Diga Não a ACS. Qual é a sua Opinião?
Olá leitor!
Como já existe um movimento por parte de alguns leitores
na busca de encontrar soluções para o nosso Programa Espacial, através do uso
de um instrumento como a “Petição Pública”, resolvi escrever esse artigo
apresentando minhas sugestões sobre talvez o maior dos malefícios atualmente
enfrentado pelo verdadeiro Programa Espacial do Brasileiro.
Em nossa opinião as dificuldades enfrentadas pelo Brasil
passam por dois problemas básicos que tem de ser enfrentados de forma distinta,
ou seja, o caso ACS e as mudanças estruturais do programa, de visão e de atitude
do governo brasileiro.
Assim sendo, nessa primeira parte minhas sugestões de
mudanças são direcionadas ao desastroso acordo com a Ucrânia que gerou a mal
engenhada empresa bi-nacional Alcântara Cyclone Space (ACS). Acordo esse criado
por um reconhecido político de..loide, endossado por questões de sustentação política
por um ex-presidente humorista e ratificado irresponsavelmente por uma
presidente que não enxerga um palmo diante do nariz.
Assim sendo, proponho o imediato congelamento do acordo visando
renegocia-lo junto à parte ucraniana em bases que sejam realmente benéficas ao
Brasil. Caso essa ação não seja possível, proponho o total e efetivo
encerramento do acordo.
Caso os ucranianos aceitem a renegociação desse desastroso
acordo, proponho que sejam realizadas as seguintes modificações na ACS, visando
torná-la não só interessante para o nosso país, como também viável comercialmente.
* A transformação da ACS numa empresa de capital mixto
(privado e público) formada pelos governos e empresas privadas dos dois países e
sob a direção operacional de executivos preparados e conhecedores do mercado,
tendo ambos os governos o direito de exercer o poder de veto, quando os
interesses dos países estiverem ameaçados por decisões não compatíveis com os
interesses nacionais.
* A imediata negociação e ratificação de um “Acordo de Salvaguardas
Tecnológicas” com o Governo e Congresso Norte-americano, visando tornar a operacionalidade
da empresa viável no mercado internacional, já que sem isso não tem como
competir em pé de igualdade nesse mercado, pois 75 a 80% das cargas uteis lançadas
no espaço ou são americanas ou se utilizam de peças, equipamentos e subsistemas
de origem americana.
* A reformulação total do sistema de propulsão do foguete
buscando não só soluções mais ecologicamente corretas, mas também um
aprimoramento da capacidade do foguete visando torná-lo assim mais competitivo
no mercado geoestacionário ao qual o mesmo é direcionado.
* A efetiva participação do Instituto de Aeronáutica e Espaço
(IAE) e de seus parceiros (universidades e empresas brasileiras do setor
espacial) no desenvolvimento conjunto do novo sistema de propulsão do foguete
Cyclone-4 e de outras partes do foguete que forem de interesse do instituto,
bem como no desenvolvimento de futuras parcerias que envolvam novos veículos lançadores
e de suas tecnologias associadas.
Sugestões dos leitores serão bem vindas e poderão
ser colocadas nessa página através de comentários, desde que se restrinjam ao assunto em questão, para que assim os leitores envolvidos com a petição possam formular um documento consistente. Está aberta a discussão:
DIGA NÃO A ACS, QUAL É A SUA OPINIÃO?
Duda Falcão
Oi Duda,
ResponderExcluirMais uma vez, em princípio, concordo com a maioria das suas propostas. Apenas duas ainda tenho dúvidas.
Primeiro, sobre o tal "Acordo de Salvaguardas". Do que exatamente precisamos "abrir mão"? Essa parte, eu realmente não entendo muito. E por conta até dessa ignorância e de alguns preconceitos, vem a segunda.
Por que o IAE? Ele está vinculado à Aeronáutica que por sua vez pertence a outro Ministério. Não seria a hora de "desatar esse nó" interministerial? procurando capacitar o setor de pesquisa privado na área? Porque não o INPE? que não é militar? Isso não facilitaria a administração numa única linha ministerial e também a aceitação desse projeto pelos Americanos?
