5 Tecnologias Que a NASA Vem Aprimorando Para Enviar Humanos ao Planeta Marte
Olá leitor!
Segue abaixo um artigo postado dia (21/07) no site
“Canaltech” destacando 5 tecnologias que a NASA vem
aprimorando para enviar humanos ao Planeta Marte.
Duda Falcão
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5 Tecnologias Que a NASA Vem Aprimorando Para Enviar Humanos
a Marte
Por Danielle Cassita
Canaltech
Fonte: NASA
21 de Julho de 2020 às 22h00
A NASA tem planos para uma missão tripulada
com destino a Marte na década de 2030. Há quem veja essa data com cautela
devido às variáveis envolvidas na missão, mas a agência espacial vem
trabalhando em novas tecnologias para torná-la realidade - tanto que talvez
seja possível conhecer algumas das novidades já durante as missões Artemis, que
levarão humanos novamente à Lua a partir de 2024.
A preparação da NASA para explorar o Planeta Vermelho
envolve o desenvolvimento de vários dispositivos e sistemas, pensados especialmente
em explorações mais profundas no espaço. Conheça abaixo cinco tecnologias que
estão em andamento e serão essenciais para missões tripuladas a Marte:
Trajes de Alta Tecnologia
A primeira mulher e o próximo homem que pisarem na Lua
vestirão os trajes espaciais de última geração da NASA, chamados de Unidade de
Mobilidade para Exploração Extraveicular, ou simplesmente "xEMU".
Esses trajes também deverão ser capazes de proteger a
tripulação das condições ambientais de Marte, além de permitir que os
astronautas realizem movimentos mais naturais e parecidos com aqueles que
fazemos na Terra, gravando ainda imagens em HD. Tudo isso irá ajudá-los a
completar tarefas que não seriam possíveis com os antigos trajes da época das
missões Apollo.
Sistemas de Propulsão Mais Poderosos e Eficientes
Para chegar a Marte, a tripulação terá que viajar mais de
200 milhões de quilômetros. Como a distância não é nada pequena, o
desenvolvimento das tecnologias de propulsão será essencial para eles chegarem
lá o mais rápido o possível.
A agência espacial vem trabalhando em opções para
conseguir reduzir o tempo de viagem, como propulsão nuclear elétrica ou termal.
Ambas usam a fissão nuclear, mas têm diferentes vantagens e desvantagens de
desempenho. Independente daquela que for escolhida, é certo que a propulsão nuclear
será essencial para reduzir o tempo de viagem da tripulação.
Escudos Infláveis Para os Astronautas
(Imagem: NASA’s Langley Research Center)
A NASA está criando um escudo inflável térmico que
poderia permitir pousar qualquer espaçonave em um planeta que tenha atmosfera –
como é o caso de Marte, ainda que sua atmosfera seja bastante fina. Assim, o
escudo iria se expandir e inflar antes de chegar à atmosfera, para que a
tripulação e cargas possam pousar com segurança.
Vale lembrar que o escudo ainda não foi finalizado, mas
um voo de teste será realizado para demonstrar como ele se comportaria na
atmosfera terrestre e se irá aguentar as altas temperaturas da entrada em
Marte.
Comunicação a Laser
A comunicação tradicional entre a Terra e Marte demora um
tempo para acontecer. Por isso, um sistema de comunicação a laser é um recurso
importante para missões futuras, pois seria possível enviar grandes quantidades
de dados em tempo real, incluindo fotos e vídeos. Os dados são codificados em
um feixe de luz que é transmitido para a Terra por meio de naves. Tudo isso
ocorre de 10 a 100 vezes mais rápido do que nos sistemas atuais de
radiofrequência.
A NASA já realizou uma demonstração dessa tecnologia em
2013, na Lua. Agora, a agência espacial está trabalhando na construção de
pequenos sistemas para testar em voos com humanos, incluindo a Estação Espacial
Internacional (ISS) e nas missões lunares Artemis.
Soluções Energéticas
A energia gerada por fissão nuclear, processo conhecido
pela grande emissão de energia, é uma opção interessante e confiável para os
astronautas explorarem Marte. Em testes anteriores, a NASA demonstrou que essa
tecnologia é segura e eficaz para permitir missões por lá.
Agora, a agência espacial planeja utilizar o sistema de
energia de fissão nuclear na Lua, por ser mais próxima da Terra e facilitar
ações de emergência caso algo dê errado. Se tudo correr bem, a ideia é
aplicá-lo no Planeta Vermelho. Essa tarefa será complexa, já que o sistema
precisa ser leve e capaz de funcionar em diversas localizações e condições
climáticas.
Fonte: Site Canaltech -
https://canaltech.com.br
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