aplicações; e fotônica. Os grupos se reúnem uma vez por ano, mas vão mantendo
conversas e desenvolvendo os trabalhos conjuntos.
Uma das ações consistiu no lançamento de chamadas
conjuntas de projetos conduzidos por universidades de diferentes países do
grupo. Desde 2016, foram selecionados 91 projetos a partir de 1.100 submissões,
que envolveram 3.400 pesquisadores. O prazo das pesquisas termina em 2020,
quando serão avaliados seus resultados e iniciado um novo ciclo.
Na área de ciências oceânicas, a interlocução já resultou
na realização de cruzeiros conjuntos com representantes dos diversos países.
Uma nação que realizaria uma viagem abre espaço para investigadores de outros
locais do grupo.
Infraestrutura
De acordo com o coordenador-geral de cooperação
multilateral do MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações), Carlos Matsumoto, um segundo pilar da cooperação está nas ações
de infraestrutura de pesquisa.
Como resultado, foi criada uma plataforma para trocar e
organizar o acesso ao conhecimento disponibilizado pelos países, batizada de BRICS
Grain.
“Ela foi lançada no ano passado, está em fase
experimenta. Ali conseguimos identificar pesquisas, investigadores podem ver
como acessar infraestruturas. Agora a gente vai ver como melhorar qualidade das
informações. Vai ter uma outra reunião em Shangai, na China, para ver os
próximos passos”, disse Matsumoto.
Inovação
Outro projeto conjunto desenvolvido foi a montagem de uma
rede de inovação do grupo denominada i-BRICS Network. O propósito é conectar
estruturas como parques tecnológicos, incubadoras e aceleradoras de modo a
ampliar as possibilidades conjuntas de apoio e atuação das pequenas empresas de
tecnologia, as chamadas startups nesses países.
“A iniciativa acabou de ser criado na reunião dos
ministros de CT&I, em setembro. A gente vai produzir uma plataforma para
que haja contato entre startup e incubadoras. Se uma startup brasileira quiser
ir a outro país, entrar naquele mercado, vai ter todo apoio do parque
tecnológico daquele país”, afirmou o coordenador de cooperação do MCTIC.
Em declaração divulgada após encontro em Campinas, em
setembro, os ministros de CT&I pontuaram que a rede “promove diálogo e
conhecimento mútuo, construção de capacidade e apoio cruzado em uma visão para
fortalecer os sistemas de inovações dos BRICS”.
Longo Prazo
Os programas de cooperação também visam a promover ações
de longo prazo. Uma das iniciativas é a interlocução entre cientistas. No Rio
de Janeiro foi realizado um Fórum de Jovens Cientistas do BRICS, que reuniu 100
pesquisadores em espaços onde puderam apresentar suas pesquisas e trocar
impressões e conhecimentos com acadêmicos dos países do grupo.
“No Brasil, a gente tem muita colaboração com os Estados
Unidos e países da Europa. A ideia do Fórum é que, nos primeiros anos de
carreira, os pesquisadores considerem uma contraparte dos países do BRICS como
colaborador natural”, disse Carlos Matsumoto.
Outras Iniciativas
A cooperação não ocorre apenas em iniciativas articuladas
pelos governos do BRICS. O professor de Comunicação da Universidade de Brasília
Fernando Paulino integra um destes exemplos: o projeto “Fluxos de mídia: o
desafio para os BRICS”. Ele considera que tem crescido a interação entre os
pesquisadores do bloco.
“Existe um interesse acadêmico significativo nas ações e
possibilidades do bloco e participar de um projeto ligado aos BRICS significa
interagir e fortalecer perspectivas metodológicas e geopolíticas. Após a
criação do bloco, por exemplo, os encontros científicos internacionais da
Comunicação têm sido momentos de interação com colegas de variadas regiões,
alianças estratégicas que também dão mais visibilidade para a produção
realizada em cada um dos países”, destacou o docente.
Fonte: Site do R7 Notícias - https://noticias.r7.com
Comentário: Pois é leitor muito bom e não creio que seria
diferente, já que o nosso Ministro Marcos Pontes e sua equipe estão empenhados em
desenvolver a C&T do país como um todo, sendo o BRICS realmente uma das boas
oportunidades que temos para atingir esse objetivo, independentemente das ações
da hiena e de seu grupo de marginais que em breve voltarão de onde jamais
deveriam ter saído. Entretanto Ministro Pontes é preciso aproveitar as
possibilidades que se abrem para o Brasil no setor espacial tendo no grupo a participação
de países como a China, Índia e a Rússia, principalmente depois que o AST foi
aprovado na Câmara e no Senado, e agora caminha para a sua promulgação definitiva.
É claro que precisamos primeiro arrumar a casa, limpando a AEB das ervas
daninhas, resgatar a importância política da Agência transformando-a numa espécie
de ministério só diretamente ligada ao Presidência da República, transformar o
nosso “Patinho Feio” num programa verdadeiramente de estado, aumentar o
orçamento anual do PEB para algo em torno 1.5 bilhão e qualificar cada vez mais
os nossos jovens e nossa infraestrutura de pesquisa, acadêmica e industrial, para
que assim sejamos competitivos e no futuro um dos players mais importantes na área
espacial em todo o mundo. O caminho é longo, mas decisões imediatas e corajosas
serão fundamentais para que o rumo escolhido traga resultados, caso contrário nos
tornaremos um mero coadjuvante nesta nova fronteira da humanidade pagando um
alto preço por esta estupidez.
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