Mas o NÃO à ACS do jeito que está hoje em dia, é ponto pacífico. NÂO MESMO!
Grande Abraço.
- Não priorizar acordos com países estrangeiros que ofusquem os interesses de explorações espaciais genuinamente brasileiros, mantendo sempre esses acordos como prioriedade secundária.
ResponderExcluirOlá Israel!
ExcluirEssa é uma excelente sugestão, mas se aplica a outra "Petição Pública" direcionada ao PEB e não a esse acordo desastroso.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Olá Marcos!
ResponderExcluirRespondendo as suas perguntas: Bom em primeiro lugar sem um Acordo de Salvaguardas Tecnológicas assinado e ratificado com os EUA não poderíamos viabilizar a venda dos serviços de lançamento pelos motivos por mim apontados no artigo, já que eles brecariam junto ao cliente a negociação inviabilizando a médio e longo prazos a operacionalidade da empresa nesse mercado.
Por que o IAE? Simplesmente porque é a única instituição brasileira que tem competência, experiência, conhecimento, infra-estrutura e respeitabilidade internacional para atuar nessa área de foguetes e tecnologias associadas. O INPE não trabalha com foguetes, não tem competência para isso, nem experiência, nem conhecimento e muito menos infraestrutura. O INPE é uma instituição que trabalha nas áreas de pesquisas meteorológicas, pesquisas atmosféricas, pesquisas astronômicas e desenvolvimento de satélites e de tecnologias associadas.
Abs
Duda Falcão
Opa!
ResponderExcluirA segunda resposta ficou clara. Estamos completamente dependentes na área de foguetes de um instituto de pesquisas militar. OK.
Já a primeira, você esclareceu a necessidade. OK, reconheco que precisamos disso para entrar no mercado internacional (na verdade Americano, que controla todos os outros). Mas o que exatamente de forma resumida é esse acordo de salvaguardas? Do que exatamente estaremos abrindo mão ao assiná-lo?
É isso que não está claro.
Olá Marcos!
ResponderExcluirIsso dependerá dos interesses americanos e da negociação ser bem conduzida ou não pelo negociadores brasileiros. Entretanto a mesma não é fácil, devido mais ao Congresso americano do que o próprio governo do Obama. Mas á verdade é que se ela não for feita, o melhor é esquecer toda essa história de participar do mercado de lançamento de foguetes comerciais e nos concentramos em lançar nossos próprios foguetes e satélites, evitando assim um desastre comercial anunciado. Em outras palavras, sem acordo, nada feito.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Bom, apenas para dar um sentido mais prático para às minhas dúvidas, cito dois artigos daqui mesmo:
ResponderExcluirO primeiro sobre a não ratificação da tentativa de aderir às Salvaguardas em 2000, e o segundo sobre um modelo de separação Ministerial entre os programas espaciais, o que para nós aqui, evitaria boa parte dos problemas que enfrentamos hoje.
Mas enfim, vamos adiante assim mesmo. Esse projeto (se é que podemos chamar assim) da ACS, do jeito que está, simplesmente não tem o menor cabimento.
É isso.
Não acho que acabar com a ACS vai resolver o problema do programa espacial brasileiro. Nem acho que esse acordo com a Ucrânia seja o melhor do mundo, na minha humilde opinião o problema Brasileiro é cultural. Quantos prêmios Nobeis nos temos? Quantos nomes nacionais contribuíram para as grandes invenções e descobertas que mudaram o rumo da humanidade?.O Brasil é um país de políticos e advogados, O fracasso nos lançamentos do VLS atrasou o PEB em décadas, O brasileiro só se impressiona com o sucesso, Por isso eu acredito que se tivermos um lançador mesmo que estrangeiro colocando no espaço nossos satélites e executando missões com sucesso vai trazer a atenção do publico para o PEB e por consequência dos políticos que só pensam em votos.
