SpaceHopper: Esse Pequeno Robô Pode Saltar em Gravidade Zero Visando Explorar Asteroides e Outros Corpos Celestes
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Crédito da imagem: Dominik Lindegger
Em 14 de abril, o portal 'Space.Com' noticiou que o 'SpaceHopper', um pequeno robô de três pernas, está sendo desenvolvido para realizar saltos em ambientes de gravidade zero, visando explorar asteroides e outros corpos celestes.
De acordo com a publicação, esse robô saltador tem potencial para superar os desafios de navegação em ambientes com gravidade mínima, típicos de asteroides e luas. O projeto SpaceHopper começou como uma iniciativa estudantil na Universidade ETH de Zurique, na Suíça, há dois anos e meio.
Recentemente, os pesquisadores testaram o robô em um voo parabólico da Agência Espacial Europeia para simular condições de gravidade zero, conforme divulgado pela universidade.
O design do SpaceHopper consiste em um corpo triangular com uma perna articulada em cada vértice. Cada perna possui juntas no joelho e no quadril, permitindo ao robô impulsionar-se, mover-se e aterrissar com precisão em superfícies específicas. Ele foi projetado especialmente para explorar astros de pequeno porte, onde a gravidade é praticamente inexistente.
Os pesquisadores salientaram a importância da exploração desses corpos celestes, como asteroides, por conterem recursos minerais valiosos e oferecerem insights sobre a origem do universo.
No entanto, explorar tais ambientes apresenta desafios significativos. Em gravidade quase zero, a aderência entre as rodas de uma espaçonave e a superfície é praticamente nula, e a atmosfera é escassa ou ausente. Por isso, o SpaceHopper utiliza saltos curtos para se deslocar horizontalmente e verticalmente.
O voo parabólico permitiu aos pesquisadores testar o robô em condições similares às que enfrentará no espaço. Um vídeo do voo mostra o SpaceHopper movimentando suas pernas de forma coordenada para manter-se em elevação durante os períodos de gravidade zero, que ocorreram aproximadamente 30 vezes por voo, com duração de 20-25 segundos cada.
Os pesquisadores expressaram satisfação com os resultados dos testes, afirmando que o robô conseguiu utilizar suas pernas eficientemente para se reposicionar e saltar na direção desejada.
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