Brasil e Rússia Alinhavam Cooperação na Área Científica
Olá leitor!
Denise Coelho
Ascom do MCTI
Segue abaixo uma notícia postada hoje (15/10) no site do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando que o Ministro
Marco Antônio Raupp e o embaixador da
Rússia no Brasil, Sergey Akopov, discutiram nesta quinta-feira (25), em
Brasília, novas possibilidades de cooperação na área de ciência e tecnologia
(C&T) e entre elas a cooperação espacial.
Duda Falcão
Brasil e Rússia
Alinhavam Cooperação
na Área Científica
Denise Coelho
Ascom do MCTI
25/10/2012 - 20:52
Foto: Augusto Coelho/Ascom do MCTI
A reunião Brasil-Rússia no MCTI
O ministro da
Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e o embaixador da Rússia
no Brasil, Sergey Akopov, discutiram nesta quinta-feira (25), em Brasília,
novas possibilidades de cooperação na área de ciência e tecnologia (C&T). A
reunião precede a viagem da presidenta Dilma Rousseff àquele país, prevista
para dezembro.
Participaram do encontro o secretário de Desenvolvimento
Tecnológico e Inovação do MCTI, Alvaro Prata, o presidente do Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, (CNPq/MCTI), Glaucius Oliva, a
chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do MCTI, embaixadora Carmen
Ribeiro Moura, e o diretor do Departamento de Temas Científicos e Tecnológicos
do Ministério de Relações Exteriores (MRE), embaixador Benedicto Fonseca Filho.
Akopov fez um relato dos eventos programados para os
próximos meses, com a participação de representantes brasileiros e russos, que
podem servir de ambiente para futuras negociações. Destacou o Fórum
Internacional sobre Desenvolvimento e Inovação, de 31 de outubro a 2 de
novembro, em Moscou, que terá a participação do secretário Prata, e a Reunião
da Comissão de Alto Nível Brasil-Rússia, a ser realizada em fevereiro, em
Brasília.
“A área de ciência e tecnologia é prioritária para o
nosso relacionamento bilateral. Temos muitos projetos e espero que, juntos,
possamos colocá-los em prática”, disse o embaixador, que apresentou ao ministro
brasileiro propostas de cooperação nas áreas de biotecnologia e energia solar.
Já Raupp manifestou o interesse do Brasil em desenvolver novas atividades de
cooperação, em especial, no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) e
nas áreas de satélites e de radiofármacos.
Articulações nos segmentos citados pelo titular do MCTI
devem ser feitas na viagem que ele pretende realizar à Rússia, nos dias 26 e 27
de novembro, acompanhado de representantes da Agência Espacial Brasileira
(AEB/MCTI) e da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen/MCTI). “Cabe a nós
nos esforçarmos para construirmos algo concreto nesses eventos”, comentou o
ministro.
O presidente do CNPq, Glaucius Oliva, falou da
importância de aprofundar o diálogo em torno da cooperação dentro do CsF. “Não
temos convênios assinados com a Rússia ainda e um dos obstáculos é a língua. A
Rússia tem instituições de excelência em muitas áreas”, afirmou. “É o momento
de aproveitarmos essa mobilização e a aproximação entre os dois países para
consolidar isso.”
Histórico da Cooperação
O marco inicial das relações brasileiro-russas no campo
científico e tecnológico é o Acordo de Estabelecimento da Comissão
Intergovernamental Brasileiro-Soviética de Cooperação Comercial, Econômica,
Científica e Tecnológica, assinado em 16 de abril de 1981. Em 1987, os dois
países acordaram o Programa de Longo Prazo, que tinha por objetivo desenvolver
a cooperação entre os dois países.
Dez anos depois, em 1997, Brasil e Rússia firmaram o
Acordo Básico de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica, como forma de
alavancar a cooperação na área espacial.
Em 2009, o novo Programa de Cooperação
Científico-Tecnológica visava ao desenvolvimento de ações bilaterais para o
período 2010-2012. Em 2010, representantes dos dois países firmaram o Plano de
Ação da Parceria Estratégica, cujo objetivo foi priorizar áreas de cooperação,
entre aquelas selecionadas no Programa de Cooperação 2010-2012.
