Cartas Abertas Assinadas Por Pesquisadores do INPE Apontam Estrutura Paralela e Pedem Cautela em Seleção de Diretor
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia (13/07) no site “G1”
do globo.com, destacando que Cartas Abertas assinadas por pesquisadores
do INPE apontam Estrutura Paralela e pedem cautela em seleção de
diretor.
Duda Falcão
VALE DO PARAÍBA E REGIÃO
Cartas Abertas Assinadas Por Pesquisadores do INPE Apontam
Estrutura Paralela e Pedem Cautela em Seleção de Diretor
Duas cartas-abertas foram direcionadas aos membros do
comitê de seleção do novo diretor da instituição nas quais apontam risco de
favorecimento ao atual diretor, Darcton Policarpo Damião, no processo e fazem
críticas à gestão dele.
Por G1 Vale do Paraíba e Região
13/07/2020 - 23h44
Atualizado há um dia
Foto: Pedro Melo/TV Vanguarda
Sede do INPE, em São José dos Campos.
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Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE) divulgaram
duas cartas-abertas aos membros do comitê de seleção do novo diretor da
instituição nas quais apontam risco de favorecimento ao atual diretor, Darcton
Policarpo Damião, no processo e fazem críticas à gestão dele.
Ele ocupa o posto interinamente desde que Ricardo
Galvão foi demitido
por reagir a críticas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que acusou a
equipe de pesquisadores do Inpe de mentir sobre dados do desmatamento da
Amazônia.
Em uma delas, os pesquisadores citam que existe uma
estrutura paralela de gestão da instituição, caracterizada pela
"verticalização e unificação de comando aos moldes das estruturas
militares, claramente na contramão das tendências atuais de pesquisas em
redes colaborativas com liberdade acadêmica e autonomia científica".
Um dos projetos da gestão de Darcton é uma reestruturação
na instituição que vai enxugar áreas. Nesta segunda-feira (13) o governo
exonerou a coordenadora-geral de Observação da Terra do INPE, Lubia
Vinhas. A exoneração dela do posto
foi feita após o Inpe divulgar que junho teve o maior número de alertas de
desmatamento para o mês em toda a série histórica. O MCTI, pasta à qual o INPE
é ligado, disse que a exoneração faz parte da reestruturação que será anunciada
nesta terça-feira (14).
"... nos últimos dois meses vivemos uma situação
peculiar e única na história do INPE. Existe uma estrutura administrativa
oficial, a que está no regimento atual e válido, e uma estrutura paralela,
que opera , governa e decide sobre o INPE, mas que não existe na regulação
administrativa", diz trecho (leia a íntegra da carta aberta abaixo).
Segundo a mesma carta, a situação atual coloca o atual
diretor em "uma vantagem competitiva" na disputa. O G1 apurou
que o programa
de seleção do novo diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
teve nove inscritos. Os nomes dos candidatos não foram divulgados e estão
em fase de homologação.
"...mas em nossa perspectiva, no mínimo antiética,
em relação a qualquer outra candidatura. Os outros candidatos NÃO tiveram
acesso às propostas sendo urdidas em silêncio e, aparentemente, em acordo com
o MCTI. Em um concurso com igualdade de condições, TODOS os candidatos
deveriam estar alertados de que deveriam apresentar seus Planos de Trabalho com
base no Regimento Interno vigente, já que este é o Regimento Interno oficial
e válido. O Regimento sendo gestado, segundo o Diretor interino, com apoio do
MCTI, em realidade é desconhecido da comunidade e, pasme, este Comitê de
Busca, provavelmente, também desconhece", diz trecho que prossegue:
"No limite, o Comitê de Busca terá que enfrentar o
dilema entre desclassificar o atual Diretor interino, por eventualmente
apresentar um plano de gestão completamente desalinhado ao INPE que hoje
existe oficialmente, ou desclassificar os demais candidatos, por apresentarem
planos em desacordo com a estrutura prestes a ser implantada".
