Visiona Anuncia Retomada dos Serviços de Sensoriamento Remoto Por Radar de Abertura Sintética Interferométrico (InSAR) Aerotransportado nas Bandas X e P
Olá leitor!
Me foi enviado agora a pouco a nota abaixo por alguém da
EMBRAER informado que a empresa Visiona Tecnologia Espacial anunciou a retomada
dos serviços de Sensoriamento Remoto por Radar de Abertura Sintética Interferométrico
(InSAR) aerotransportado nas bandas X e P.
Duda Falcão
Visiona Anuncia Retomada dos Serviços de Sensoriamento Remoto
Por Radar de Abertura Sintética Interferométrico (InSAR) Aerotransportado nas Bandas
X e P
A Visiona Tecnologia Espacial, joint-venture entre
a Embraer Defesa & Segurança e a Telebras, empresa voltada para a
integração de sistemas espaciais e serviços em sensoriamento remoto e
telecomunicações via satélite, iniciou a operação do serviço de sensoriamento
remoto por radar de abertura sintética interferométrico (InSAR),
aerotransportado, nas bandas X e P.
Regiões com densa cobertura florestal e persistência de
presença de nuvens, como ocorre em várias áreas do território nacional, sempre
foram obstáculos para atividades de mapeamento com sensores ópticos. Para
superar esses desafios para a obtenção de imagens com alta precisão e detalhe,
foi desenvolvido o radar de abertura sintética interferométrico nas bandas X e
P, que tem como principais características coletar dados de diferentes regiões,
com características de relevo e cobertura florestal das mais variadas, através
das nuvens e chuvas, registrando a informação da superfície com o radar em
banda X e do terreno sob a vegetação com a banda P.
Exemplo de produtos derivados do radar de abertura
sintética interferométrico (InSAR) nas bandas X e P.
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As principais aplicações dessa tecnologia são: mapeamento
cartográfico e temático, monitoramento de áreas desmatadas, áreas inundadas,
áreas com processos erosivos, estimativa de biomassa, operações de busca e
salvamento, vigilância terrestre e marítima, controle de fronteiras, entre
outras.
Para operações de monitoramento, por exemplo, a
tecnologia InSAR nas bandas X e P proporciona análises mais críticas do
terreno, capturando informações da superfície (banda X) e também do terreno sob
a floresta (banda P). Com isso, é possível obter informações das áreas
inundadas abaixo da floresta, ou vegetação densa, fundamentais para
hidrelétricas no que diz respeito a gestão territorial, ambiental e prevenção
de riscos e contenção de danos.
Outro fator importante é a alta resolução espacial das
imagens coletadas pelo radar nas bandas X e P, com resolução espacial de até 50
cm, que torna factível identificar até mesmo o desmatamento seletivo, nas quais
árvores individuais são removidas no interior da floresta.
Ortoimagem Banda X com 50 cm de resolução espacial.
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Ortoimagem Banda X (cores sintéticas) com 50 cm de
resolução espacial.
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Além disso, graças à capacidade da banda P de atravessar
a vegetação, é possível detectar construções, veículos e trilhas escondidos sob
a floresta, inclusive cortes do sub-bosque.
Sobre a Visiona Tecnologia Espacial
A Visiona é uma joint-venture entre a Embraer Defesa
& Segurança e a Telebras voltada para a integração de sistemas espaciais.
Criada em 2012 para atender os objetivos do Programa Nacional de Atividades
Espaciais (PNAE) e do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE). A
empresa foi a responsável pelo programa do Satélite Geoestacionário de Defesa e
Comunicações Estratégicas, o SGDC, lançado em 2017. Em 2018 a empresa concluiu
com êxito o desenvolvimento do primeiro Sistema de Controle de Atitude e Órbita
(AOCS, na sigla em inglês) de satélites responsável pelas funções de navegação,
apontamento e controle do satélite. O próximo passo da empresa é validar esse
sistema no VCUB1, primeiro nanossatélite projetado integralmente pela indústria
nacional.
Fonte: Embraer
Comentário: Pois é leitor, o engraçado é terem me enviado
essa nota após essa tecnologia de Radar de Abertura Sintética ter sido
discutida ontem entre os participantes da “Live” do Satélite Amazônia – 1.
Muito bacana!.. a Visiona está de parabéns!
ResponderExcluirCurioso, pensava que esta satélite fosse apenas de comunicação e não sensoriamento também.
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