Pesquis. do LIneA Descobrem um Satélite da Via-Láctea
Olá Leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (10/10) no site do
Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA) destacando que
pesquisadores do LIneA descobriram um satélite da Via-Láctea.
Duda Falcão
Pesquisadores do LIneA Descobrem
um Satélite da
Via-Láctea
10/10/2012
Pesquisadores
do Labotarório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA) anunciaram a descoberta de um novo
satélite da nossa Galáxia, a Via-Láctea. Trata-se de um aglomerado de estrelas
situado no halo da nossa Galáxia, a uma distância de 33100 parsecs ou 108000
anos-luz do Sistema Solar. É o primeiro satélite da Galáxia situado nos confins
do halo estelar cuja descoberta teve como protagonistas astrônomos brasileiros.
A descoberta faz parte de um esforço empreendido há anos
pelo aluno de doutorado do Departamento de Astronomia da UFRGS,
Eduardo Balbinot, sob a orientação do pesquisador Basílio Santiago e com a
colaboração de outros pesquisadores do LIneA. Eduardo desenvolveu um código, chamado de
FindSat, que busca por sobredensidades em mapas de estrelas gerados por grandes
levantamentos de dados aos quais o LIneA tem acesso. Essas sobredensidades atestam a
existência desses pequenos sistemas estelares coesos, como um aglomerado
estelar ou uma galáxia anã, sobrepostos às demais estrelas da Via-Láctea. Este
objeto em particular, batizado de Balbinot 1, foi encontrado quando Eduardo
aplicou seu programa aos dados do Baryon Oscillation Spectroscopic Survey
(BOSS), que faz parte do SDSS III. Esses dados são disponibilizados
publicamente pelo LIneA em Skyserver
Imagem do aglomerado Balbinot 1, satélite situado nos confins
da nossa Galáxia, e descoberto pelos pesquisadores do LIneA.
O centro do aglomerado coincide com o centro da imagem,
onde vê-se claramente uma maior concentração de estrelas tênues.
A importância
desses satélites está ligada ao processo de formação de galáxias e outras
estruturas no Universo. Acredita-se atualmente que uma galáxia grande como a
nossa se formou ao longo de mais de 10 bilhões de anos num processo de acresção
de objetos menores. Esses satélites, como Balbinot 1, são os remanescentes
deste processo. Os objetos do halo, em especial, são velhos, funcionando quase
como “testemunhas oculares” deste cenário hierárquico de formação, pelo qual
sistemas de baixa massa se aglutinam para formar galáxias grandes. Os satélites
do halo são também mais difíceis de detectar, pois estão em geral muito
distantes de nós. Balbinot 1, em especial, foi um grande desafio, pois contém
pouco mais de 200 estrelas, o que o torna um dos satélites de menor massa
dentre todos os já descobertos.
O levantamento
Dark Energy Survey (DES), que vai iniciar-se nos próximos meses e ao qual os pesquisadores
do LIneA terão acesso, deverá revelar dezenas
desses satélites distantes, permitindo assim um melhor modelamento do processo
de formação da Via-Láctea.
Fonte: Site do LIneA - http://www.linea.gov.br/
Duda, o link do LIneA postado está redundante por "www.linea.gov.br" depois da barra, o correto:
ResponderExcluirhttp://www.linea.gov.br/2012/10/pesquisadores-do-linea-descobrem-um-satelite-da-via-lactea/
Abs.
Olá Diego!
ResponderExcluirVeja bem amigo, quando eu coloco a fonte eu me refiro ao site onde eu colhi a notícia, e sendo assim eu só coloco o endereço do mesmo, tá ok?
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Ótima notícia!
ResponderExcluirPois é Israel,
ResponderExcluirÉ mais uma demonstração de como a Astronomia brasileira tem crescido nos últimos 10 anos.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)