O grupo ressalta que, na visão deles, seria importante
que "qualquer alteração no Regimento interno em curso e, portanto, na
estrutura de gestão atual só fosse conduzida após a nomeação do novo
Diretor efetivo da instituição pelo MCTI".
Já em outra carta, é assinada por membros eleitos para o
Conselho Técnico-Científico do INPE, tanto de eleitos que ainda não tomaram
posse do novo mandato, quanto de integrantes do mandato anterior, eles pedem
que o próximo Programa Nacional das Atividades Espaciais (PNAE) seja submetido
às propostas dos candidatos à direção.
O PNAE tem duração de nove anos e o atual em vigência
está em vigoar desde 2012 e segue até 2021.A nova versão, para o decênio 2022
– 2031 está em processo de elaboração.
O grupo também manifesta receio com a atual reelaboração
do regimento interno.
"Na hipótese de o Diretor Interino e/ou servidores
da estrutura atual que participaram da elaboração, ou que tem conhecimento,
do novo Regimento Interno do INPE terem apresentado sua candidatura, e havendo
outras candidaturas em situação diversa, sugerimos que o Comitê encontre e
dê publicidade a estas informações, para que os requisitos do Edital possam
ser cumpridos de forma isonômica", diz trecho.
O INPE e o diretor interino Darcton Policarpo Damião
foram procurados pela reportagem, que aguardava retorno até a última
atualização.
Íntegra da carta 1:
Prezado Professor Doutor Augusto Cesar Gadelha Vieira,
Ilustre membro do Comitê de Busca instituído pela
PORTARIA No 1.152, DE 19 DE MARÇO DE 2020 com a finalidade de subsidiar o Sr.
Ex.mo Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações na escolha do Diretor do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Para nós, abaixo assinados, Pesquisadores e
Tecnologistas seniores do INPE (ativos e aposentados-colaboradores), reside em
V.S.a uma oportunidade de evitar uma tragédia no campo das instituições
públicas do estado brasileiro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE). Em agosto próximo, quando o INPE completará 59 anos, talvez seja
também o primeiro aniversário do início de seu fim como o conhecemos.
O INPE é uma instituição civil, do Estado
brasileiro e não a serviço de governos. Que passou pelos turbulentos anos
pré-golpe civil-militar de 1964, produziu com independência e autonomia
científica durante todo o período da ditadura e chegou aos anos da
redemocratização. Neste período, o INPE construiu espaços de transparência
e maior participação de sua comunidade em órgãos colegiados e nas escolhas
de seus dirigentes e gestores. A própria escolha do Diretor através de um
Comitê de Busca (CB) foi um avanço deste período recente.
Em apenas 10 meses após sua nomeação como Diretor
Interino do INPE, após a exoneração do Dr. Ricardo Galvão, o Coronel da
Aeronáutica Darcton Policarpo Damião (na reserva), está prestes a concluir a
primeira fase de um projeto de transformação institucional.
O Diretor interino que, comunicou que apresentará sua
candidatura para o processo de seleção em curso, tem prosseguido, em virtual
sigilo, com uma reestruturação da instituição sem qualquer critério,
técnico ou de gestão, aceitável. Em uma decisão totalmente autoritária,
sem se saber de onde veio, estabeleceu uma nova estrutura de gestão, que está
sendo implantada via um novo Regimento Interno, o documento maior que
estabelece as normas de funcionamento institucional. Mais grave, nos últimos dois
meses vivemos uma situação peculiar e única na história do INPE. Existe uma
estrutura administrativa oficial, a que está no regimento atual e válido, e
uma estrutura paralela, que opera , governa e decide sobre o INPE, mas que não
existe na regulação administrativa. É importante ressaltar que essa
estrutura paralela de gestão incluiu a verticalização e unificação de
comando aos moldes das estruturas militares, claramente na contramão das
tendências atuais de pesquisas em redes colaborativas com liberdade acadêmica
e autonomia científica.
