Concluído Balanceamento do Satélite CBERS-3

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (10/07) no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que na China foi concluído o balanceamento do Satélite CBERS-3.

Duda Falcão

Concluído Balanceamento do Satélite CBERS-3

Terça-feira, 10 de Julho de 2012

Em Beijing, na China, especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST, na sigla em inglês) concluíram as atividades de balanceamento e medidas de propriedades de massa do satélite sino-brasileiro CBERS-3, que será lançado no final do ano.

O balanceamento é realizado para atender aos requisitos de posição de centro de gravidade estabelecidos pelo veículo lançador e pelo subsistema de controle de atitude e órbita. O conhecimento preciso das propriedades de massa do satélite é fundamental para o correto desempenho desse subsistema. Em seguida, o CBERS-3 deve passar pelos testes de vibração acústica e senoidal.

O satélite é o quarto desenvolvido pelo Programa CBERS (sigla para China-Brazil Earth Resources Satellite; em português, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres), parceria com a China que garantiu a ambos os países o domínio da tecnologia do sensoriamento remoto para observação da Terra.

Ainda em 2011 começaram a ser enviados à Beijing os equipamentos desenvolvidos pela indústria brasileira para que, junto aos equipamentos chineses, fossem instalados na estrutura do CBERS-3 para realização dos testes que antecedem o seu lançamento.

Essas atividades são fundamentais para demonstrar o bom funcionamento em condições ambientais semelhantes ao lançamento e órbita e identificar e corrigir eventuais problemas. Antes mesmo de embarcar para a China, toda a estrutura do satélite, seus equipamentos e subsistemas enfrentaram uma série de ensaios ambientais no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do INPE, em São José dos Campos (SP).

Mais informações sobre o CBERS: www.cbers.inpe.br

Satélite CBERS-3 no Centro Espacial Chinês


Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Comentário: Pois é leitor, segue os testes com CBERS-3 na China. Ele não é realmente um primor na questão de beleza, mas funcionando com eficiência e precisão durante seu período de vida (3 anos), terá cumprido sua missão. Vamos lá, a novela parece que finalmente está acabando. Avante CBERS-3.

Comentários

  1. Esse satélite não aproxima o Brasil da Argentina nessa área ou por ser um projeto em conjunto com a China não conta?

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  2. Olá Anônimo!

    O satélite lançado pela Argentina recentemente também tinha a parceria de outros países, como os EUA, a França, a Itália e o próprio Brasil (a parte brasileira se restringiu ao uso do LIT para o testes de integração do satélite). Assim sendo, fica difícil fazer uma comparação. Entretanto, em minha opinião o Programa de Satélites Argentino é mais dinâmico que o Brasileiro, afinal temos satélites em desenvolvimento a mais de 30 anos.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  3. Ok, mas é um satélite tenologicamente próximo ao Argentino ou vc não saberia dizer?

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  4. Olá Anônimo!

    São satélite diferentes, com funções distintas, mas é sabido que em certas áreas com o de controle de atitude, até bem pouco tempo atrás eles estavam a nossa frente. Tanto que o subsistema ACDH do satélite brasileiro Amazônia-1 teve de ser contratado a empresa INVAP argentina, já que o Projeto SIA não estava ainda amadurecido para fornecer esse subsistema ao INPE. Entretanto, em outras áreas estamos a frente. Assim sendo, eu diria que a coisa está equilibrada, sendo que o Programa de Satélites Argentino é mais dinâmico, e a continuar assim, poderá nos ultrapassar. Assim sendo, então nos restará dizer: Hi DILMA, rsrsrsr.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  5. Obrigado, eu imaginava que não seria fácil de responder. Mudando um pouco de saco pra mala, por que a Alemanha de Werner Von Braun financia foguetes no Brasil? Eles deveriam estar uns 60 anos na nossa frente....

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  6. Olá Anônimo!

    E estão, na área de veículos lançadores de satélites em parceria com outros países da Europa no âmbito da Agência Espacial Europeia (ESA).

    Entretanto, o Brasil desenvolveu uma tecnologia própria de baixo custo e de grande confiabilidade imbatível na área de foguetes suborbitais, e assim sendo a ESA, o DLR e a SSC usam os foguetes do IAE para suas missões suborbitais.

    Com o exito da parceria entre o IAE e o DLR que completou 40 anos no ano passado, e com a necessidade do DLR de um foguete que fosse capaz de lançar num vôo suborbital o futuro experimento SHEFEX III, surgiu a oportunidade para o IAE tirar da gaveta o projeto do VLM-1 e o do foguete VS-50 para atender ao Programa SHEFEX como um todo.

    O projeto do VLM-1 também despertou o interesse do alemães devido nem eles e nem a ESA disporem de um foguete específico para lançamento de microsatélites.

    Vale dizer também que a parceria do IAE/DLR não se restringe a tecnologia de foguetes, mas também no desenvolvimento de tecnologia de reentrada atmosférica, que no caso do Brasil, está sendo desenvolvida para ser usada no Projeto do SARA Orbital.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  7. Que bom, é um alento saber que o VLM é encomendado e parcialmente financiado por uma agência importante, assim deve sofrer menos dos desmandos que o VLS sofre até hoje.

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  8. Olá Anônimo!

    Eu diria, parcialmente financiado, talvez uns 20% do projeto do foguete. Justamente por isso que o mesmo não está garantido como todo mundo pensa. Na realidade, ainda estamos na mão da Dona DILMA e de sua equipe de energúmenos.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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