Pesquisa Desenvolvida no IAE Recebe Prêmio CAPES
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota publicada hoje (20/12) no site do “Instituto
de Aeronáutica e Espaço (IAE) destacando que pesquisa desenvolvida no instituto
recebe Prêmio CAPES.
Duda Falcão
Pesquisa Desenvolvida no IAE Recebe
Prêmio CAPES de TESE 2010
Campo Montenegro
20/12/2011
O trabalho de doutorado intitulado “Estudo da Camada Limite
Interna Desenvolvida em Falésias, com aplicação para o Centro de Lançamento de
Alcântara”, da acadêmica Luciana Bassi Marinho Pires, sob orientação do Dr.
Gilberto Fisch (IAE/ACA) e do Dr. Ralf Gielow (INPE), foi escolhido como a
melhor Tese de Doutorado na área de Geociências, tendo recebido o Prêmio CAPES
de TESE de 2010 (válido para as Teses defendidas em 2009). O evento de
premiação ocorreu em Brasília, no dia 15 de dezembro de 2011, na sede da CAPES,
e se constituiu de entrega de certificado, medalha e bolsa de pós-doutorado,
conforme especificado no Edital nº 56/2010, publicado no DOU de 26/08/2010.
Esse trabalho foi desenvolvido dentro do escopo do projeto
Escoamento Atmosférico na região do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), do
Instituto de Aeronáutica e Espaço, através das Divisões de Ciências
Atmosféricas (ACA) e Aerodinâmica (ALA), e que conta com parceiros do próprio
COMAER (ITA) e externos (UFRGS, UNIPAMPA, STE/PUC-RS), sendo suportado com
recursos financeiros próprios (fonte AEB), do CNPq e da FAPESP. Apresentada em
2009, junto ao Programa de Pós Graduação em Meteorologia do INPE, a tese inovou
por ter abordado três diferentes aspectos (observações micrometeorológicas,
ensaios em túnel de vento e simulações matemáticas) nessa investigação.
A problemática do trabalho envolve os efeitos da turbulência nos
foguetes, quer sejam os de sondagem ou o Veículo Lançador de Satélites (VLS-1),
causados pela modificação do perfil do vento que sopra do oceano (superfície
lisa) para o continente (superfície rugosa), bem como devido ao relevo do CLA,
que apresenta uma relativa variação topográfica, conhecida como falésia, de
aproximadamente 50 m de altura, nas regiões próximas à Torre Móvel de Integração
(TMI). Assim, para as atividades de lançamento de foguetes, é de grande
importância o conhecimento do escoamento atmosférico com a quantificação da
turbulência e as influências exercidas pelo padrão de escoamento nas regiões,
pois os foguetes na rampa ou logo após sua decolagem, sofrem todos os efeitos
do vento.
Parte dos resultados deste trabalho científico estão publicados na
revista especializada “Journal of the Aerospace and Technology Management” (www.jatm.com.br),
volume 1, número 1, páginas 91 a 98, ano 2009.
Fonte: Site do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE)
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