Cientistas Elogiam Escolha de Raupp
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria da jornalista Virgínia Silveira publicada
hoje (20/01) no jornal “VALOR ECONÕMICO” destacando que a Comunidade Científica
Brasileira elogia a escolha do Marco Antônio Raupp para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Duda Falcão
Cientistas Elogiam Escolha de Raupp
Virgínia Silveira e Samantha Maia
De São José dos Campos e São Paulo
20/01/2012
A nomeação do cientista Marco Antônio Raupp para ministro da
Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) foi bem aceita pela comunidade
científica, tecnológica e empresarial ligada ao setor aeroespacial brasileiro.
Segundo José Raimundo Braga Coelho, diretor do Parque Tecnológico
de São José dos Campos, onde Raupp trabalhou até ser indicado para a
presidência da Agência Espacial Brasileira (AEB), em março de 2011, o futuro
ministro vai trazer uma visão completa focada na aplicação do conhecimento em
benefício da sociedade e do setor produtivo nacional.
"O Raupp está assumindo o ministério com essa visão de
ciência aplicada e no momento em que o país elegeu a inovação e o
empreendedorismo como prioridade de governo", diz. No parque tecnológico,
segundo Coelho, Raupp criou um centro de desenvolvimento de tecnologias,
atraindo empresas e universidades para atuarem em áreas estratégicas como
energias de fontes alternativas, aeronáutica, espaço, recursos hídricos e
saneamento ambiental e tecnologias aplicada à saúde.
Para Agliberto Chagas, gerente executivo do Centro para a
Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista (Cecompi), que representa 70%
das empresas do setor aeroespacial, a reação dos empresários à nomeação de
Raupp foi positiva, por ele conhecer bem o assunto e ter construído à frente da
AEB uma agenda de inovação e de tecnologia fundamental para a evolução do setor
espacial.
"Ninguém teve a visão e a coragem de enfrentar esse desafio e
avançar em direção às soluções para os problemas do programa espacial",
diz o diretor do parque tecnológico. Coelho cita como exemplo o projeto do
Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB), que inicialmente será comprado de
fora, mas que pela primeira vez abriu a possibilidade de as empresas
brasileiras participarem do seu desenvolvimento.
Físico de formação, Raupp acumula uma experiência de quase 40 anos
na área de ciência e tecnologia. É presidente licenciado da Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e foi diretor do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) de 1985 a 1988.
Neste período, idealizou a criação do Centro de Previsão do Tempo
e Estudos Climáticos (CPTEC), que anos depois provocou uma revolução na
qualidade e confiabilidade das previsões de tempo no Brasil, lembra Carlos
Nobre, primeiro chefe do CPTEC e atual secretário de Políticas e Programas de
Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI.
Foi também na gestão de Raupp no Inpe que se iniciou a parceria
com os chineses no programa de satélites de sensoriamento remoto CBERS, cujo
terceiro satélite deverá ser lançado este ano. "O programa CBERS se tornou
o mais importante modelo de cooperação internacional já realizado pelo Brasil
na área tecnológica", diz Coelho, diretor do parque tecnológico.
Glauco Arbix, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos
(Finep), esteve com Raupp ontem e lembra que ele fez parte do Ministério de
Ciência e Tecnologia desde a sua criação em 1985. "É uma das pessoas mais
carimbadas e experientes no país na comunidade científica", diz.
Depois de trabalhar com Raupp ao longo de 2011, quando o futuro
ministro era presidente da AEB, Arbix descreve o colega como uma pessoa
tranquila. "Ele conversa, ouve, incorpora ideias e diz não quando precisa.
É uma pessoa muito franca, que tem uma ótima visão sobre a economia e sua
relação com a ciência e a tecnologia", diz ele.
O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (Cnpq), Glaucius Oliva, exalta o histórico acadêmico de Raupp.
"Não poderia ficar mais contente de ter uma pessoa tão técnica e ligada à
área de tecnologia e inovação."
Segundo Oliva, que também conviveu com Raupp no último ano, o
futuro ministro é uma pessoa "integradora". "É difícil encontrar
alguém que tenha desavença com ele. Raupp sempre procura o consenso, ouve
muitas pessoas, e depois de tomar decisões, ele sabe decentralizar e deixar que
cada um faça seu trabalho", diz ele.
