Brasil Trabalha em Quatro Satélites e Três Foguetes...
Olá leitor!
Segue abaixo mais um artigo este postado ontem (18/10) pelo
mesmo autor também no site “Olhar Digital” destacando as atividades em
andamento no Programa Espacial Brasileiro.
Duda Falcão
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Brasil Trabalha em Quatro Satélites e Três Foguetes para
os Próximos Anos
Agência Espacial prevê
"fase de impulso tecnológico e industrial"
Marcelo Gripa
18 de Outubro de 2012 | 07:00h
Divulgação
O Programa Espacial Brasileiro, que há 18 anos orienta e
coordena a exploração das atividades em órbita, espera concluir os projetos de
quatro satélites e três foguetes até 2016.
Segundo a Agência Espacial Brasileira, mantenedora do
programa, estão previstos os lançamentos da série CBERS-3 e CBERS-4, Satélites
Sino-Brasileiros de Recursos Terrestres, o Satélite Geoestacionário de Defesa e
Comunicações Estratégicas, para comunicações oficiais (civis e militares), e o
Amazônia-1, de natureza meteorológica geoestacionária.
Entre os foguetes, a expectativa é quanto à conclusão do
Cyclone-4, de origem ucraniana, com decolagem prevista do Centro de Lançamento
de Alcântara, no Maranhão, o VLS (Veículo Lançador de Satélites) e o VLM
(Veículo Lançador de Microsatélites).
Os planos do Brasil para o período entre 2012 e 2021
constam do Programa Nacional de Atividades Espaciais, aprovado no ano passado.
Ao longo da década, o país buscará incrementar a capacitação tecnológica e o
domínio de tecnologias críticas para a formação de novas competências. “É uma
nova fase de impulso tecnológico e industrial”, prevê a Agência.
O desenvolvimento do setor depende de mais investimentos
da indústria e apoio das universidades e centros de pesquisa. Para 2012, o
orçamento previsto é de R$ 443 milhões, recurso que provém da própria AEB
e do MCTI, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Formação, capacitação profissional e maior cooperação
entre países são as prioridades nesta fase de progresso. Além da China, com
quem o Brasil tem contrato firmado até 2022, há acordos com Alemanha, Estados
Unidos, Ucrânia e França e diversos projetos em andamento.
Desde sua fundação, em 1994, o Programa Espacial Brasileiro
reuniu três mil especialistas entre técnicos e pesquisadores, mas ainda é
preciso mais gente para conquistar a desejada autonomia nacional. Segundo a
Agência, "há muitos profissionais interessados e, com o esforço em
andamento, a atividade espacial poderá se valorizar e realizar o sonho de muita
gente apaixonada pelo espaço”.
A maioria dos especialistas trabalha nos institutos de
pesquisa e em médio prazo deverá lidar com o avanço dos projetos estruturantes
impulsionados pelo Programa Espacial. A tendência é que a indústria saia em
busca de mais profissionais nos próximos anos.
A carreira espacial não é reconhecida por uma
nomenclatura específica porque abrange domínios multidisciplinares. As áreas
mais recorrentes são ciência, tecnologia, engenharia eletrônica, elétrica,
mecânica, aeroespacial, além de disciplinas da área de exatas, como matemática,
química e física.
Universidades oferecem cursos de graduação e
pós-graduação que aproximam o candidato à temática. O crescente interesse no
setor levou à criação de seis cursos de engenharia aeroespacial nos últimos
sete anos, ministrados por UNIVAP, UFABC, ITA, UFMG, UFSC e UnB. O ITA, Instituto Tecnológico de Aeronáutica
criado em 1950 e sediado no interior de São Paulo, segue como modelo. Para
saber se você tem o perfil exigido pelos cursos, clique nos links acima.
Se quiser saber mais sobre o Programa Espacial
Brasileiro, leia aqui e aqui. Assim como este, os textos fazem parte de um
especial do Olhar Digital sobre o tema.