Com isso, o diretor interino tem demandado dos
servidores a apresentação de planos de trabalho para a instituição, e
poderia, assim, utilizar esta estrutura paralela para promover a construção
de seu plano de trabalho, documento que precisa ser apresentado ao Comitê de
Busca. Isso lhe proporciona clara vantagem sobre os outros postulantes, uma vez
que utiliza informações institucionais fundamentais relativas à
reestruturação da gestão técnico-científica ora em curso, que só ele
possui e às quais não foi dado o direito de acesso a outros candidatos.
É claro que esta situação coloca o Diretor interino
com uma vantagem competitiva, mas em nossa perspectiva, no mínimo antiética,
em relação a qualquer outra candidatura. Os outros candidatos NÃO tiveram
acesso às propostas sendo urdidas em silêncio e, aparentemente, em acordo com
o MCTI. Em um concurso com igualdade de condições, TODOS os candidatos
deveriam estar alertados de que deveriam apresentar seus Planos de Trabalho com
base no Regimento Interno vigente, já que este é o Regimento Interno oficial
e válido. O Regimento sendo gestado, segundo o Diretor interino, com apoio do
MCTI, em realidade é desconhecido da comunidade e, pasme, este Comitê de
Busca, provavelmente, também desconhece.
Isto aponta para um favorecimento do MCTI à possível
candidatura do Diretor interino considerando o fato de que qualquer outra
candidatura não tem acesso e desconhece os arranjos sendo feitos entre a
Direção interina e o Ministério para a transformação do Regimento interno
e da atual Estrutura de Gestão, ficando estas candidaturas impossibilitadas de
acomodar em seus Planos propostas que abordem o INPE a partir desta perspectiva.
Neste momento, seria fundamental com a ajuda de V.S.a,
que todos os membros do CB pudessem ser alertados desta situação e das
dificuldades que ela cria para um processo de seleção sem vieses e sem
questionamentos.
No limite, o Comitê de Busca terá que enfrentar o
dilema entre desclassificar o atual Diretor interino, por eventualmente
apresentar um plano de gestão completamente desalinhado ao INPE que hoje
existe oficialmente, ou desclassificar os demais candidatos, por apresentarem
planos em desacordo com a estrutura prestes a ser implantada.
Seria importante que QUALQUER alteração no Regimento
interno em curso e, portanto, na estrutura de gestão atual só fosse conduzida
APÓS a nomeação do novo Diretor efetivo da instituição pelo MCTI, a partir
da escolha de um dos nomes da lista tríplice produzida por este Comitê de
Busca, no qual depositamos plena confiança. Também que fosse dado amplo
acesso aos documentos secretos relativos a esta nova estrutura e Regimento para
toda a comunidade, para o CB e para todos os postulantes homologados. Desta
forma, poderemos ter um pouco de luz sobre propostas urdidas em segredo, que
contemplam mudanças estruturais muito sérias e profundas, capazes de
paralisação institucional e de inviabilizar o INPE no seu aniversário de 59
anos.
Atenciosamente,
Acioli Antonio de Olivo, Dr. – LABAC/COCTE
Antonio Miguel Vieira Monteiro, DPhil – DPI/CGOBT
Antonio Lopes Padilha, Dr. – DIDGE/CGCEA
Evlyn Márcia Leão de Moraes Novo, Dr. - DSR/CGOBT
Fernando Manuel Ramos, Docteur - LABAC/COCTE
Gino Genaro, Dr. DIDSE/ETE
Maria Isabel Sobral Escada, Dr. - DPI/CGOBT
Maria Virgínia Alves, Dra. – DIDGE/CGCEA
Nandamudi Lankalapalli Vijaykumar, Dr. – LABAC/COCTE
Ricardo Cartaxo Modesto de Souza, Eng. Senior -
DPI/CGOBT
Ronaldo Arias, Dr. – DIDEA/ETE
Sergio Rosim, Dr. - DPI/CGOBT
Solon Venâncio de Carvalho, Docteur – LABAC/COCT
Íntegra da carta 2:
Aos Srs. membros do Comitê de Busca para o cargo de
Diretor do INPE
Na qualidade de membros eleitos para o Conselho
Técnico-Científico do INPE – CTC/INPE, com resultado divulgado na intranet do
INPE em 09/06/2002, ainda não nomeados, bem como de membros internos do CTC
eleitos para a gestão 2018 – 2020, encerrada em fevereiro de 2020, tomamos a
iniciativa de encaminhar aos senhores o presente documento, com o intuito de
oferecer subsídios e contribuir para o processo de escolha do novo diretor do
INPE.
