NASA Diz Que Motor Espacial Quântico Funciona de Verdade
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (05/08) no site
“Inovação Tecnológica” destacando que segundo a NASA o Motor Espacial Quântico funciona
de verdade.
Duda Falcão
ESPAÇO
NASA Diz Que Motor Espacial
Quântico Funciona de Verdade
Redação do Site Inovação Tecnológica
05/08/2014
[Imagem: Cannae LLC]
Conceito de um
nanossatélite, proposto por Guido Fetta,
para testar o seu "motor
Cannae", ou QDrive.
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Motor Sem Combustível
Um motor espacial capaz de impulsionar uma nave sem
consumir combustível, tirando sua energia diretamente do vácuo quântico.
Parece bom demais? Ou esquisito demais?
A comunidade acadêmica vinha marcando a segunda opção,
achando esquisito o suficiente para nem olhar para os protótipos, classificados
como "invenções malucas".
Mas a coisa repentinamente começou a ganhar ares de
seriedade. Um dos inventores do "motor espacial quântico" conseguiu
convencer uma equipe da NASA a pelo menos testar seu invento.
Eles testaram e, para surpresa geral, a coisa funcionou.
David Brady e seus colegas do Centro Espacial Johnson
testaram o motor quântico em 2013, mas só agora apresentaram um artigo
descrevendo os testes durante o evento 50th Joint Propulsion Conference, que
terminou na sexta-feira em Cleveland, nos Estados Unidos.
O evento não chamou a atenção de muita gente, exceto de
David Hambling, que escreveu um artigo para a revista Wired neste final de
semana relatando a apresentação.
Motores Quânticos
[Imagem: Cannae LLC]
Conceito de uma
sonda espacial para
voos mais longos, explorando o conceito
do motor quântico,
que não depende
de tanques de combustível.
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Tudo começa com o cientista britânico Roger Shawyer, que
vem tentando há vários anos chamar a atenção da comunidade científica e das
agências espaciais para o seu EmDrive, um motor eletromagnético, que provê
empuxo sem disparar massa para o lado oposto.
O conceito é revolucionário, já que transformar
diretamente eletricidade em empuxo significa que as naves não precisarão mais
levar combustível. O problema é que isso rompe com a lei clássica da
conservação de energia, o que tem feito à comunidade científica torcer o nariz
para a ideia.
Em
2011, uma equipe da Universidade Politécnica do Noroeste da China testou o
conceito, e obteve resultados espantosos. Eles construíram seu próprio motor
sem combustível, que alcançou um empuxo de 720 micronewtons, mais do que
suficiente para equipar um satélite de verdade.
Mas
o que os pesquisadores da NASA testaram agora foi um outro dispositivo, chamado
de QDrive, criado por um cientista norte-americano chamado Guido Fetta, que
aparentemente teve mais sucesso em convencer a agência espacial em dar crédito
à sua invenção.
Nos
testes, o motor quântico - o nome completo é Propulsor de Plasma do Vácuo
Quântico - gerou entre 30 e 50 micronewtons de força em um equipamento com
sensibilidade de 10 micronewtons, ou seja, bem acima da margem de erro.
O
propulsor consiste em uma cavidade ressonante, no interior da qual micro-ondas
ficam refletindo de um lado para o outro, eventualmente capturando a energia do
vácuo.
Shawyer
disse que o dispositivo de Fetta que foi testado não é tão eficiente quanto o
seu, o que eventualmente poderia explicar porque a equipe chinesa, usando um
desenho similar ao seu EmDrive, aferiu um empuxo dezenas de vezes maior.
Energia do Vácuo Quântico
[Imagem: EmDrive]
Shawyer, que é
similar ao modelo testado
por uma equipe chinesa, obtendo resultados
dezenas de
vezes superiores ao agora
obtido pela NASA.
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Um
motor sem propelente é revolucionário em relação aos motores atuais, incluindo
os motores iônicos, que também são acionados eletricamente, mas disparam
partículas carregadas.
Aparentemente
o motor quântico tira sua energia do vácuo quântico, que nada tem de vazio. Em
lugar do "nada", o vácuo quântico é um constante
"borbulhar" de partículas virtuais que aparecem e decaem
constantemente, desaparecendo em frações de tempo tão curtas que são difíceis de medir.
Apesar
disso, vários experimentos já mostraram a realidade do vácuo quântico e
suas energias, incluindo a geração de luz a partir desse "nada" virtual -
hoje já é largamente aceito na comunidade científica que a matéria é resultado de flutuações do vácuo quântico.
Para
testar se o vácuo quântico pode ser explorado para gerar trabalho, os
pesquisadores da NASA submeteram o motor a um pêndulo de torção muito sensível,
procurando tomar o maior número de precauções possíveis para evitar erros de
medição.
"Os
resultados dos testes indicam que o projeto do propulsor de cavidade ressonante
de radiofrequências, que é um dispositivo de propulsão elétrica único, está
produzindo uma força que não é atribuível a qualquer fenômeno eletromagnético
clássico e, portanto, está potencialmente demonstrando uma interação com o
plasma virtual do vácuo quântico," concluiu a equipe.
Agora
é só esperar que outras equipes se dignem a testar os motores quânticos para
ajudar a eliminar as dúvidas. E então começar a sonhar com viagens espaciais
que durem anos ou décadas, e não mais séculos.
Bibliografia:
Anomalous
Thrust Production from an RF Test Device Measured on a Low-Thrust Torsion
Pendulum
David
Brady, Harold G. White, Paul March, James T. Lawrence, Frank J. Davies
50th
AIAA/ASME/SAE/ASEE Joint Propulsion Conference Proceedings
Fonte: Site Inovação Tecnológica - http://www.inovacaotecnologica.com.br/
Comentário: Mesmo postando essa matéria um pouco atrasada creio que a mesma seja ainda do interesse dos profissionais brasileiros que trabalham na área de propulsão espacial, especialmente aqueles grupos brasileiros que pesquisam a propulsão a plasma no país.
Este propulsor utiliza micro ondas..........ou seja ondas eletromagnéticas, é o clássico motor fotônico, quem quiser saber mais acesse este link.
ResponderExcluirhttp://www.emdrive.com/
Um detalhe este motor consome muitos quilowatts para produzir milinewtons de empuxo.
Miraglia
www.edgeofspace.org
www.minifoguete.com.br
Ainda bem que vamos poder abandonar os motores analógicos de combustível fóssil e evoluir para os motores fotônicos quânticos conduzidos pelo nosso auxiliar, v.g. IA (Inteligência Artificial).
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