Satélite CBERS-4 é Submetido a Testes Térmicos na China
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (25/08) no site do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que o Satélite CBERS-4 foi submetido a Testes
Térmicos na China.
Duda Falcão
Satélite CBERS-4 é Submetido
a
Testes Térmicos
Segunda-feira, 25 de Agosto de 2014
O satélite sino-brasileiro CBERS-4 cumpriu mais uma fase
das atividades de montagem, integração e testes (AIT), que o preparam para o
lançamento previsto para o final deste ano. Os ensaios térmicos foram
concluídos no dia 22 de agosto pelos especialistas do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST)
que trabalham em conjunto no centro chinês, em Pequim.
Nesta fase, o satélite foi submetido aos testes de
balanço térmico (TBT) para checar se o projeto térmico está funcionando de
acordo com o especificado e também ajustar os modelos matemáticos térmicos que
serão utilizados mais tarde para prever as temperaturas em várias condições
orbitais.
Também foi realizado o teste termovácuo (TVT), que simula
as temperaturas altas e baixas que o satélite irá enfrentar no espaço para
averiguar o funcionamento de seus vários subsistemas e uma possível degradação
dos materiais.
“Nestes testes todos os equipamentos e subsistemas do
satélite são testados exaustivamente por aproximadamente 20 dias seguidos com
alternância de calor e frio. Se durante os testes é identificado alguma
anomalia, é possível resolver antes do lançamento”, explica Antonio Carlos de
O. Pereira Jr., engenheiro do INPE que coordena o Segmento Espacial do Programa
CBERS.
A impossibilidade de conserto em órbita torna
imprescindível a simulação em Terra de todas as condições que o satélite irá
enfrentar desde o seu lançamento até o fim de sua vida útil no espaço.
Programa CBERS
Satélites de sensoriamento remoto são uma poderosa
ferramenta para monitorar o território de países de extensão continental, como
o Brasil e a China, que mantêm em parceria o Programa CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite).
O lançamento do CBERS-4, inicialmente programado para
2015, foi antecipado para dezembro de 2014 após a falha ocorrida com o foguete
chinês, no final de 2013, que causou a perda do CBERS-3. Antes, foram
lançados com sucesso o CBERS-1 (1999), CBERS-2 (2003) e CBERS-2B (2007).
As imagens obtidas a partir dos satélites da série CBERS
permitem uma vasta gama de aplicações – desde mapas de queimadas e
monitoramento do desflorestamento da Amazônia, da expansão agrícola, até
estudos na área de desenvolvimento urbano.
O Programa CBERS é um exemplo bem-sucedido de cooperação
em matéria de alta tecnologia e é um dos pilares da parceria estratégica entre
o Brasil e a China.
Graças à política de acesso livre às imagens, uma
iniciativa pioneira do INPE, as imagens do CBERS são distribuídas gratuitamente
a qualquer usuário pela internet, o que contribuiu para a popularização do
sensoriamento remoto e para o crescimento do mercado de geoinformação
brasileiro.
O INPE distribui cerca de 700 imagens por dia para
centenas de instituições (mais de 70.000 usuários) ligadas a meio ambiente, uma
contribuição efetiva ao desejado cenário de responsabilidade ambiental.
O CBERS também é importante indutor da inovação no parque
industrial brasileiro, que se qualifica e moderniza para atender aos desafios
do programa espacial. A política industrial adotada pelo INPE permite a
qualificação de fornecedores e contratação de serviços, partes, equipamentos e
subsistemas junto a empresas nacionais. Assim, além de exemplo de cooperação
binacional em alta tecnologia, o CBERS se traduz na criação de empregos
especializados e crescimento econômico.
Mais informações: www.cbers.inpe.br
CBERS-4 preparado para teste
neste mês de agosto no centro chinês.
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Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE)
Enquanto nossos laboratórios de teste estão se deteriorando por falta de demanda (e talvez por não ter capacidade para satélites maiores), o nosso PEB (Programa Espacial de Brinquedo), ajuda a manter os laboratórios chineses em plena atividade.
ResponderExcluirDepois vem alguém reclamar que não tem pessoal suficiente, que falta isso e aquilo, mas cadê as manifestações veementes contrárias a esse estado de coisas? Se não está publicamente contra, está tacitamente à favor, então não venham reclamar depois.
Según declaraciones del presidente de ARSAT (Matías Bianchi), se decidió crear el CEATSA en Bariloche porque los satélites de la serie ARSAT no podían ser testeado en el LIT, porque este no tenía la capacidad de realizar los ensayos, debiéndose enviar a Francia para ello.
ResponderExcluirDesconozco si esto es real (si es verdad o no), pero si es verdad agradecería si algún lector del blog me lo puede explicar, ya que el laboratorio LIT es bastante grande en tamaño y equipamiento y desconozco el motivo por el cual no podía realizar el ensayo de los satélites ARSAT.
Saludos cordiales
Hola Gustavo!
ExcluirMira, yo no tengo esa información, pero creo que el mismo no es cierto, ya que el laboratorio brasileño (LIT) tiene la capacidad de atender los satélites de hasta 3 toneladas, lo que parece ser el caso ARSAT-1, pero no puedes confirmar esto con certeza.
Saludos desde Brasil
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Estimado Duda
ExcluirSiempre tuve mis dudas respecto al tema.
¡Muchas gracias por su respuesta!
No hay nada que agradecer amigo, estamos aquí. Sin embargo, como ya he dicho que no estoy seguro, pero es lo que creo. De todos modos vamos a esperar a ver si alguien del INPE puede responder a su pregunta.
ExcluirSaludos desde Brasil
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Durante la partida del ARSAT-I el día sábado pasado, el presidente de ARSAT dijo en una nota a la televisión pública que los Test del módulo de comunicaciones que necesitaban hacerse al satélite ARSAT-1 el LIT no podía ofrecerlos.
ExcluirLa alternativa era enviar el satélite a Francia, por lo que se decidió construir el CEATSA para hacer el test en Argentina.
saludos