Fonte: Site Olhar Digital - http://olhardigital.uol.com.br/
Comentário: Nesse terceiro artigo sobre o PEB do mesmo
autor, mais uma vez é preciso fazer aqui algumas correções e separar o joio do trigo,
ou melhor, a realidade da fantasia. O autor continua confundindo a criação da
AEB com a efetiva criação do Programa Espacial Brasileiro que na realidade
completou 51 anos em agosto passado. Além disso, o Brasil não trabalha em três
foguetes como o artigo afirma e sim em dois, o VLS-1 e o VLM-1 (que se espera
estejam disponíveis até 2016), já que a participação brasileira no
desenvolvimento do Cyclone-4 se restringe a atuação de Mamãe Noel, subsidiando financeiramente
o desenvolvimento desse trambolho tóxico e dando emprego a uma massa de
empregados ucranianos em empresas que estavam a beira da falência, e tudo isso feito
as custas do erário público brasileiro e da irresponsabilidade do governo DILMA
ROUSSEFF. Quanto ao Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), citado
pelo autor, uma vez mais ele se equivoca, pois o PNAE atualmente em curso foi
aprovado em 2004 e prevê o Período de 2005 a 2014. Agora essas metas citadas no
artigo foram estabelecidas realmente no ano passado pelo Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação (MCTI) e de certa forma são bem modestas, principalmente
na área de satélites, mesmo para o Brasil, se compararmos com as metas de
outros países no mesmo período. Se não vejamos: O CBERS-3 é um satélite que já
está quase pronto e só não irá ser lançado em 2012 (em minha opinião) devido a
um erro cometido pelo INPE. Já o CBERS-4 é uma cópia idêntica do CBERS-3, e
como os equipamentos desses satélites são desenvolvidos em duplicata, é só uma
questão de montagem. Já o Amazônia-1 (provavelmente o recordista mundial em
tempo de desenvolvimento, mais de 30 anos) já está em fase final de
desenvolvimento e até 2014 deve estar pronto para lançamento se não houver mais
reveses. Já o Satélite Geoestacionário
de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC/Br1Sat), esse será integralmente
comprado no exterior e não tem a mínima condição de estar pronto em 2014. Isso
é pura falácia política visando colher frutos em época pré-eleitoral, artifício
muito comum utilizado por essas lesmas asquerosas que militam nos bastidores da
política brasileira.
Estranho as escassas notícias sobre os preparativos para o lançamento do CBERS-3. Neste momento, o programa parece estar num limbo após as notícias que davam como certo o adiamento do lançamento devido aos problemas encontrados há semanas atrás. Alguém me sabe dizer com exactidão em que estado se encontram os preparativos para o lançamento? Obrigado!
ResponderExcluirOlá Rui!
ExcluirO lançamento do satélite ainda não foi confirmado devido aos problemas ocorridos semanas atrás. Entretanto, acredito eu que nos próximos dias ou nas próxima semanas o INPE venha divulgar algo sobre o assunto.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
É lamentável a situação em que o PEB se encontra. Já deveríamos ter mandado alguém ao espaço (sem ajuda de outros países) há anos!
ResponderExcluirFinalmente alguém vai ministrar engenharia aeroespacial aqui em Brasília! Quando tiver condições, vou estudar para o vestibular. =P
Olá Hugo!
ExcluirO Programa Nacional de Atividades Espacias (PNAE) não prevê vôos tripulados no PEB, e mesmo que prevê-se estaríamos hoje a anos luz ainda de alcançar esse objetivo.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Com certeza... o Brasil não consegue mandar um único satélite por conta própria, imagina um humano.
ExcluirCreio eu que nem com ajuda ucraniana conseguiria em termos de R$
ResponderExcluirA quanto tempo estamos jogando dinheiro fora com estes cientistas sem competencia e nao conseguimos ate hoje lançar nada importante, nao seria hora do governo intervir com mao firme e investigar este desperdicio sem utilidade nenhuma se ate a coreia do sul ja conseguiu lançar foguete com sucesso acorda brasil
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