ResponderExcluirDaniel e PessoAll,
ExcluirRealmente, é uma luta inglória... Vi a algumas horas no jornal regional daqui uma reportagem informando que o custo da "reforminha" no Maracanã, que já estava na casa de 1 bilhão de reais, vai aumentar ainda mais, pois quem vencer a licitação "emergencial" para administrar esse elefante branco, vai ter que gastar mais cerca de 700 milhões para demolir o parque aquático e a pista de atletismo (que hoje fazem parte do complexo), construir ali um mega estacionamento e reconstruir os dois do outro lado da rua num terreno que hoje é do exército.
Com esse tipo de "cultura" em que se gasta mais de um bilhão e meio de reais na reforma de um estádio enorme que dificilmente será totalmente ocupado, e se corta o orçamento do PEB até o osso, fica muito difícil acreditar que as coisas possam, algum dia, mudar para melhor...
Lamentável.
Concordo com os pontos transcritos. Não estou seguindo o programa ainda a tanto tempo, então a melhor colaboração que posso dar é apoiando a petição e, claro, assinando.
ResponderExcluirNão sei se é uma boa ideia, o Brasil começou a fazer pesquisas na área espacial antes que muitos países que hoje são potências espaciais. Até agora o Brasil não conseguiu colocar um satélite por conta própria. Falta verba, infra-estrutura, falta mais pesquisa, mais engenheiros, mais técnicos, etc. Parece que existe um convênio com universidades brasileiras e ucranianas para formar tais profissionais - acho que esse acordo com a Ucrânia pode render bons fruto no futuro ao Brasil.
ResponderExcluirConvenios universitários não temos somente com a Ucrânia. O ITA, por exemplo, tem convênios com ótimas universidades de tecnologia como o MIT. É bom lembrar que em principio os mestrandos brasileiros vindos da Ucrânia estão sendo canalizados diretamente para o projeto ACS. Se houver uma distribuição de conhecimentos para estudantes brasileiros quanto ao modelo de construção do Cyclone, isso poderia ser uma mais valia, mas sem a transferencia de tecnologia acho que vai ser dificil. No máximo haveria uma colaboração para o tal projeto do Cyclone-5, mas isso levaria anos (se é que sairá esse projeto).
ExcluirGostaria de saber NO QUE poderia esse acordo entre universidades brasileiras e ucranianas dar frutos. O Brasil, na verdade, parece estar saindo por baixo em todos esses acordos. As vezes penso que seria melhor somente prepararmos nossos técnicos em convenios com universidades exteriores; unirmo-nos com algum pais com uma agencia espacial de peso (como a Russia) com fins de conseguir alguns modelos básicos; para daí procurarmos seguir nosso próprio caminho com nosso próprio programa.
Infelizmente o Ciclone 4 já nasceu ultrapassado, uma tecnologia que utiliza propelentes extremamente tóxicos........todos os países estão abandonando esta solução, a ESA aposentou o Ariane 4 por conta disto.
ResponderExcluirOs russos tinham grande interesse de lançar as Soyuz de Alcântara, mas depois do papelão brasileiro, construiram a rampa de lançamento na Guiana Francesa......os russos propuseram o desenvolvimento conjunto do Angara....nossos ilustres governantes ficaram em cima do muro e tomaram uma decisão "política ($$$$)" o Angara está em teste na Coréia do Sul.
A ACS não tem competitividade, nunca vai competir com a SpaceX........o Brasil não precisa da ACS.
Miraglia
www.edgeofspace.org
Grande Eng. Miraglia!
ResponderExcluirObrigado pelo seu comentário e pela coragem de expor o mesmo publicamente assinando-o. Uma opinião embasada com a sua é uma grande contribuição para essa luta e concordo contigo em gênero, número e grau. Entretanto, não acredito que essa empresa seja descontinuada antes que sua operacionalidade fique insustentável politicamente, e assim sugeri uma reformulação na mesma que pelo menos nos trouxesse algum benefício. Mas vamos lá, a luta continua e se Deus quiser, haveremos de vencê-la.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Bom,
ResponderExcluirComo se pode ver já nos primeiros comentários, ainda há um desconhecimento do assunto, e mesmo alguns não entenderam a proposta. É claro que ninguém é contra acordos entre universidades para qualificar profissionais. Nem está se propondo a simples extinsão da empresa, mesmo porque todos nós querendo ou não somos sócios dela.