Fonte: Jornal “Valor Econômico” via NOTIMP da FAB
Comentário: E tem de elogiar mesmo, todos sabem da competência do
Raupp, demonstrada pela sua carreira exitosa na gestão publica de instituições
do governo na área de Ciência e Tecnologia, sempre a serviço de de..loides, energúmenos, irresponsáveis,
inconseqüentes, mas que mesmo atuando nesse
quadro de 'terra de ninguém', foi responsável por grandes feitos que seriam magníficos se estivéssemos
num país sério. Pois se assim fosse, certamente sua carreira seria pontuada
por realizações ainda maiores. O erro foi da presidente DILMA, quando colocou
no MCTI um menestrel, bom orador e bem vestido, é verdade, mas que não entendia
nada da área e muito menos de realizações. Mais uma grande matéria da bela jornalista
Virginia Silveira, especialista na cobertura da área aeroespacial para o jornal Valor
Econômico há muito tempo, e como sei que a mesma de vez em quando nos presenteia
com a sua visita, gostaria de sugerir a ela uma matéria sobre o Veículo
Lançador de Microssatélites (VLM-1), que segundo eu soube está avançando
rapidamente (olha os alemães ai gente) tendo já algumas de suas atividades previstas para acontecerem ainda
este ano.
E O MAIS IMPORTANTE: ELE APOIA A PARTICIPAÇÃO DA INICIATIVA PRIVADA PQ SABE QUE A LEGISLAÇÃO E O EXCESSO DE ESTABILIDADE NO SERVIÇO PUBLICO PREJUDICAM O PROGRAMA!
ResponderExcluirNOTA 10 P ELE E BOA SORTE!
TOMARA QUE ACABE COM O VLS (PEÇA DE MUSEU) FEITO PELO IAE
Olá Al.mor!
ResponderExcluirCertamente o fortalecimento da indústria espacial será muito bom para o PEB, mas não concordo contigo que a estabilidade no serviço prejudique o programa. A legislação e a falta de atitude do governo sim, esses tem sidos os grandes empecilhos para o desenvolvimento do PEB. Quanto ao VLS, perdoe-me mas ele está longe de ser peça de museu, principalmente essa nova versão que foi toda reformulada.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
a nova versão nem foi tao reformulada assim!
ResponderExcluireu estava lá acompanhando terceiros refazendo calculos de malhas elétricas dos mesmos equipamentos de antes, inclusive sem a rede de controle estar especificada, pois ela será desenvolvida novamente para o VSISNAV (xvt-01).
No mais o que mais mudou foi proteção térmica dos propulsores e alguns ajustes propostos pelos russos... e o ensaio de separação foi pela primeira vez feito com simulação dos 4 motores do primeiro estagio sendo ejetados, e nao somente um...
no mais a base do projeto é a mesma! configuraçao em cluster com varios motores iguais(4 no primeiro estagio e um no segundo) como o projeto da bristol aerospace de 1968 , 50 toneladas levando só 150 kg de carga util
rendimento risível!
fora a não incorporação de processos contra ESD e proteções contra EMI confiáveis como deveriam ser depois das recomendações do relatorio de investigação do acidente!!!
particularmente acho o VLM muito mais viável, pelo menos serve pro shefex e satelites universitarios, tendo p isso somente 3 estagios, com uma confiabilidade maior
Ué ak.mor, se é assim como você está dizendo o que você estava fazendo lá? Trabalhar num projeto que você não acreditava e depois criticá-lo sinceramente não faz sentido. É claro que o projeto do VLS-1 tem suas limitações, pois quando foi concebido era para ter sido lançado em 1990, visando atender os satélites projetados da MECB, mas governos debiloides e interferências políticas externas impediram que isso acontecesse e o primeiro protótipo só foi lançado em 1997. Evidentemente se o primeiro protótipo tivesse voado em 1990 o segundo, terceiro e quarto em 1991, 92, 93 e 94 respectivamente, o mesmo estaria qualificado e estaríamos hoje projetando outros foguetes mais avançados. Entretanto, isso não faz dele uma peça de museu e muito menos sua configuração cluster, utilizada pela ISRO, JAXA e se não me engano até pela ROSCOSMOS. Agora, quanto ao VLM, concordo contigo, é um projeto interessante e deve avançar rapidamente se o governo não atrapalhar.