O plano determina a intensificação da cooperação
científica e tecnológica. Além disso, o programa visa promover a cooperação
entre institutos de pesquisa e cientistas dos dois países nas áreas de
informação científico-tecnológica; metrologia; rede de cooperação tecnológica
HIV/Aids e física da matéria condensada, nanotecnologias, novos materiais,
biotecnologias, medicina, tecnologias da informação e comunicações, efeito do
meio ambiente sobre a saúde humana, física e matemática.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI)
Comentário: A verdade leitor é que jamais deveríamos ter
nos afastado dos russos para nos aproximarmos dos ucranianos, e com isso perdemos
uma década de grandes oportunidades. Oportunidade esta que foi aproveitada tanto
pela ESA em Kourou, como também pela Coreia do Sul, país este que nos próximos dias
estará lançando seu veículo lançador desenvolvido em parceria com os russos.
Quando lembro que no início da década passada (antes do acidente do VLS-1) o Ministério da Defesa (MD) estava
negociando com os russos para o aprimoramento do VLS-1 ou o desenvolvimento de
um novo lançador para ser lançado de Alcântara, fico doente de raiva só de lembrar
nessa figura nefasta, de..loide de carreira, conhecido pela sua incompetência
política e administrativa, que com o apoio
do humorista LULA colocou tudo a perder. Apesar de não duvidar da competência do
Ministro Raupp, pelo menos no que diz respeito a área espacial, sinceramente não acredito que seja
realizado algo realmente significativo, afinal, não é ele que dá a palavra
final, e quem dá, nem sempre cumpre. Lamentável!
Velho na boa, coloca o simbolo do PSDB no seu blog...
ResponderExcluirCaro Rodrigo!
ResponderExcluirNuma boa, nem do PSDB, nem do PT, nem do PMDB, nem do PSB ou de qualquer outro partido. Até porque no Brasil não existe partidos e nem ideologia política, o que existem são legendas, onde esses energúmenos se instalam como ervas daninhas visando o jogo de interesses e a luta pelo poder.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Quem acredita que essas "coisas" que andam por ai fazendo caixa dois de campanha (e esse é o menor dos males) como se fosse a coisa mais natural do mundo, são partido políticos, tá no mínimo sendo ingênuo.
ResponderExcluirA minha estratégia de voto (só pra não ficar anulando o tempo todo), já que sou obrigado a votar, é simples: voto no partido menos conhecido, porque lá tem mais chance de haver alguém bem intencionado, o que na atual circunstância, já é muito.
Voltando ao assunto em pauta, isso me faz lembrar de um livro que eu li a muito tempo sobre a luta secreta travada entre Russos e Americanos, correndo atrás "dos cabeças" do míssil V-2.
ResponderExcluirNuma frase, um general Russo resumiu tudo.
"Para nós, foi uma guerra de oportunidades perdidas".
Na época, os Russos SEMPRE, chegavam alguns poucos dias depois dos Americanos. Não conseguiram nenhum dos grandes cientistas, e muito pouco material pronto para uso.
Ficaram com uma boa quantidade de engenheiros e técnicos de segundo escalão, e as ruínas das fábricas, e mesmo assim, ganharam os primeiros rounds da "corrida espacial".
Agora, aqui, é a mesma coisa, só que por outros motivos...
UMA GUERRA DE OPORTUNIDADES PERDIDAS.
Muito a se lamentar.
Um off-topic. Lançamento do Naro-1 da Coreia do Sul previsto para hoje foi adiando devido um vazamento de gás hélio no sistema do foguete, mas creio que não seja por muito tempo, ja que os coreanos são mais "acelerados" é tem mais interesse do que certos Brasileiros no poder....
ResponderExcluirAbraços
Só por curiosidade, qual a chance que temos em fazer um novo acordo na área espacial com a Russia?
ResponderExcluirOlá Carlos!
ResponderExcluirChances existem se houver interesse, mas caso seja estabelecido, será que será cumprido? Da outra vez a oportunidade que surgiu e que era do interesse do Ministério da Defesa (MD) foi brecado por interesses políticos incompatíveis com os interesses da nação. Espero ter respondido a sua pergunta.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)