O que se pretende, ao menos é o que eu entendi, é uma revisão do acordo, que do jeito que está só beneficia a Ucrânia, e além disso, não tem a menor chance de competir no mercado internacional.
Me parece que são dois pontos principais: 1 - mudar os combustíveis e consequentemente os motores do foguete para uma solução menos tóxica. Isso, técnicamente é complicado, talvez o Miraglia possa explicar, mas seria praticamente um foguete novo, acho que só a estrutura externa seria aproveitada, pois esses combustíveis tóxicos são hipergólicos, e os motores são bem diferentes...
2 - Transferência de tecnologia e fabricação. Ora do jeito que está, nós, o povo, estamos financiando postos de trabalho altamente especializados na UCRÂNIA! o que não faz o menor sentido. Um acordo no mínimo justo, seria um planejamento para fabricar 50% dos foguetes aqui.
Agora, se nada disso puder ser feito, aí sim, até como investidores que somos, o melhor é interromper o prejuízo, se não, cada vez fica pior...
Duda e Miraglia, é com vocês.
Grande Abraço a todos.
Olá Marcos!
ExcluirNa realidade o Eng. Miraglia está certo, ou seja, o melhor seria dar um basta nesse desastroso acordo. Entretanto não acredito que isso seja possível politicamente falando, sendo assim, o mais viável é tentar uma modificação no acordo que venha trazer algum benefício ao Brasil. Por isso apresentei minhas sugestões e espero que o leitores também possam contribuir com outras.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Olá Duda,
ResponderExcluirEu tenho acompanhado seu blog há algum tempo e já participei de algumas discursões.
Concordo plenamente com a petição e acho que deveríamos levar isso a diante. Gostaria que considerasse para tanto o seguinte site de petição comunitária. Muitos políticos, artistas e a comunidade mundial como um todo estão de olho nele, o que o faz uma poderosa ferramenta para causas como a nossa.
http://www.avaaz.org/en/petition/?hp
Espero que isso ajude!
Abraço.
Olá Carlos!
ExcluirO problema no momento é quem formulará esse documento? Não tenho experiência com isso e espero que o nosso leitor Marcos Ricardo se proponha a fazê-lo com a contribuição de todos os leitores, para que então possamos iniciar uma campanha de divulgação na busca pelo apoio necessário para mudarmos toda essa situação. Assim é que não pode continuar ou será melhor dar um basta nesse acordo.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Um acordo com Ucrânia poderia ter um beneficio muito grande para programa espacial brasileiro, lembrando que a Ucrânia abrigava na época soviética um dos principais polos de produção de tecnologias espaciais, eles tem know-how na área, algumas criticas é que eles são muitos dependentes de componentes de produção russa,dos veículos lançadores de origem ucraniana,o Dnepr na verdade é um ICBM convertido em lançador tenho quase certeza que não é mais fabricado, estão reaproveitando os ICBM desativados, Zenit é o mais promissor mas é exclusividade da Sea Launch, empresa que esta mal das pernas,o Cyclone-4 quem frequenta o blog já conhece , é tem no projeto chamado Mayak tem poucas informações disponível,todos estes lançadores usam motores de fabricação russa, apenas o Zenit é mais ecologicamente correto usando querosene como combustível, os outros usam hidrazina.
ResponderExcluirA impressão que passa é que a Ucrânia não tem muito foco, esta atirando pra todo lado.
Esse acordo sobre ACS como esta eu não concordo, vai trazer mais atraso para o PEB.
Abraços.