ResponderExcluirAbs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
o q eu fui fazer? tentar ajudar em algo que valesse a pena pro país, por isso mesmo saí! demorei até demais! inclusive eu era junto com os outros dispensado 3 meses por ano p ficar só meio período trabalhando com salario integral pago pelo contribuinte!nunca achei justo, mas tbém não podia contrariar a "hierarquia" e não venha me falar q as dispensas é por falta de verba em projetos! pesquisas e novas ideias independem de grandes recursos, inclusive conheci bolsistas que fazem muito sem ter quase nada!
ResponderExcluirA conf. cluster do VLS (5 motores iguais"amarrados")não é o mesmo conceito dos maiores, inclusive uma maior payload até justifica mais boosters... conversei com um eng da Bristol, que sempre teve verbas p seus projetos e eles desistiram do deles exatamente por isso, muita complexidade p nada, inviavel
os outros não são "paliteiros" de 7 propulsores com uma carga irrisória e com baixa confiabilidade
se quiser um exemplo bom do IAE, dá uma passadinha no lab de inerciais e converse com o Dr. Waldemar, inclusive o projeto dele vai mto bem e não serve só p VLS!
eu mesmo já dei um testemunho pro MCT p ver se eles cortam de vez essa sangria!infelizmente não é só a ACS que é mal engenhada...
dá-lhe embraer e odebrecht! só falta saber se o governo quer pagar a conta da participação de grandes empresas da iniciativa privada, convencer isso será o maior trabalho do Raupp
Olá al.mor!
ResponderExcluirVeja bem amigo, não concordo com sua visão simplória do problema e nem com sua postura. Entretanto, seus comentários foram postados sem qualquer censura e permanecerão abertos para aqueles que assim desejarem comentar. Quanto ao Dr. Waldemar, se você se refere ao Dr. Waldemar de Castro Leite, não o conheço pessoalmente, mas gostaria de conhecer e quem sabe um dia isso seja possível. O trabalho do Dr. Waldemar é sem dúvida nenhuma fundamental para todos os projetos de veículos lançadores em andamento no IAE. Quanto a participação da Embraer e da Odebrecht no PEB, concordo contigo que será muito importante e é uma das bandeiras do Raupp, mas isso não inviabiliza a participação tanto do IAE, quanto do IMPE no programa. Tome como exemplo a NASA, que atua com laboratórios próprios, laboratórios associados do governo ou não, quanto com empresas privadas. Valeu? Tenho agora que começar a me prepara para pegar o avião pau-de-arara da webjet para Guarulhos, onde então devo seguir para SJC para participar do Spacecamp da Acrux.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Penso se o fato de se utilizar separacao lateral no VLS-1 nao seria uma forma de contornar os embargos internacionais, visto que dessa forma fica mais parecido com um lancador do que um missil. Concondo com voces sobre o VLM. Acho que deveriamos ter desenvolvido primeiro o VLM e depois o VLS, ou entao do VLM partir pra propulsao liquida; mas como querer sucessos com tanto descaso dos governos? Nao acho o VLS peca de museu. O IAE foi muito ousado na concepcao do VLS. Nao esta qualificado por falta de recursos e seriedade dos governos.
ResponderExcluirOlá Emerson!
ResponderExcluirPode até ser amigo, mas agora já não faz mais diferença, pois tecnologicamente o VLS-1 está pronto, só precisa preparar o protótipo do vôo XVT-01 e isso passa necessariamente pelo repasse de verbas pelo governo durante os próximos meses. Ainda quanto ao VLS-1 penso também como você, ou seja, o mesmo está longe de ser peça de museu e o VLM-1 é realmente um projeto muito significativo.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
o VLS- v04 nao sai, querem valer ? daqui uns 3 anos a gte conversa
ResponderExcluirquerem pensar em programa espacial? esqueçam INPE E DCTA, sou nascido e criado aqui em SJC e minha esperança era q voltasse a ser o que já foi na decada de 70/80, mas infelizmente os rumos de hj são outros não só por culpa do governo
Olá al.mor!
ResponderExcluirTemos então três anos pela frente segundo a sua previsão. Bom vamos aguardar.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
mas se quiser conversar antes, qdo vier a SJC a gte toma uma cerveja
ResponderExcluirtem coisa q nao poderia escrever aqui
Olá al.mor!
ResponderExcluirEu não bebo, mais podemos conversar sim. Já estou no Aeroporto e devo chegar em SJC na madrugada de amanhã. Fico em SJC até dia 27/01 acompanhando o Spacecamp da Acrux. Estarei com o Oswaldo Loureda da Acrux. É só entrar em contato com ele, tá ok?
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)