A CNSA Chinesa Anuncia Que a 'Missão Lunar Chang'e 7' Foi Programada Para Pesquisar o 'Polo Sul da Lua' em 2026
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Fonte: Space Daily
No dia de hoje (25/04), o Portal Space Daily reportou que a China anunciou que a sua 'Missão Chang'e 7' foi programada para pesquisar no Polo Sul Lunar em 2026. Segundo a nota do portal, a Missão Robótica Chang'e 7, em desenvolvimento pela 'China National Space Administration (CNSA)', planeja implantar seis cargas úteis científicas internacionais no Polo Sul da Lua até 2026. Esta iniciativa marca uma fase significativa nos esforços contínuos de exploração lunar da China.
O anúncio oficial ocorreu em Wuhan, capital da província de Hubei. A missão Chang'e 7 trrá como objetivo realizar pesquisas detalhadas e análises do ambiente lunar, com foco na presença de gelo de água e elementos voláteis no solo lunar, além de avaliar com alta precisão as características geológicas, composição e estrutura da Lua.
Em um movimento de colaboração internacional, a CNSA convidou a comunidade científica global a enviar propostas de cargas úteis para a sonda Chang'e 7 em novembro de 2022. Até janeiro de 2023, a agência recebeu 18 propostas de 11 países e diversas organizações internacionais, demonstrando um interesse global significativo neste projeto.
OBS: "Olhem aí, se tivéssemos um programa espacial verdadeiramente comprometido e eficaz em entregar resultados à Sociedade Brasileira, ao invés das ilusões e promessas vazias que vemos atualmente, este convite da China à Comunidade Científica Mundial teria sido uma excelente chance para o Brasil demonstrar internacionalmente a competência de seus cientistas. Enfim..."
Após uma análise meticulosa baseada no valor científico e na viabilidade das propostas, seis cargas úteis foram selecionadas. Estas provêm do Egito, Bahrein, Itália, Rússia, Suíça, Tailândia e da Associação Internacional do Observatório Lunar, contribuindo para ampliar as capacidades científicas e operacionais da missão.
No módulo de pouso da Chang'e 7, serão instalados três instrumentos: os Conjuntos de Retrorefletores a Laser do Instituto Nacional de Física Nuclear da Itália, para medições e navegação lunar precisas; um Instrumento de Campo Elétrico e Poeira Lunar da Rússia, para estudar o ambiente de plasma na superfície lunar; e um telescópio astronômico da Associação Internacional do Observatório Lunar, para observações espaciais.
O orbitador da missão abrigará outros três dispositivos: uma Câmera Hiperespectral, desenvolvida em colaboração pelo Egito e Bahrein, para análise de materiais e ambientes lunares; um Espectrômetro de Dois Canais da Suíça, para monitorar o equilíbrio da radiação terrestre vista da Lua; e um conjunto abrangente de sensores para monitoramento global do clima espacial, essencial para prever distúrbios magnéticos e de radiação causados pelo Sol.
Esta missão promete trazer novos e valiosos insights sobre a Lua e seu ambiente, consolidando ainda mais a presença da China na exploração espacial e promovendo a colaboração internacional na busca pelo conhecimento científico do nosso sistema solar.
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