Eu também sou contra esse acordo entre o Brasil e Ucrânia pois o brasil não esta ganhando nada de transferência de tecnologia e esta financiando empresa que estava a beira da falência na Ucrânia
ResponderExcluirPessoAll,
ResponderExcluirPosso até tentar dar uma redação inicial para um documento nesse sentido.
Além da Avaaz que o Carlos mencionou acima, tem uma que eu julgo que se presta mais ao nosso objetivo que é a Petição Pública Brasil.
Cabe a nós agora, chegar a um denominador comum. Temos que ser bem objetivos. O documento precisa ser fácil de ler e entender. Precisa ter um parágrafo inicial justificando a petição, sem muitos termos técnicos se possível.
E depois as propostas.
Parece que já é ponto pacífico que parar o programa, mesmo que alguns julguem ser o melhor, é MUITO difícil, então vamos lá pessoal enriqueçam a discussão e postem aqui as propostas bem objetivas para tentar colocar esse projeto da ACS num rumo que seja minimamente benéfico para o Brasil.
O que manter? Caso dos convênios universitários por exemplo.
O que excluir? Combustíveis extremamente poluentes, claro.
O que alterar? Incluir alguma transferência tecnológica no acordo, sem dúvida.
Assim que tiver um primeiro esboço do documento, posto aqui.
Duda, seria bom colocar um link pra esse artigo lá junto com o do PEB...
Grande Abraço.
Duda, eu gostaria da sua opinião e do Miráglia sobre uma questão mais técnica. Vamos supor que a nossa petição seja levada em conta e que resolvam que não vão querer esses combustíveis tóxicos sendo lançados sobre as cabeças dos pobres Brasileirinhos...
ResponderExcluirÉ viável técnicamente para o pessoal da Ucrânia converter os motores para uso de Querosene com Oxigênio líquido? Se eles não tiverem conhecimento técnico e industrial para fazer esse tipo de motor, vai ficar complicado.
Eu não sei bem, mas parece que os motores para esssa duas combinações de combustíveis líquidos são completamente diferentes. Essa richa vem desde o tempo do Glushko e do Koroliev lembram?
Então, se efetuar essa mudança não for viável para o pessoal da Ucrânia, será que adianta esse esforço?
Esclareçam por favor.
Marcos e Duda,
ResponderExcluirNão entendo de motores para foguete, mas podem contar comigo para o que for necessário.
Abraços.
Caro Carlos!
ExcluirSe você puder ajudar o Marcos na formulação da Petição, seria de grande valia.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
A Yuzhnoye tem vários projetos interessantes que não utilizam propulsão hipergólica, que poderiam ser negociados com o Brasil.
ResponderExcluirOs motores hipergólicos, são menos suscetíveis à instabilidade de combustão e não necessitam de sistema de ignição,seus projetos acabam sendo mais simples. No passado o ácido nítrico (WFNA e o IRFNA) era utilizado como oxidante, o tetróxido de nitrogênio acabou sendo seu substituto, e a hidrazina e derivados o combustível. A Yuzhnoye tem banco de testes que poderia ser utilizado para teste do L75. A relação Brasil e Ucrânia pode ser muito melhor explorada, é uma questão dos "negociadores" terem o conhecimento técnico adequado, a decisão tem que ser técnica e não política.
Abraços
Miraglia
www.edgeofspace.org
Caro amigo Eng. Miraglia!
ResponderExcluirComo sempre a sua participação é de grande valia nos trazendo luz quanto a parte técnica que envolve essa área espacial. Entretanto amigo, perdoe-me discordar de você, já que na realidade a decisão é política, mas que poderia ser orientada tecnicamente se esses energúmenos ouvissem que entende do assunto, coisa que infelizmente não acontece.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
PessoAll,
ResponderExcluirFicou pronta a primeira versão do documento da petição.
Precisamos focar em simplicar e reduzir o seu tamanho. Quanto mais simples e fácil de ler melhor será.
Fico no aguardo de contribuições.
Grande Abraço.
Caro Marcos!
