OPTO – Tecnologia Nacional no Espaço e Defesa
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria postada hoje (30/10) no site “www.defesanet.com.br“,
dando destaque a empresa brasileira “OPTO Eletrônica S/A”, grande referência da
tecnologia nacional nas áreas de Espacial e de Defesa.
Duda Falcão
COBERTURA ESPECIAL - BASE
INDUSTRIAL DEFESA - TECNOLOGIA
OPTO – Tecnologia Nacional no Espaço e Defesa
A empresa OPTO Eletrônica SA eleva a novos patamares a
tecnologia
nas áreas de espaço e defesa . é a principal fornecedora
de
optrônicos para as forças armadas brasileiras e
referência no ramo na América Latina
DefesaNet
30 de outubro, 2012 - 15:31 ( Brasília )
Fotos: OPTO
Ministro Amorim recebe detalhes dos técnicos da OPTO na visita do dia 22 de outubro |
A OPTO
recebeu, no dia 22 de Outubro, a visita do ministro da Defesa Celso
Amorim, acompanhado de uma comitiva do Ministério e de integrantes do Comando
da Aeronáutica. Os visitantes percorreram as instalações da unidade e
conheceram equipamentos produzidos pela companhia nas áreas médica,
aeroespacial e de defesa. “As contribuições da Opto para a sociedade brasileira
são extraordinárias”, afirmou o ministro.
Espaço
Os
integrantes do Ministério e oficiais foram recebidos pela alta direção da OPTO.
A visita teve como objetivo conhecer o segundo modelo de vôo da câmera de
imageamento para satélite MUX, que seguirá para a China e irá equipar o
satélite sino-brasileiro CBERS-4. A OPTO, empresa de tecnologia 100%
nacional, é a principal fornecedora de optrônicos para as forças armadas
brasileiras e referência no ramo na América Latina.
A câmera
de imageamento para satélite MUX, é considerada por especialistas
independentes, como um marco da engenharia nacional. Trata-se da primeira
câmera no gênero inteiramente desenvolvida e produzida no País. O equipamento,
feito na matriz da Opto, em São Carlos, coloca o Brasil entre os 10 países do
mundo a dominar a tecnologia de imageamento aeroespacial. De nome MUX (de
multiespectral), a câmera é destinada ao monitoramento ambiental e gerenciamento
de recursos naturais.
A MUX pesa
mais de 120 kg e é capaz de fazer imagens com 20 metros de resolução do solo, a
mais de 750 km de altitude. Desconsiderando a curvatura da Terra e as nuvens
(para exemplificar), seria como se, de São Carlos/SP, fosse possível enxergar
um ônibus em Brasília/DF. A faixa de largura imageada, extensão do território
visto em uma linha na imagem, é de 120 km de largura.
A primeira
câmera MUX foi enviada pela OPTO Eletrônica, à China, em março
deste ano. Ela irá equipar o satélite sino-brasileiro CBERS 3. O satélite CBERS
3 tem lançamento programado para novembro deste ano e será levado à órbita por
meio do foguete chinês “Longa Marcha”.
Foram
construídas versões sucessivas de protótipos, denominadas modelos de
engenharia, de qualificação e de voo (modelo final) da câmera MUX. O modelo de
qualificação, por exemplo, foi exaustivamente testado (como em provas extremas
de choque e vibração). O objetivo da bateria de testes e ensaios foi assegurar
que o projeto (e consequentemente o equipamento) suporta as cargas de
lançamento e as condições de temperatura, radiação e vácuo no espaço, além de
verificar se ele atende aos requisitos de envelhecimento e compatibilidade
eletromagnética com os outros sistemas do satélite, mantendo sempre o melhor
desempenho funcional.
O ministro
Celso Amorim demonstrou apreço pelas inovações produzidas dentro da companhia.
“A contribuição da OPTO, por todas as coisas que eu vi nas aplicações médicas,
na área de defesa, com o satélite de observação da Terra que nós temos em
parceria com a China, são contribuições extraordinárias. O que a OPTO faz é
estratégico para o País, sobretudo do ponto de vista da [área de] Defesa.”
Defesa e
Segurança Pública
Entre os
equipamentos produzidos pela Opto para a área de Defesa, estão as Espoletas
Ativas de Proximidade dos Mísseis Ar-Ar Piranha MAA-1 (homologado desde 1998),
do MAA-1B, e do Míssil Antirradiação MAR. Estes sistemas têm a função de
detectar a presença do alvo dentro do alcance da cabeça de guerra do míssil. A
Opto também desenvolveu a Óptica da Unidade de Apontamento e Guiamento (UAG) e
sistema de imagem termal (EITMSS, com uso de detectores refrigerados
criogenicamente) do Míssil Solo-Solo MSS-1.2, a pedido do Exército Brasileiro.
A empresa
integra ainda o projeto de desenvolvimento do Imageador Infravermelho (seeker)
do Míssil de 5ª. Geração A-Darter, competidor direto do AIM-9X (EUA), IRIS-T
(Consórcio Europeu) e do ASRAAM (Inglaterra). O projeto é fruto de uma parceria
entre o Brasil e a África do Sul. Há ainda o Monóculo Termal VDNX-1,
considerado um dos mais leves e compactos do mundo – podendo ser acoplado a
capacetes e vários armamentos –, indispensável no combate ao tráfico de drogas
em regiões de fronteira, por exemplo.
A área
Aeroespacial e de Defesa da OPTO conta com modernas instalações para montagem,
integração de subsistemas, realização de testes ópticos de precisão, além de
ampla gama de instrumentos para desenvolvimento de avaliações e validação de
sistemas optoeletrônicos embarcados, que asseguram a conformidade com os
padrões e protocolos mais rigorosos do setor.
Ao final
da visita, o ministro recebeu uma homenagem dos funcionários da companhia, por
meio de uma placa (afixada ao lado da Sala Limpa da empresa), e de uma
reprodução desta em miniatura, presenteada ao ministro.
Diretor da OPTO e Ministro Amorim descerram placa comemorativa da visita |
Fonte: Site www.defesanet.com.br
Comentário: Realmente a Opto é uma grande referência para
o Brasil, como era a AEL e a OPTOVAC, mas que foram adquiridas por empresas
estrangeiras após se beneficiaram por décadas de recursos públicos para desenvolver
suas tecnologias. Situação que constitui crime contra o patrimônio tecnológico do país
e que aconteceu com consentimento ou por omissão do governo brasileiro. E pior,
aparentemente ambas as empresas vem sendo tratadas pelo governo com o status de
empresas nacionais sem serem, o que abre para elas diversas portas. Por que
será leitor? Sinceramente torço e espero que isso não venha acontecer com a
OPTO.
No maximo ate ano que vem ela ja vai ser vendida para alguma empresa estrangeira, afinal, o pais todo se vende, sempre foi e sempre vai ser assim, enquanto elegermos asnos para governar o pais.
ResponderExcluirCabe tambem ao proprietario da OPTO, se for alguem com respeito ao avanço e desenvolvimento tecnologico do Brasil não irá se vender nunca.