Está Concluída a Maior 'Câmera Digital' Já Desenvolvida Para à Astronomia
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Imagem: J. Ramseyer Orrell/SLAC National Accelerator Laboratory
Em 3 de abril, o site Canaltech anunciou a conclusão da maior Câmera Digital já criada para a Astronomia. Destinada ao telescópio Large Synoptic Survey Telescope (LSST), essa câmera está prestes a reunir um volume de dados sobre o universo que nunca antes fora possível, prometendo tornar-se uma ferramenta poderosa em estudos que abrangem desde a energia escura até asteroides.
Com dimensões comparáveis às de um carro pequeno e pesando cerca de três toneladas, este instrumento poderoso ostenta uma lente frontal com mais de 1,5 metro de comprimento, sendo a maior lente já fabricada para fins astronômicos. Outra lente, com 90 cm, foi especialmente concebida para selar a câmara de vácuo que abriga o plano focal da câmera.
A característica mais impressionante da Câmera LSST é sua capacidade de capturar detalhes em um campo de visão tão amplo que, para exibir uma de suas imagens em tamanho real, seriam necessárias centenas de televisões de alta definição.
Aaron Roodman, o principal professor do programa da câmera, descreveu suas imagens como tão detalhadas que poderiam capturar uma bola de golfe a cerca de 25 quilômetros de distância, cobrindo uma área do céu sete vezes maior que a Lua cheia.
Imagem: Reprodução/C. Smith/SLAC National Accelerator Laboratory
O principal objetivo da câmera do LSST é mapear as posições e o brilho de diversos objetos no céu noturno. O catálogo resultante auxiliará os pesquisadores no estudo de fenômenos como lentes gravitacionais fracas, formadas por distorções leves na luz causadas por galáxias ao fundo.
Cientistas e engenheiros do Departamento de Energia do Laboratório Nacional do Acelerador SLAC, juntamente com colegas, dedicaram duas décadas para concluir esta câmera. Após passar por testes, ela agora está pronta para ser preparada para sua jornada até o Chile. Posteriormente, ainda este ano, o componente será enviado ao Telescópio Simonyi, situado a mais de 2,7 km de altitude.
Imagem: Reprodução/Rubin Observatory/NSF/AURA
O telescópio fará parte do Observatório Vera C. Rubin, atualmente em fase de construção. Quando iniciar suas operações, o novo observatório passará 10 anos capturando 500 petabytes de imagens e dados, contribuindo para que os cientistas respondam questões sobre a estrutura e evolução do universo.
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