ExcluirEu gostei do conteúdo, mas seria bom também que algum leitor da área de educação colaborasse no sentido de criar uma sugestão que incluísse a formação de novos profissionais com a participação de universidades brasileiras e ucranianas (como já existe entre a UnB e uma universidade desse país) além de estágios tanto nas empresas ucranianas como também no IAE.
Além disso, apesar da opção de reformular o acordo ser a mais viável, politicamente e economicamente falando, não podemos descartar a possibilidade de os ucranianos não aceitarem renegociar o acordo. Assim sendo, sugiro que inclua na petição a opção do destrato com a parte ucraniana, caso eles sejam contrários a reformulação.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Duda e PessoAll,
ResponderExcluirConcordo, mas só lembrando. É uma petição pública, o pessoal tem que ler e entender rápido, para decidir se assina ou não. Quanto mais informações e mais opções pior, pois o pessoal vai olhar o documento muito extenso e não vai nem querer ler...
Eu já acho que essa versão precisa ser bem "enxugada" para ficar apresentável.
Sendo bem prático, o título da petição poderia ser algo como: "ACS, ou muda ou cancela.", o que já resolveria a segunda questão.
E afinal, será que os Ucrânianos tem cacife técnico para fazer as mudanças de combustível/motores pretendidas por nós? alguém sabe responder isso?
No mais, estou no aguardo de mais sugestões para a redação final.
Caro Marcos!
ResponderExcluirNão acho que o texto esteja grande e a minha sugestão quanto a formação de novos profissionais nas bases colocadas por mim é de fundamental importância pois fecha o ciclo das mudanças necessárias no acordo, além é claro da necessidade de deixar claro também que a outra opção seria o destrato incondicional do acordo, caso os ucranianos não aceitasse reformulá-lo. O problema é formular essa nova sugestão da mesma forma reduzida e explicativa como as outras que eu formulei. O ideal seria que alguém da área de educação fizesse isso.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Oi Duda (e Miraglia se estiver acompanhando).
ResponderExcluirComo você sabe estou envolvido num trabalho de documentação do PEB na Wikipedia, que me exige bastante pesquisa.
Numa dessas, à procura de outro assunto, acabei esbarrando com um artigo aqui do Blog sobre o foguete Argentino, onde você cita uma afirmação onde o Miraglia "lembra que o propelente sólido do nosso VLS também é altamente tóxico".
Ora, a carga útil do VLS é consideravelmente menor que a do foguete Cyclodine 4. Agora fiquei curioso.
Então na verdade estamos falando aqui em graus diferentes de toxidade. A título de comparação, quão tóxico seria um foguete usando a tecnologia do VLS que fosse capaz de colocar em órbita a mesma massa de carga útil do Cyclodine 4 ?
Eu não sei nem quais são os componentes do combustível sólido dos nossos foguetes, mas se estamos argumentando tão fortemente contra o Cyclodine pelo fato de também ser "altamente tóxico", para ser estritamente justos, precisamos no mínimo, fazer essa comparação teórica lastreados técnicamente, caso contrário, corremos o risco de a petição bater na mão de um químico, e ele dizer que um VLS teórico para a mesma carga útil seria mais poluidor que o Cyclodine.
Por favor esclareçam.
Olá Marcos!
ResponderExcluirNão se preocupe com isso. O grau de toxicidade do VLS-1, mesmo que ele fosse do tamanho do Cyclone-4 seria infinitamente inferior ao foguete ucraniano e a outros que tem no mercado.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
PessoAll,
ResponderExcluirFiz uma segunda revisão no documento.
Vejam aqui:
Mudancas-ACS-02
Agora o texto da 3a proposta ficou meio grande, mas em minha opinião, é o que resolve.
Fiquem a vontade para usá-lo como base para outras sugestões!
O documento é livre...
Grande Abraço.
Olá Marcos!
ResponderExcluirO terceiro paragrafo eu não concordo, não só por está fora da realidade devido ao custo, como também a meu ver está fora do proposito que foi definido para essa petição, além de não ter a mínima chance dos ucranianos aceitarem colocar dinheiro em um novo centro tecnológico tendo tanto o Brasil com a Ucrânia já uma infraestrutura montada.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Opa!
