Indústria Espacial em Crise
Olá leitor!
Segue abaixo uma pequena
nota postada hoje (12/08) no site do “Jornal da Ciência” da SBPC, destacando
que o presidente da Associação das
Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), Walter Bartels, critica as ações do
governo no Setor Espacial.
Duda Falcão
Aeroespacial
Indústria
Espacial em Crise
Representante da indústria critica ações do
governo
Viviane Monteiro
Jornal da
Ciência
12/08/2014
A
indústria espacial brasileira corre o risco de fechar as portas diante da
paralisia do governo brasileiro no lançamento de novos satélites, segundo o
presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), Walter
Bartels.
Por ser
ligada ao Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), hoje a indústria
espacial do País é dependente dos contratos públicos para fabricação de peças e
equipamentos de satélites – que podem ser utilizados na observação do
território brasileiro, principalmente na Floresta Amazônica, e na vigilância
militar.
“O governo
não lançou nenhum programa novo nos últimos três anos. E isso está gerando uma
crise na indústria porque, não havendo contratações, está iniciado um processo
de desmanche da capacitação espacial das pequenas empresas no Brasil”, atestou.
“Os
sistemas e desafios da indústria espacial” será um dos temas da Reunião
Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em São
José dos Campos, nos dias 05 e 06 de junho.
Conforme
Bartels, a produção atual da indústria espacial está parada. As últimas
encomendas, disse, foram para atender à demanda por equipamentos para os
satélites em cooperação com a China, sobretudo as versões 3 e 4 do Satélite
Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS). Os fornecedores ligados ao
setor espacial produzem todos os itens que compõem um satélite, como o gerador
de energia para operação do satélite durante a vida dele, utilizando painéis
solares.
Puxada
pela falta de dinamismo da indústria espacial, a participação do setor
aeroespacial (aviões, com destaque para Embraer; mísseis, foguetes e satélites)
encolheu de 2% no Produto Interno Bruto (PIB), em 2009, para 1,1% em 2012,
conforme a AIAB. O faturamento da indústria espacial atingiu US$ 15 milhões em
2013, cifra que chegou a US$ 60 milhões em 2009. “Caiu por falta de contratos
do governo.”
Acordos –
Ele considerou razoáveis os recursos previstos na cooperação entre Brasil e
Ucrânia, que busca criar espaço para o lançamento de satélites comerciais do
Centro de Lançamento de Satélites em Alcântara, no Maranhão – pela empresa
mista Alcântara Cyclone Space (ACS). Ele lamentou, porém, a lentidão na
liberação de recursos para que a indústria possa trabalhar. “Seriam necessários
de US$ 70 a US$ 80 milhões por ano. Mas são disponibilizados um terço disso, ou
menos.”
O
presidente da AIAB citou, ainda, o acordo entre Brasil e Argentina sobre o
projeto Sabiá-Mar, satélite de observação oceanográfica da costa atlântica.
Pelo acordo, o Brasil forneceria a plataforma dos satélites. Porém, Bartels
disse que o País está parado também nesse acordo. “Enquanto os argentinos já
estão com recursos e dando início às atividades deles.”
Fonte: Jornal da Ciência de 12/08/2014
Comentário: Chega até ser irônico leitor à diferença de
opinião entre o presidente da AEB (para quem tudo é verde no horizonte do PEB)
e para o Sr. Walter Bartels, onde a verdade
dos fatos reflete na carne e no bolso. É como se o primeiro vivesse no “Mundo
da Lua” e o outro estivesse vivendo em uma republiqueta das bananas, né verdade?
Bem, em parte, já que o Sr. José Raimundo está fazendo sua parte como esperado
de um escudeiro desse governo desastroso e não tem nada de ingenuidade em suas
ações, muito pelo contrário, e o Sr. Walter Bartels é um empresário que
visualiza uma grande oportunidade (e ele não é o único) no investimento nesta
ultima fronteira da humanidade. Afinal é onde está o futuro da raça humana e
todos aqueles que têm visão, querem fazer parte desta história tirando a sua
casquinha. Em resumo, para um bom entendedor, meia palavra basta.
" NÃO TEMOS TRADIÇÃO CIENTÍFICA PARA TAL"
ResponderExcluirNão é se negar que a verdade é contextual, o próximo REALITY SHOW está batendo as portas com avisos para a seleção dos candidatos, isso sim que é a cara do BRASIL, não se mede esforços para construir estádios superfaturados, não se mede barreiras para assistir mega-shows, regrados a cerveja, droga e promiscuidade, este sim é a cara do BRASIL. Enquanto a ciência implora por SOCOOOOOOOOOOOOOOOOORO! outros larápios são perdoados por bom comportamentos as sombra dos imparciais e causadores de tanta desgraça, essa é a verdadeira cultura nacional! Choro! sem ter a mínima condição financeira, de divulgar a ciência nas escolas. Perdi o ânimo em navegar num mar seco e sem horizonte. Realmente essa é a nossa tradição em exemplar nossos jovens as bases da: corrupção, música, futebol, shows, sexo exacerbado, festas, pizzas, novelas, etc. Estamos de luto, todos nós!