ROSCOSMOS Não Descarta a Possibilidade de Sabotagem...

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Segue abaixo uma matéria originária da Agência EFE e publicada hoje (10/01) no site do jornal “O Estado de São Paulo” destacando que a ROSCOSMOS não descarta que os recentes fracassos espaciais russos tenham “Causas Externas”.

Duda Falcão

Ciência

Rússia Não Descarta que Fracassos
Espaciais Tenham 'Causas Externas'

Sem culpar ninguém, diretor de agência espacial russa
lembrou que atualmente há meios muito
eficazes de atingir alvos espaciais

EFE
10 de janeiro de 2012 - 08h27

O chefe da agência espacial russa ROSCOSMOS, Vladimir Popovkin, não descarta que os últimos fracassos da Rússia no setor aeroespacial tenham "causas externas", detalha nesta terça-feira o jornal russo "Izvestia".

"Não gostaríamos de culpar ninguém, mas hoje em dia existem meios muito eficazes para atingir alvos espaciais, e não se descarta que estes meios estejam sendo utilizados", declarou Popovkin.

O diretor da Roscosmos lembrou que ainda não estão esclarecidas as causas da avaria da estação interplanetária russa Fobos-Grunt que ficou orbitando ao redor da Terra ao invés de seguir para Marte após o lançamento em novembro.

"Também não temos claro as causas dos freqüentes fracassos de nossos equipamentos que ocorreram quando sobrevoam parte da Terra que está à sombra para Rússia, onde não vemos o aparelho e não podemos receber dados do mesmo", acrescentou.

Popovkin assinalou que para melhorar sua situação a Rússia concluirá em 2013 a formação do sistema de vigilância e acompanhamento espacial "Luch-5", que será composto por três satélites. "Os satélites nos garantirão a visão ao vivo. Saberemos com certeza o que ocorre em que momento", detalhou.

O Ministério da Defesa russo anunciou na semana passada que os fragmentos da Fobos-Grunt poderiam cair na Terra em 15 de janeiro.

A estação interplanetária devia completar uma missão de 34 meses que incluía o vôo a Fobos, uma das duas luas de Marte, a descida a superfície e, finalmente, o retorno à Terra de uma cápsula com mostras do solo do satélite marciano.

O projeto, com custo de US$ 170 milhões, tinha como objetivo estudar a matéria inicial do sistema solar e ajudar a explicar a origem de Fobos e Deimos, a segunda lua marciana, assim como dos demais satélites naturais no sistema solar.

"Izvestia" informou em dezembro que a Roscosmos restringirá a partir de 2012 as viagens ao exterior a todos os seus empregados que conheçam, direta ou indiretamente, informações classificadas como segredo de Estado.

Anteriormente, Nikolai Rodionov, ex-comandante-em-chefe do Sistema de Prevenção de Ataques com Mísseis da Rússia, declarou que radares americanos teriam condições de provocar a falha da Fobos-Grunt. Ele pediu ainda a utilização de menos componentes eletrônicos estrangeiros na fabricação de mísseis e equipamentos espaciais russos.

"Em qualquer momento (os fabricantes estrangeiros) poderiam emitir sinais, ativar chips capazes de deixar fora de serviço um míssil ou uma nave espacial", explicou Rodionov.


Fonte: Site do jornal O Estado de São Paulo - 10/01/2012

Comentário: Olha você leitor essa notícia. Veja que a Agência Espacial Russa (ROSCOSMOS) reconhece a possibilidade do uso de sabotagem nas atividades espaciais russas recentes. Que isso sirva de alerta ao COMAER/MD/MCTI e ao Governo DILMA. O Brasil (caso uma vez mais não venha ser atrapalhado pela equipe econômica da DILMA) deverá realizar em 2012 três missões espaciais de suma importância para o nosso programa espacial. Uma delas (o lançamento do Satélite CBERS-3) terá o seu lançamento realizado da China e a segurança caberá aos chineses. No entanto, as outras missões serão exclusivamente brasileiras e serão realizadas do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). Refiro-me ao lançamento do VS-40/Sara Suborbital e do VLS-1 XVT-01. Será preciso que seja realizada uma verdadeira mobilização de guerra que envolva não só a Aeronáutica, a Marinha e o Exército, mas também a Polícia Federal, Polícia Rodoviária, a Policia Militar e Civil, como também e principalmente, o serviço secreto das forças armadas e do governo. É desnecessário dizer (mais direi assim mesmo) que caso haja fracassos na realização dessas missões, será altamente desastroso para a já grandiosamente abalada imagem do Programa Espacial Brasileiro junto à opinião publica do país, e principalmente no âmbito internacional, poucos anos da realização pelo Brasil dos dois grandes eventos esportivos do planeta. Essa fiscalização não deverá se restringir aos órgãos públicos mais também e principalmente deverá ser realizada pelos próprios servidores que estarão participando dessas missões. É aquela coisa: Eu fico de olho em você e você fica de olho em mim. Se essa idéia for adotada seguida da possibilidade de punições severas (não fico em cima do muro: em minha opinião traição tem de ser punida com fuzilamento) aos infratores (vale lembrar que as nações que praticam esse tipo de ação disponibilizam recursos enormes aos sabotadores) essa possibilidade é verdade não estará descartada, já que existem pessoas que colocam qualquer coisa em risco por dinheiro, mas diminuirá enormemente a possibilidade de êxito. Vale também lembrar que nos últimos anos o MD/COMAER tem investido muito na segurança dos dois centros de lançamentos brasileiros (CLBI/CLA), mas que mesmo assim, se existe um sistema de segurança eficiente sempre existirá uma forma de burlá-lo.

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