Cientistas Criam Técnica Para Calcular Expansão do Universo Com Maior Precisão
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (12/11) no site “Canaltech”,
destacando que uma Equipe de Astrofísicos da Universidade Clemson (EUA) criam técnica
para calcular Expansão do Universo com maior Precisão.
Duda Falcão
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Cientistas Criam Técnica Para Calcular
Expansão do Universo Com Maior Precisão
Por Daniele Cavalcante
Canaltech
Fonte: Phys.org
12 de Novembro de 2019 às 07h50
Uma equipe de astrofísicos da Universidade
Clemson está usando tecnologias de ponta para calcular a Constante de
Hubble com uma nova abordagem. Em um artigo publicado na sexta-feira (8) no The
Astrophysical Journal, os cientistas procuram colocar um ponto final em um
problema que está tirando o sono da comunidade.
Astrônomos do mundo inteiro têm buscado resolver o problema da Constante de Hubble, que determina a velocidade
de expansão do universo. Diferentes métodos para calcular esse número chegam a
resultados discrepantes, mesmo que na teoria sejam abordagens corretas. Isso
levou a uma crise, pois, dependendo da resposta final, os astrônomos podem
descobrir que estão há décadas medindo distâncias entre objetos no universo de
maneira incorreta.
Clemson Marco Ajello, Abhishek Desai, Lea Marcotulli e
Dieter Hartmann, da Carolina do Sul, colaboraram com outros seis cientistas de
outras partes do mundo para criar a nova abordagem. "Cosmologia é entender
a evolução do nosso universo - como evoluiu no passado, o que está fazendo
agora e o que acontecerá no futuro", disse Ajello, professor do
departamento de física e astronomia da Faculdade de Ciências.
Ele explica que o conhecimento dos cientistas sobre
cosmologia "se baseia em vários parâmetros - incluindo a Constante Hubble”
e, por isso, é fundamental que ela seja medida da maneira mais precisa
possível. “Neste artigo, nossa equipe analisou dados obtidos de telescópios em
órbita e terrestres para criar uma dos mais novas medições da velocidade com
que o universo está se expandindo", completa.
A Lei de Hubble e as Técnicas de Medição
(Foto: Daniel López / IAC)
A equipe utilizou telescópios do Imaging Atmospheric
Cherenkov para nova abordagem de medições.
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Tudo começou em 1929, quando o astrônomo Edwin Hubble
percebeu que as galáxias distantes estariam se distanciando da Terra mais
rápido do que galáxias mais próximas. Sua pesquisa levou à descoberta de que as
galáxias estavam se afastando umas das outras a uma velocidade proporcional à
sua distância, não porque elas estavam se movendo, mas porque cada vez mais
espaço estava sendo criado entre elas. Em outras palavras, o universo está se
expandindo, e esse fato é conhecido como Lei de Hubble.
Então, ele criou uma unidade que descreve a rapidez com
que o universo está se expandindo. Só que, em 1990, astrônomos descobriram que
a aceleração dessa expansão está aumentando, e foi necessário atualizar a
velocidade calculada por Hubble. Infelizmente, as diferentes abordagens
utilizadas até então chegaram a resultados diferentes, o que resultou em um
impasse.
No novo estudo, a equipe comparou os dados mais recentes
de atenuação de raios gama do Fermi Gamma-ray Space Telescope e do Imaging
Atmospheric Cherenkov Telescopes para elaborar uma nova estimativa a partir de
modelos extragaláticos de luz de fundo. Essa estratégia levou a uma medição de
aproximadamente 67,5 km/s para 1 megaparsec.
Para fins de comparação, uma das técnicas anteriores usa
dados do telescópio espacial Planck e estima a taxa de 67,4 km/s para 1 Mpc. Já
cálculos usando as estrelas pulsantes Cefeidas como referência sugerem que o
valor é de 73.4 km/s para 1 Mpc. Ou seja: o resultado da nova abordagem está
bem mais próximo dos cálculos usando o telescópio Planck.
Alberto Dominguez, da Complutense University em Madrid, é
um dos colaboradores do estudo e disse que a técnica da equipe de usar raios
gama para estudar cosmologia "permite usar uma estratégia independente -
uma nova metodologia independente das existentes - para medir propriedades
cruciais do universo".
Para Dieter Hartmann, professor de física e astronomia,
“nosso entendimento dessas constantes fundamentais definiu o universo como o
conhecemos agora”. Ele conta que muito dinheiro está sendo investido na
cosmologia para estudos que incluem a Constante de Hubble, porque é necessário
que haja o máximo de precisão possível nos cálculos. “Quando nosso entendimento
das leis se torna mais preciso, nossa definição do universo também se torna
mais precisa, o que leva a novas idéias e descobertas”, conclui.
Fonte: Site Canaltech -
https://canaltech.com.br
Oi, Duda, tudo bem? Aqui é o Diego Salgado, repórter do UOL. Posso falar com vc um minuto?
ResponderExcluirPode ser Diego, mas no momento tou em reunião. Pode ser mais tarde?
ExcluirAbs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)