A Sonda Espacial 'Voyager 1' da NASA, Restabelece Comunicação Após Cinco Meses de Silêncio

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Imagem: Space Daily

Ilustrativa.

 

Conforme uma notícia do portal 'Space Daily' publicada ontem 23/04, a sonda 'Voyager 1' da NASA retomou o envio de dados de engenharia após uma interrupção de cinco meses, marcando um avanço significativo para este que é o objeto humano mais distante no espaço.

 

Desde novembro, a NASA não recebia dados de engenharia funcionais da Voyager 1 devido a uma falha em um dos três computadores a bordo, especificamente no subsistema de dados de voo (FDS). Esse subsistema é vital para processar e empacotar tanto os dados científicos quanto os de engenharia para envio à Terra. A origem do problema foi identificada como um chip defeituoso dentro do FDS, que resultou na perda de um código de software crucial, tornando os dados enviados para a Terra ininteligíveis.

 

A equipe da missão no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA conseguiu contornar o problema, realocando o código afetado para outras áreas da memória do FDS. Este processo envolveu dividir o código em múltiplas seções e assegurar que esses segmentos funcionassem em conjunto de maneira eficaz, mesmo estando armazenados separadamente.

 

Em 18 de abril, a primeira fase dessa solução foi implementada com sucesso, realocando o código responsável pelo empacotamento dos dados de engenharia da sonda. A eficácia da correção foi confirmada dois dias depois, em 20 de abril, quando a Voyager 1, agora a mais de 15 bilhões de milhas da Terra, enviou sinais positivos indicando que o ajuste foi bem-sucedido.

 

A equipe do JPL planeja realizar ajustes semelhantes nos segmentos de código restantes, com o objetivo de restaurar o fluxo de dados científicos da Voyager 1. Enquanto isso, sua sonda gêmea, a Voyager 2, continua operando normalmente e enviando dados de sua posição no espaço interestelar.

 

Lançadas há mais de 46 anos, as sondas Voyager têm sido fundamentais na coleta de dados sobre os planetas exteriores do nosso sistema solar e, atualmente, fornecem informações valiosas sobre regiões além do sistema solar.

 

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