Grupo de Trabalho Avaliará Cap. Brasileira na Mont. do SGB

Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia postada hoje (29/09) no site da “Agência Brasil” destacando que segundo o Ministro Paulo Bernardo um Grupo de Trabalho avaliará a capacidade brasileira na montagem do SGB.

Duda Falcão

Pesquisa e Inovação

Grupo de Trabalho Avaliará
Capacidade Brasileira na Montagem
de Satélite de Comunicações,
Diz Paulo Bernardo

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Edição: Lana Cristina
29/09/2011 - 16:25

Brasília – O governo tem até 2014 para fazer o lançamento do primeiro satélite geoestacionário para uso do setor de telecomunicações e da defesa. Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o prazo foi estabelecido pela União Internacional de Telecomunicações (UIT). O assunto será tratado por um grupo de trabalho formado por representantes dos ministérios das Comunicações, da Defesa e da Ciência, Tecnologia e Inovação, que irá definir em até 60 dias se o Brasil tem condições de montar seu próprio satélite ou se terá que importar um equipamento já pronto, por meio de licitação.

“Vamos fazer a prospecção no mercado para ver se temos que simplesmente comprar um produto ou se é possível fazer algumas etapas aqui no Brasil, como a montagem do satélite. Para isso, poderemos nos associar com empresas privadas que tenham condição de ajudar”, explicou. A proposta já foi aprovada pela presidenta Dilma Rousseff, segundo Bernardo.

O custo estimado para a compra do satélite é R$ 716 milhões, mas se ele for construído no país poderá custar mais caro. A parte do satélite dedicado às telecomunicações civis servirá especialmente para os serviços de TV por assinatura e internet banda larga. Entre 15% e 20% do satélite deverão ser dedicados exclusivamente ao uso das Forças Armadas.

Mais cedo, o chefe de Cooperação Internacional da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Monserrat Filho, disse que o Brasil teria um satélite geoestacionário para comunicações, a ser adquirido no exterior, mas com uma cláusula no contrato a transferência de tecnologia e a “ativa participação da indústria brasileira” no empreendimento. “Já foi consagrado que nada será feito sem que haja transferência de tecnologia. Não vamos comprar satélite pronto. Ele não pode ser feito sem a participação da indústria brasileira”, garantiu Monserrat.


Fonte: Site da Agência Brasil

Comentários

  1. Acredito que devido ao prazo curto essa seja a opção correta! Mas acredito que seja muito difícil a total transferência de tecnologia em apenas 3 anos o Brasil não possui empresas nem pessoas capacitadas na área para tal absorção! A maioria dos nossos engenheiros são especializados em fazer planilha e integrar soluções ! Não estão preparados para produzir tecnologia!

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  2. Olá Mensageiro!

    Permita-me discordar de você amigo, mesmo que o satélite seja totalmente contratado no exterior não existe no governo o comprometimento, competência e a seriedade necessária para cumprir um cronograma rígido de liberação de recursos e acompanhamento de projeto que permita desenvolver e lançar esse satélite em 2014. É pura fantasia e jogada política. Quanto à possibilidade do envolvimento de empresas brasileiras visando à absorção de tecnologia, é algo essencial para o Brasil e permita-me discordar de sua visão de que não existe empresas e profissionais capacitados na área para tal empreitada, existem sim, talvez não na quantidade que deveria haver, mas o suficiente para absorver a tecnologia que possa ser gerada nesse projeto, tanto no INPE, quanto nas empresas. O problema é esse prazo irreal e a falta de seriedade do governo. Sinceramente não acredito nesse projeto da forma que o mesmo está sendo vendido pelo governo e se o mesmo realmente sair o papel, deverá ser através da opção estrangeira com acompanhamento de profissionais brasileiros, mas muito longe desse prazo. Talvez o prazo mais real seria por volta de 2016 a 2018, mas tenho dúvidas quanto a isso. Mesmo existindo a necessidade de lançar esse satélite até 2014 devido a urgência de cumprir o prazo que o país tem para ocupar a reserva feita para duas posições orbitais para aplicações na área de defesa (de acordo com as regras definidas pela União Internacional de Telecomunicações (UIT)), sinceramente não acreditamos nessa possibilidade de lançamento desse satélite em 2014 devido ao que já colocamos.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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