Ministro Visita Novas Instalações do CEMADEN
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O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, visitou o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN/MCTI), em Cachoeira Paulista (SP), nesta segunda-feira (16). Ele e os demais presentes puderam conhecer a nova sala de situação, onde são recebidas e analisadas informações e imagens de diversas fontes de sensoriamento.
Segue abaixo uma nota postada hoje (17/12) no site do “Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)” destacando que o ministro Mercadante
visitou ontem (16/01) as novas instalações do Centro Nacional de Monitoramento
e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN).
Duda Falcão
Ministro Visita Novas
Instalações do CEMADEN
17/01/2012 - 11:56
Foto: Elton Alex Silva
O ministro na sala de situação do CEMADEN
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, visitou o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN/MCTI), em Cachoeira Paulista (SP), nesta segunda-feira (16). Ele e os demais presentes puderam conhecer a nova sala de situação, onde são recebidas e analisadas informações e imagens de diversas fontes de sensoriamento.
“O governo está muito mobilizado em torno dessa questão e há um
reconhecimento muito grande de prefeitos e governos quanto à qualidade do
trabalho da previsão que estamos fazendo”, disse Mercadante, em seu
pronunciamento. “O CEMADEN tem sido muito útil para orientar a defesa civil.” O
centro fica no campus do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI)
e opera em tempo integral desde dezembro.
Um hidrólogo mostrou as etapas do monitoramento aos visitantes.
Eles conheceram, ainda, a central móvel para uso em áreas críticas. Conforme
explicado pelo ministro, o equipamento permite tirar fotografias, analisar as
condições do solo e conectar 14 computadores, além de contar com banda larga e
dispositivos para comunicação visual e por voz.
Também participaram da visita o secretário de Políticas e
Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI, Carlos Nobre, o diretor do
CEMADEN, Reinhardt Fuck, e uma representante do Movimento Nacional dos Afetados
por Desastres, Tatiana Reichert.
Mercadante informou que, embora neste momento o foco principal esteja
no Sul-Sudeste por causa das chuvas deste período, a cobertura de radar abrange
todo o país. “Tivemos na semana passada uma grande inundação em Rio Branco, e
isso foi monitorado e alertado”, exemplificou. “Daqui a pouco deslocaremos toda
a nossa capacidade de observação para o leste do Nordeste.”
Avanços e Próximos Passos
O ministro contou que, no início do funcionamento do sistema,
chegou a telefonar diretamente para governadores ou prefeitos em situações
preocupantes que exigiam rápida intervenção. Agora, disse, os estados e
municípios estão mais integrados ao sistema: “Hoje, temos centro de
monitoramento lá no Espírito Santo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, trabalhando
de forma integrada”.
Ele identificou prioridades para o aperfeiçoamento do sistema de
alertas: avançar no levantamento geotécnico, a partir do trabalho de campo dos
geólogos, para detalhamento das áreas de risco; preparar a defesa civil e as
comunidades para identificar sinais de desastre iminente; e aumentar a
capacidade de previsão com a instalação de novos pluviômetros. Ressaltou,
ainda, que em certos locais será inevitável desalojar os moradores para evitar
mortes.
Tatiana Reichert, do Movimento Nacional dos Afetados por Desastres,
comentou que o CEMADEN “com certeza vai salvar vidas”. “É um sistema completo
na área de previsão, do alerta, mas é o primeiro passo”, disse. “A previsão por
si só não é prevenção, mas é de grande importância.” Ela avaliou que os alertas
emitidos não podem ficar restritos à defesa civil: “A informação precisa chegar
à ponta, que é a sociedade”.
Aloizio Mercadante destacou a construção do centro como “uma obra
de muitas mãos” com envolvimento de especialistas que dedicaram a vida toda ao
assunto. Homenageou em especial o secretário Carlos Nobre, por seu empenho para
inserir o tema na agenda pública nacional.
Lembrou, também, que nenhum país conseguiu eliminar totalmente os
impactos de desastres naturais. “O que nós podemos fazer é criar uma cultura de
prevenção, utilizar a ciência e a inteligência para salvar vidas, como já
estamos salvando”, concluiu.
Fonte: Site do Ministério da Ciência,Tecnologia e Inovação (MCTI)
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