ResponderExcluirOlha ae a mixagem.
Mudancas-ACS-03
Melhorou?
Caro Marcos!
Excluir"* A efetiva participação do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e de seus parceiros (universidades e empresas brasileiras do setor espacial) no desenvolvimento conjunto do novo sistema de propulsão do foguete Cyclone-4 e de outras partes do foguete que forem de interesse do instituto, bem como no desenvolvimento de futuras parcerias que envolvam novos veículos lançadores e de suas tecnologias associadas".
Para mim é assim que tem de ser e nada ser alterado. O resto tá muito bom.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
PassoAll,
ResponderExcluirQualquer que seja a opção de petição na web, dois itens são fundamentais:
O título que tem que ser conciso e ao mesmo tempo explicativo, e o destinatário.
Para quem vamos endereçar essa petição?
Olá Marcos!
ExcluirSeria bom também colocar o nome da universidade ucraniana que a UnB já tem convênio para ficar mais explicativo. A universidade em questão é a Universidade de Dniepropetrovsky, tá ok?
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Olá Marcos!
ExcluirConcordo contigo e sugiro:
* ACS - Mudança Já ou o Fim do Acordo
ou
* ACS - Mudança Já ou o Destrato do Acordo
Quanto ao destinatário, creio que deveria ser direcionado diretamente a Presidência da Republica com cópia para o Congresso
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Vejam,
ExcluirNão entendo muito disso, mas como o Daniel comentou aqui, o Brasil de hoje é um País de políticos e advogados.
Tenho acompanhado aqui no Rio, os desdobramentos do "caso Maracanã", e parece que um procurador estadual "tomou as dores" da questão, e agora parece que vão embargar a demolição do que restou do museu do índio, e pode ser que ele venha a ser tombado (mesmo em ruínas).
Digo isso, porque o que estamos propondo deve ser contrário aos interesses políticos. Da Presidência acho que é certo, e talvez até do Congresso.
Daí pergunto: não existe uma figura no poder judiciário que defende os interesses do povo em relação ao governo? eu acho que sim, só não sei bem qual é. Se um cara desses se interessar pela causa pode provocar uma "marola" boa lá no planalto...
As vezes nos esquecemos que são 3 poderes. Se estamos lutando contra medidas de dois deles, só nos resta apelar para o terceiro.
Talvez esse seja o melhor destinatário para a nossa causa.
Alguém ajuda nessa área?
Abs.
Caro Marcos!
ExcluirExiste sim e esse órgão é o Ministério Público. Entretanto se eles tivessem interesse já teria feito algo e não se omitido até agora, apesar dos apelos da comunidade científica. É um Petição Pública e como vai ficar online sendo divulgada nas redes sociais e outros meios, se tiver apoio popular chamará a atenção da imprensa e quando a imprensa entra as coisas andam um pouco diferente.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Opa!
ResponderExcluirOlha ae a versão CTRL+C - CTRL+V e mais umas correções.
Mudancas-ACS-04
É isso?
Olá Marcos!
ResponderExcluirEm minha opinião está pronto, só precisando acrescentar o "S" na palavra "Mudança" no Titulo da Petição, fazer uma releitura para vê se não há erros e português e depois é mandar bala.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Bom, o "s" já tá lá.
ResponderExcluirEstou usando o corretor do Libre Office, podem ocorrer falta de "s", erros de concordância e outros que um corretor não pega.
Então PessoAll, é ler e me dar o OK para publicar.
Em princípio vai ser lá no Petição Pública Brasil mesmo.
É bom que vocês deem uma olhada por lá pra ver como funciona, ou se existe algo melhor por ai.
Grande Abraço.
