MS Será Piloto em Projeto de R$ 11,9 Bilhões do MD
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria publicada ontem (14/01) no site do jornal
“O VALE” destacando que projeto no estado do Mato Grosso do Sul será piloto em
projeto de R$ 11,9 bilhões do Ministério da Defesa para vigilância da
fronteira.
Duda Falcão
Cidades
MS Será Piloto em Projeto
de R$ 11,9 Bilhões para
Vigilância da Fronteira
Projeto Piloto Baseado em Dourados Custará R$ 172,8 Milhões.
Montagem do Sistema Integrado de Monitoramento
de Fronteiras Deve Levar 10 Anos.
Edmir Conceição
14/01/2012 - 13h12
Atualizado em 14/01/2012 - 13h12
O VANT Hermes 450 da Elbit Systems atualmente em testes na FAB. (Foto: FAB) |
O Ministério da Defesa finaliza programa de R$ 11,9 bilhões para
reforçar a vigilância nas fronteiras. O SISFRON (Sistema Integrado de
Monitoramento de Fronteiras), que prevê o emprego de armas e equipamentos desenvolvidos
com novas tecnologias de defesa, começa a ser implantado nesse semestre, com
projeto piloto nos 650 quilômetros que dividem Mato Grosso do Sul do Paraguai e
da Bolívia.
Desde fevereiro do ano passado, quando foi lançado o plano do
Ministério das Relações Exteriores, é o segundo programa de vigilância da
fronteira preparado pelo governo. Em julho de 2011 a presidente Dilma Rousseff
lançou o SISFRON, coordenado pelo Ministério da Justiça em parceria com o
Ministério da Defesa em ações repressivas e preventivas numa primeira etapa,
com desdobramento agora com cobertura de radares em toda a linha de fronteira
por meio de sinais de satélites geoestacionário e ótico e aeronaves não
tripuladas.
Neste semestre, devem ser conhecidos os detalhes técnicos do
projeto piloto que será lançado na fronteira de Mato Grosso do Sul. Serão
instalados 12 radares, cada um com alcance de 60 quilômetros, ligados à 4ª
Brigada de Cavalaria Mecanizada, em Dourados, e ao quartel-general do CMO
(Comando Militar do Oeste), em Campo Grande.
O Orçamento Geral da União de 2012 aloca R$ 172,8 milhões para o
sistema de radares do projeto piloto. Essa fase experimental será a primeira
iniciativa de integração das diversas plataformas de vigilância, dos radares
aos VANTS (veículos aéreos não tripulados) com o centro de comando. Dependendo
dos resultados, o modelo será adotado nos outros 16 mil quilômetros de
fronteira.
Indústria bélica - A edição de IstoÉ/Dinheiro que circula nesse
fim de semana traz a expectativa da indústria bélica diante do programa
bilionário de reestruturação das Forças Armadas.
Segundo a revista, a decisão do governo brasileiro provocou uma
onda de fusões e associações de empresas do setor bélico. A Embraer Defesa e
Segurança, a maior do setor, comprou a fabricante paulista de radares Orbisat e
50% do controle da Atech, especializada em integração de sistemas e responsável
pelo projeto básico do SISFRON, concluído em dezembro. A empresa de São José
dos Campos também integrou joint venture com a gaúcha AEL Sistemas, subsidiária
da israelense Elbit, para criar a Harpia, que desenvolve VANTS nacionais.
Para permitir novas associações e participação da indústria bélica
estrangeira no plano, o governo criou a Empresa Estratégica de Defesa. A
francesa Thales anunciou em dezembro parceria com a construtora Andrade
Gutierrez na área de defesa, segurança aeroespacial e transportes, para atuar
no desenvolvimento das tecnologias que serão empregadas até 2022 no SISFRON.
Cerca de 30 indústrias nacionais estão hoje capacitadas para fornecer
equipamentos e tecnologias para o SISFRON. A Odebrecht também já criou sua
divisão de defesa e segurança.
Fonte: Site do “Campo Grande News” - http://www.campograndenews.com.br/ - 14/01/2012
Comentário: Dez anos? Em outras palavras leitor, projeto para não ser
realizado. Se realmente houvesse interesse do governo de implantar esse
sistema, o mesmo seria implantado integralmente no período de gestão do governo
DILMA, bastando para isso seriedade, dinamismo e disposição em busca desse
objetivo. Vale lembrar que, caso haja mudança de governo nas próximas eleições,
muda tudo, já que essa é infelizmente a cultura política reinante nesse país.
Caso não haja mudança, o programa deverá ser cozinhado em ‘Banho Maria’ até o
último ano do segundo governo DILMA, quando então se definirá sua conclusão ou
não dependendo de fatores políticos ou financeiros. É preciso que as Forças
Armadas se posicione com firmeza junto ao MD, ao Congresso, e principalmente
junto a Presidência da República, para que essa manobra política não aconteça,
evitando assim que um tempo precioso, além de recursos preciosos, sejam
desperdiçados irresponsavelmente por esses energúmenos que militam nos
bastidores de Brasília.
Concordo com você nunca será implantado, e mesmo que for daqui 10 anos? isso vai ser aeromodelo!
ResponderExcluirPior é que é no meu Estado.
Pois é Lucas, essa é a hipótese mais provável, infelizmente.
ResponderExcluirAbs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)