Segundo Pesquisadores Japoneses Chuva de Asteroides Atingiu Terra e Lua Há 800 Milhões de Anos
Olá leitor!
Segue abaixo um artigo postado ontem (22/07) no
site “Canaltech” destacando que segundo pesquisadores da Universidade
de Osaka (JAP), Chuva de Asteroides atingiu Terra e Lua há
800 Milhões de Anos.
Duda Falcão
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Chuva de Asteroides Atingiu Terra e Lua Há 800 Milhões
de Anos
Por Danielle Cassita
Canaltech
Fonte: Space.com, Eurekalaert
22 de Julho de 2020 às 16h30
Com análises de crateras da Lua, uma equipe de
pesquisadores da Universidade de Osaka, no Japão, descobriu que a Terra e seu
satélite natural foram atingidos por fragmentos de um asteroide de 100
quilômetros de diâmetro, que se rompeu há 800 milhões de anos.
Eles utilizaram a sonda orbital Kaguya para o estudo, e
descobriram que 8 de 12 grandes crateras lunares foram formadas ao mesmo tempo,
há 800 milhões de anos. Assim, os asteroides que atingiram a Lua também podem
ter atingido a Terra, e a equipe calcula que 40 a 50 trilhões toneladas de
meteoritos possam ter se chocado contra nosso planeta nesse período.
(Imagem: Murayama/Osaka Univ)
Arte imagina a chuva de asteroides atingindo a Lua e a
Terra ao mesmo tempo.
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Trata-se de um impacto entre 30 e 60 vezes maior do que o
que foi causado pelo asteroide que abriu a cratera de Chicxulub, no México.
Esses impactos devem ter ocorrido antes do período Criogênico, característico
por grandes mudanças ambientais e biológicas no nosso planeta, e podem até
mesmo ter sido responsáveis por uma era glacial, devido à quantidade de poeira
atmosférica liberada.
Foi possível concluir que essa “chuva de asteroides” fez
com que alguns fragmentos deles caíssem em planetas próximos e até no Sol,
enquanto outros ficaram em um cinturão. Os restantes, portanto, estão em
órbita, próximos da Terra. O estudo levantou a suspeita de essa chuva de
asteroides ter trazido grandes quantidades de fósforo para a Terra, o que
afetou as características ambientais da superfície do nosso planeta.
Ainda é preciso investigar melhor essas e outras
possibilidades, mas o professor Terada, principal autor do estudo, vê grande
potencial nas conclusões: "Os resultados da pesquisa possibilitaram uma
nova perspectiva na ciência da Terra e dos planetas. Eles vão abrir um leque de
efeitos positivos em diversos campos de pesquisa”, comenta ele.
Fonte: Site Canaltech -
https://canaltech.com.br
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