Posso da uma idéia. A petrobrás, por exemplo, é obrigada a investir uma parte dos seus recursos em educação e outras áreas. Não conheço bem o que existe por detrás desses contrato com a ACS, mas não seria viável pedir que canalizassem uma parte dos lucros do projeto ACS para a formação de estudantes em ciência e tecnologia, e mesmo para o PEB em si?
ExcluirPorque talvez o mais provavel é que boa parte desse dinheiro vá para o bolso de políticos.
Olá Israel!
ResponderExcluirEssa ideia é boa, mas a meu ver não se aplica a essa petição da ACS e deveremos aproveita-la na próxima Petição, essa que será direcionada aos problemas do programa Espacial Brasileiro como um todo, tá ok amigo?
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Ok, então creio que a petição está pronta. Paz!
ResponderExcluirOi PessoAll,
ResponderExcluirSegue a última versão.
Mudancas-ACS-05
Abs.
Oi Duda,
ResponderExcluirParece que sumiram alguns posts daqui...
A última versão foi a "06".
Posso publicar assim mesmo?
Olá Marcos!
ResponderExcluirEu prefiro que você mande para o meu e-mail o link da Petição já postada no site para que eu possa formular uma chamada de convocação, tá ok? Depois postarei um link na coluna esquerda do blog para facilitar o acesso de todos.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
OK Duda, mas a última versão que eu tinha postado aqui era a Mudancas-ACS-06 !
ExcluirComo esse post sumiu, preciso de uma confirmação publicada de que esta é a versão acordada para publicação, para a segurança de todos, OK?
Além do mais, acabei de ver que faltava um acento agudo numa das palavras "número" que constam do texto. Acabei de corrigir...
Abs.
Olá Marcos!
ExcluirExiste um erro no final do quesito (1) da petição. Consta: "mais competitivo no mercado geoestacionário ao qual 'aquele' é direcionado" quando deveria ser "mais competitivo no mercado geoestacionário ao qual o "mesmo" é direcionado", ou então "mais competitivo no mercado geoestacionário para o qual "ele" é direcionado. Tá ok? O que houve? Na quinta versão estava certo, você modificou? Fora isso, não creio que exista mais erros e podemos postá-la. O tempo está correndo e precisamos agir logo.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Duda, eu não sei bem o que houve, mas aparentemente sumiram alguns posts daqui.
ExcluirDepois da versão 05, houve um post do Hugo Ataide, que gerou a versão 06 que é, esta sim a última, (fora do ajuste de um acento agudo)
Sobre esse email do Hugo Ataides, vou transcrever o trecho referente a esse ajuste que foi feito de forma proposital...
"A reformulação total do sistema de propulsão do foguete buscando não só soluções mais ecologicamente
corretas, mas também um aprimoramento da capacidade do foguete visando torná-lo assim mais
competitivo no mercado geoestacionário ao qual o mesmo é direcionado.
Correção: (...)foguete visando torná-lo assim mais
competitivo no mercado geoestacionário ao qual aquele é direcionado. Por mais que muita gente use (de forma errada), a palavra "mesmo" não pode ser usada para retomar um termo já citado."
Estou longe de ser um "expert" no assunto, mas a explicação dele fez todo o sentido.
Vamos agir sim, mas parece que houve uma perda de posts aqui, que prejudicou o andamento do assunto.
Verifique por favor, se tem como recuperar esses posts, pra mim, a última versão acordada foi a 06 !
Abs.
Olá Marcos e Duda,
ResponderExcluirA petição parece está pronta e foi bastante rápida! Não tive nem tempo de ajudar em alguma coisa, pois passei a última semana em uma campanha de medições de um novo receptor.
Em relação ao texto, esse está simples e direto com propostas audaciosas, mas que atendem perfeitamente ao propósito do PEB e ao propósito de um petição. Parabéns!
Desculpe se não ajudei muito, mas me deixem saber se ainda posso fazer algo.
Abraço.
Olá Carlos!
ResponderExcluirObrigado amigo pela suas palavras, reconhecimento e disposição em nos ajudar. Em breve postaremos a Petição, pois estamos ainda tentando resolver um problema que surgiu.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)