Tomando por base os termos do Edital No. 75/20201,
depreende-se que a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação –
ENCTI, publicada para o período 2016 – 2022, constitui-se no único documento
oficial listado para uso do Comitê na análise de propostas de candidatos a
diretor do INPE, conforme descrito no item h) dos Requisitos Básicos, a saber:
“... h) entendimento e comprometimento com os programas, projetos e ações do
INPE, alinhados à Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação -
2016-2022 (ENCTI)2...”.
Nossa observação é que, embora em vigor, a ENCTI
tem um caráter bastante geral, não oferecendo informações com nível
suficiente de detalhes para possibilitar um escrutínio das propostas dos
candidatos a diretor do INPE. Vale ressaltar que as grandes iniciativas no
âmbito da política espacial previstas na ENCTI ou já ocorreram ou
encontram-se em fase operacional adiantada, não sendo lógico vincular uma
visão prospectiva do INPE a iniciativas do porte de programas como CBERS e
SGDC.
O atual Programa Nacional das Atividades Espaciais
(PNAE) foi elaborado para o período de 2012– 2021. A nova versão, para o
decênio 2022 – 2031, encontra-se em processo de elaboração. Entendemos que
uma visão prospectiva do INPE atrelada a um programa decenal que está
entrando em seu último ano de vigência deve ser avaliada com a devida
ponderação, na mesma linha do que foi comentado sobre a ENCTI. Tendo em vista
que a versão do PNAE 2022 – 2031 ainda não está disponível, propõe-se que
o documento vigente seja também considerado válido para a elaboração de
propostas de candidatos a diretor.
Adicionalmente, observa-se que o item h) supracitado
menciona “... programas, projetos e ações do INPE...”, que somente estão
descritos em detalhe no Plano Diretor 2016-2019 (doravante PD)3. O PD define as
diretrizes gerais do Instituto, válidas, em princípio, até o momento em que
for substituído por um novo plano. Somente nele encontram-se a descrição e o
contexto dos objetivos estratégicos e específicos relevantes para o
cumprimento das metas associadas à missão do INPE, expostos com o nível
suficiente de detalhamento tanto à redação de propostas de candidatos a
diretor quanto à posterior análise por parte do Comitê.
Observamos também que o atual Regimento Interno do
INPE, aprovado pela Portaria no 5.149, de 14 de novembro de 2016, encontra-se
em processo de substituição e, até onde a comunidade encontra-se informada,
está em vias de aprovação pelo MCTI. O novo Regimento Interno refletirá as
grandes mudanças estruturais anunciadas e implementadas pelo Diretor Interino,
embora tenha sido elaborado antes da publicação de um novo plano diretor,
cujo trabalho foi interrompido em fins de 2019. Somente o Diretor Interino e
poucos servidores que fazem parte da atual estrutura de gestão participaram da
elaboração do novo Regimento Interno e das diretrizes do novo Plano Diretor,
tendo, assim, conhecimento de seu conteúdo.
Entendemos que, do ponto de vista organizacional e de
sua interface com o MCTI, tanto o Regimento Interno quanto o Plano Diretor
contêm informações relevantes para que cada candidato a diretor possa
exprimir com clareza “sua visão de futuro e seu projeto de gestão”. Assim
sendo, tanto o discurso de candidatos a diretor quanto a análise do referido
discurso por parte do Comitê devem estar respaldados em informações
disponíveis nos documentos acima. Entretanto, a ausência de informações
sobre as novas versões destes documentos limita e/ou distorce a análise da
“visão de futuro e projeto de gestão”.
A eventual inclusão de informações referentes aos
novos Regimento Interno e Plano Diretor em propostas e apresentações de
candidatos a diretor poderá causar quebra na isonomia do processo, por
constituir situação em que há relevante assimetria de informações
disponíveis aos mesmos. Na hipótese de o Diretor Interino e/ou servidores da
estrutura atual que participaram da elaboração, ou que tem conhecimento, do
novo Regimento Interno do INPE terem apresentado sua candidatura, e havendo
outras candidaturas em situação diversa, sugerimos que o Comitê encontre e
dê publicidade a estas informações, para que os requisitos do Edital possam
ser cumpridos de forma isonômica. Caso isso não seja possível, solicitamos
que estes requisitos não sejam considerados na análise das propostas e
apresentações e que o Comitê dê publicidade aos requisitos que não serão
considerados devido à já mencionada assimetria.
Finalmente, ressaltamos que o escopo de atuação do
INPE é bastante amplo e interdisciplinar. Essa amplitude reflete-se na
diversidade de ações do PPA alocadas para o Instituto, “... destacando seu
papel como gerador de conhecimento de fronteira, de pesquisa aplicada e de
produtos e serviços inovadores em benefício da sociedade...”, através do
“...desenvolvimento, operação e utilização de sistemas espaciais para o
avanço da ciência, da tecnologia e das aplicações nas áreas do espaço
exterior e do ambiente terrestre, e do oferecimento de produtos e serviços
inovadores em benefício do Brasil” (PD 2016-2019, págs. 7 e 13, adequação
da redação nossa).
Nossa expectativa, como servidores e membros internos
do CTC, tanto eleitos para a gestão 2020 – 2022, quanto os que exerceram o
mandato na gestão 2018 – 2020, é que o candidato selecionado para o cargo de
diretor demonstre atender requisitos derivados do Edital, com a seguinte
redação:
1) ter formação acadêmica e experiências
profissionais devidamente evidenciadas, demonstrando assim que sua visão de
futuro e proposta de gestão estão respaldadas por suas realizações
prévias;
2) apresentar histórico comprovado de liderança,
realizações e/ou contribuições relacionado à missão e à política de
C&T a ser cumprida nas áreas de espaço exterior e meio ambiente em que o
INPE atua e é referência nacional e internacional, e que permita a comparação
com as diretrizes da ENCTI 2016-2020 e do PNAE 2012-2021;
3) ter visibilidade junto à comunidade de C&T,
objetivamente comprovada por seu CV (de preferência o CV Lattes), uma vez que
é exigido do diretor do INPE o diálogo de alto nível não só com o Governo,
mas também com atores internacionais que são referência em suas áreas de
atuação.
Por fim, face à situação de isolamento social
causada pela pandemia do Covid-19, solicitamos a este Comitê considerar a
disponibilização de um espaço virtual para apresentação pública das
propostas dos candidatos para a comunidade do INPE.
Esperamos que as sugestões elencadas nesta carta
possam servir como subsídio ao trabalho do Comitê e que o(a) escolhido(a)
tenha as competências e habilidades para tratar os grandes temas que fazem
parte missão do INPE.
Atenciosamente,
Carlos Alexandre Wuensche de Souza
Pesquisador
Luciano Ponzi Pezzi
Pesquisador
Cláudia Vilega Rodrigues
Pesquisador
Maria Lígia Moreira
Analista
Marciana Leite Ribeiro
Analista
Adalberto Comiran
Tecnologista
Gino Genaro
Tecnologista
Fonte: Site G1 do Globo.com - http://g1.globo.com
Comentário: Pois é leitor, tá aí a repercussão já
esperada devido a exoneração da servidora do INPE do cargo que ocupava. Já disse
aqui que quanto as discussões do PNAE sem a participação dos outros players que compõem
o esforço nacional nesta área me parece um GOLPE, e na verdade essa discussão
que é de estado, mesmo que o governo não a reconheça assim, deveria está sendo realizada no Congresso em caráter urgente urgentíssimo, pois que bem ou mal, é onde toda a Sociedade Brasileira está
representada.
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